Segundo o “Logtech Report”, levantamento feito pela KPMG – rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory –, das 283 startups na área de logística mapeadas no Brasil, quase a metade (46,3%) é focada na questão de gestão da cadeia de suprimentos.
A pesquisa também apontou que 19% das logtechs são dedicadas a soluções de entregas; 12% são da área de logística reversa; 11,3% da gestão de estoque e armazenagem; e 11% na intermediação entre fornecedores, embarcadores e transportadores.
O estudo também identificou que majoritariamente as logtechs têm buscado melhorias em processos e etapas na gestão integrada de entregar produtos e insumos (23,7%), modernizar o gerenciamento de frotas (17,3%) e inovar na parte final da entrega (15,2%).
“O contexto da pandemia acelerou de forma significativa a transformação digital em todos os setores da economia. Com isso, exigiu-se também uma rápida resposta para as operações logísticas. Desta forma, as logtechs começam a exercer uma importante função, trazendo inovações e soluções inteligentes para atender toda a demanda”, explica o sócio-diretor e líder de Emerging Giants da KPMG, Robson Del Fiol.
Com relação à localização das startups de regulação no Brasil, a pesquisa mostra que 67,5% estão na Região Sudeste, enquanto 20,1% ficam na Região Sul, 7,8 % estão da Região Nordeste, 2,8% no Centro-Oeste e 1,8% na Região Norte.
Perfil dos sócios
Ainda segundo o estudo, a maioria das logtechs é composta por até três sócios, com idade entre 25 e 50 anos. Em relação ao gênero, há uma grande disparidade, já que 86,1% são homens, enquanto 13,9% são mulheres.