Fundo da Marinha Mercante aprova R$ 3,45 bilhões em financiamentos em 2016

20/01/2017

O FMM (Fundo da Marinha Mercante) finalizou o ano de 2016 com R$ 3,45 bilhões em financiamentos e R$ 409 milhões em incentivos pagos. Com isso, a frota mercante nacional passou a contar com mais de 119 novas embarcações construídas em estaleiros brasileiros.

O transporte hidroviário foi o segmento mais beneficiado pelo FMM no ano passado: 68% das novas embarcações financiadas e concluídas foram barcaças e empurradores para transporte por hidrovia, em especial milho e soja produzidos no Centro-Oeste e destinados à exportação. Ao todo, foram 81 novas embarcações, que facilitam, principalmente, o escoamento da produção pelos portos de Santarém e Belém (PA), uma alternativa aos portos do Sudeste.

A navegação por cabotagem também teve sua frota aumentada em 2016 pelo término da construção de cinco novos navios para o transporte de petróleo e derivados, bem como para o transporte de grãos.

Em relação aos recursos destinados pela legislação ao incentivo direto à construção de embarcações e reparos em estaleiros brasileiros, no ano de 2016 foram depositados R$ 409 milhões nas contas vinculadas das empresas brasileiras de navegação.

As empresas utilizaram, até setembro de 2016, o montante de R$ 142 milhões, dos quais 59% para construção de novas embarcações e reparos. O restante foi utilizado para o pagamento de parcelas de financiamento tomados anteriormente, pelas empresas de navegação, para construção de embarcações.

O Fundo de Marinha Mercante tem a finalidade de promover o investimento privado para o desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval no país. O fundo é a principal fonte de financiamento de longo prazo do setor e é administrado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

O FMM possui fonte própria de arrecadação que é o AFRMM (Adicional de Frete da Marinha Mercante), que incide basicamente sobre o transporte de cargas na navegação de longo curso (importação) que desembarca em portos brasileiros. A segunda fonte de receita do FMM advém dos pagamentos de amortização e juros dos financiamentos concedidos em exercícios anteriores.

Fonte: Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Compartilhe:
615x430 Savoy julho 2025
Veja também em Conteúdo
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado

As mais lidas

01

Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais
Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais

02

Demanda global por transporte aéreo de carga cresce 2,2% em maio, segundo IATA
Demanda global de carga aérea cresce 4,1% em outubro e marca oito meses de alta

03

Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg
Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg