No primeiro ano após IPO Sequoia divulga receita bruta de R$ 1,8 bilhão em 2021, aumento de 53%

14/03/2022

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A Sequoia Logística e Transportes S.A. (“Sequoia” ou “Companhia”; B3: SEQL3), líder no país em operações logísticas de e-commerce e tecnologia, divulgou na última semana os resultados do 4º trimestre de 2021.

A Receita Bruta registrada no período cresceu 32% em relação ao mesmo período do ano anterior chegando a R$ 539,2 milhões. No ano, o valor foi de R$ 1,8 bilhão, 53% a mais que o valor registrado em 2020.

Destaque para o crescimento de 44% do B2C no trimestre, que atingiu R$ 338,8 milhões. Já o valor anual chegou a R$ 1,1 bilhão, com crescimento de 81% em relação ao ano anterior.

O EBITDA Ajustado Ex-IFRS alcançou de R$ 53,0 milhões, expansão de 39% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado e R$ 140,7 milhões no ano de 2021, um crescimento de 57% em relação a 2020.

“Consideramos 2021 um ano que ficará marcado na história da Sequoia. Após um ano do nosso IPO, apresentamos resultados robustos em todos os segmentos que atuamos. Essa entrega consistente é fruto de um planejamento visando ao crescimento da Companhia, focado principalmente, na ampliação de nossa malha em todo o país, altos investimentos em tecnologia que conferem mais agilidade nas coletas e entregas, além de toda a cadeia sustentável que envolvem as operações” afirma Fernando Stucchi, CFO e IRO da Sequoia.

Crescimento B2C – Em 2021 a Sequoia registrou um crescimento de 81% da Receita Bruta no segmento B2C. No 4T21 o aumento em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 44%. De acordo com números da consultoria Neotrust, o segmento de e-commerce teve crescimento de 27% no faturamento e de 17% no número de pedidos em 2021, o que evidencia um crescimento da Companhia no segmento B2C bem acima do mercado. (3x superior ao mercado geral).

Esse crescimento, em parte, é impulsionado pelas soluções tecnológicas da empresa como a plataforma SFx (Shipping From Anywhere) para a entrega de pequenos e médios vendedores (Small and Medium Businesses — “SMB”), atingido mais de 7 milhões de entregas somente no 4T21.

Além da SFx a Companhia conta com: (i) a Drops, lançada no 3T21, que conta com pontos de pick-up e drop-off (“PUDOs”) e operação logística reversa, criando uma opção robusta e ágil para o first e last mile. (ii) a Frenet, plataforma de soluções digitais de frete, que passou de 13 mil sellers ativos em 2020 para 32 mil em 2021; (iii) e a Lincros, adquirida no final de 2021, é uma das líderes em SaaS para empresas de B2B, auxiliando grandes embarcadores do Brasil a serem mais eficientes nas operações de transportes.

Receita Operacional – As atividades da Companhia estão divididas em três categorias: transporte B2C, transporte B2B e serviços de logística.

No 4T21, a Receita Bruta da Companhia totalizou R$ 539,2 milhões, um aumento de 32%. Em 2021, a Receita Bruta atingiu R$ 1.808,9 milhões, evolução de 53%.

Mergers and Acquisitions (M&A) — No 4T21, as aquisições, principalmente, da Prime, Plimor e da logtech Frenet, com menor impacto, contribuíram com R$ 63,5 milhões na Receita Bruta. Ainda no trimestre, a Companhia adquiriu a logtech Lincros, uma das líderes em SaaS para empresas de B2B.

No ano de 2021, as aquisições da Direcional, Prime, Plimor e Frenet, combinadas, contribuíram com um incremento de R$ 411,9 milhões de receita.

Investimentos — O CAPEX desse trimestre totalizou R$ 11,6 milhões. No ano totalizou R$ 52,3 milhões, um crescimento de 47% em relação a 2020. Esse valor representou 2,9% da receita bruta.

Historicamente, os investimentos da Companhia são direcionados, em sua maioria, para a capacitação tecnológica no desenvolvimento de novos produtos e a automação das operações dos centros de distribuição, hubs e filiais, por meio da compra de 22 sorters para operação, dos quais 8 já foram instalados nas cidades de Betim, Blumenau, Campinas, Extrema, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Vitória.

ROIC (Return On Invested Capital) — O ROIC de 2021 atingiu 33,6%, 1 p.p. acima do apresentado no mesmo período do ano anterior. “Esse resultado reflete a capacidade da Companhia equilibrar o forte crescimento da operação, com o aumento da demanda por capital de giro, com o benefício do modelo asset light e o aumento em patamar superior do Lucro Operacional”, complementa Stucchi.

Agenda ESG — A Sequoia deu um passo importante no amadurecimento da agenda ESG no 4T21, com a conclusão de sua matriz de materialidade e definição dos pilares que são foco desta agenda: Emissões e Resíduos, Mobilidade, Comunidade e Motoristas Parceiros.

Foram definidas ainda quatro ambições até 2030: buscar a neutralidade de carbono; favorecer a mobilidade urbana sustentável nas cidades prioritárias; elevar o desenvolvimento humano no ecossistema da Sequoia e garantir segurança, desenvolvimento e trabalho justo aos motoristas parceiros.

“Temos trabalhado na definição das prioridades estratégicas, assim como nas metas e objetivos anuais. Nossa visão de futuro é tornar a Sequoia a melhor integradora logística com impacto socioambiental positivo”, acrescenta Diná Ribeiro de Carvalho, Diretora de Gente & Gestão e Sustentabilidade da Sequoia.

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