Meio ambiente ganha em dobro” é o mote da nova política comercial criada pela Jungheinrich para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. A cada substituição de uma empilhadeira contrabalançada a combustão por uma elétrica Jungheinrich EFG, 20 árvores serão plantadas pela companhia em parceria com a Associação Ambientalista Copaíba.
A ação promove o ganho ambiental tanto ao incentivar a troca das máquinas a combustão por elétricas, quanto pela ajuda no reflorestamento da Mata Atlântica. O número de mudas por máquina simboliza os 20 anos da Jungheinrich no Brasil, que serão completados em novembro deste ano, e estipula a compensação ambiental progressiva em longo prazo.
A Associação Ambientalista Copaíba é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que atua nas Bacias Hidrográficas dos rios do Peixe e Camanducaia, localizadas no sul de Minas Gerais e leste do Estado de São Paulo, em três áreas que se complementam: produção de mudas de árvores de espécies nativas regionais, restauração das matas nativas e sensibilização ambiental. Por isso, além de seu papel no reflorestamento, ela tem o caráter social por auxiliar os pequenos produtores locais.
“Estamos muito otimistas com essa ação da Jungheinrich, pois sensibiliza grandes empresas a pensarem de maneira diferente sobre a importância de se mudar a governança em prol do meio ambiente. A conta tem de ser feita para o longo prazo. Se uma árvore demora, em média, dois anos para atingir a sua maturidade, a redução do efeito estufa só é possível com uma cadeia de ações perenes e genuínas”, ressalta Flavia Balderi, secretária executiva da Associação Ambientalista Copaíba.
A campanha abrange tanto a venda quanto a locação das empilhadeiras contrabalançadas elétricas EFG séries 1, 2, 3, 4 e 5 com bateria de lítio ou chumbo ácido.
De acordo com a Jungheinrich, para compensar a emissão de CO2 de cada empilhadeira contrabalançada de 2,5 toneladas a GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) utilizando 1 cilindro de gás por dia e com uma vida útil estimada em 10 anos, é necessário o plantio total de 1.160 árvores.
“Queremos oferecer às empresas uma oportunidade adicional para contribuir na redução de emissões de gases de efeito estufa, o que também está em consonância com as boas práticas de ESG. Precisamos nos conscientizar que este compromisso com a redução da emissão de gases não deve estar restrito aos veículos de transporte rodoviário, mas precisa também ser estendido para o transporte interno das empresas”, explica Vigold Georg, vice-presidente da Jungheinrich para a América Latina.
O executivo ressalta ainda a situação do mercado brasileiro, que sente neste ano a retração da participação de mercado dos equipamentos elétricos. “Fazendo uma comparação com a Europa, enquanto hoje lá a participação dos equipamentos a combustão representa aproximadamente 18% do total de equipamentos de intralogística, no Brasil ainda gira em torno de 50%. Isto nos mostra que temos uma grande oportunidade na redução de emissões de gases, impactando positivamente no efeito estufa”, afirma Georg.
Todo plantio da ação de compensação ambiental promovida pela Jungheinrich é acompanhado por certificados atrelados a cada muda e, também, do SIPE (Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimento). Para isso, a Jungheinrich passa a ter uma área em seu nome aberta à visitação e onde o plantio é auditado. Os clientes, se desejarem, também poderão contribuir com o plantio de mudas adicionais ao projeto.
Veículos elétricos: vantagens
Em 2019, 97% do total de equipamentos produzidos pela empresa foram elétricos, com uma participação crescente de equipamentos com bateria de íon-lítio.
De acordo com Raphael Souza, gerente corporativo comercial, as empilhadeiras elétricas têm várias vantagens: não emitem ruído, fumaça, calor, nem vibrações. “Elas contribuem com o meio ambiente, reduzem os custos para a empresa e ainda requerem menos tempo para manutenção, o que significa mais tempo em operação. Além disso, a bateria de lítio dura três vezes mais e não demanda sala de baterias, podendo ser recarregada em curtos períodos”, ressalta.
O equipamento elétrico contrabalançado pode trabalhar na chuva, em locais abertos ou fechados ou área cascalhada, sendo ideal para interação com algum item de consumo humano, como alimentos e suas embalagens.
Falando em custo operacional, em um comparativo de base 100, uma empilhadeira a combustão de 2,5 toneladas custa 100, consome anualmente 29 de gás e tem um gasto de 216 em quatro anos. Uma empilhadeira elétrica de 2,0 toneladas custa 150, consome 1,7 de eletricidade e gasta 156,80 em quatro anos.
“O retorno de investimento na elétrica já vem no segundo ano. Olhar só para o custo puro induz a continuar com a combustão. Nós ajudamos o usuário a enxergar que os custos não são apenas de aquisição, é preciso levar em conta o combustível também”, explica Souza.
Com relação à manutenção, a empilhadeira a combustão demanda 3 vezes mais tempo que a elétrica, considerando 3.000 horas de operação por ano. “A manutenção também é mais simples e fácil. Deixar a máquina parada apenas por 12 horas, contra 36, significa deixar de investir em mais máquinas e, consequentemente, em combustível e manutenção”, expõe.
Logística reversa
Ao final do ciclo de vida dos produtos, tanto baterias de lítio quanto de chumbo ácido passam pelo processo de logística reversa gerido pela Jungheinrich.
Quando não são mais úteis como tracionárias, as baterias são utilizadas como estacionárias, servindo até mesmo como reservatórios para energia solar e/ou eólica. Após esgotar esse uso, geralmente em 15 ou 20 anos, elas são enviadas para empresas parceiras que são responsáveis pela reciclagem, como a Suzaquim. Além disso, também é dada destinação correta a fluidos, metais e outros materiais que compõem as máquinas da empresa.
No fim de 2020, a empresa recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a medalha de ouro da EcoVadis, plataforma que avalia anualmente 65 mil empresas de 160 países por suas práticas sustentáveis no setor de engenharia mecânica. A instituição reconheceu o compromisso da Jungheinrich com a proteção ambiental, aprimorada continuamente com a avaliação do ciclo de vida dos produtos de suas empilhadeiras.