GKO e RC Sollis mostram resultados de pesquisa sobre gestão de fretes em 2016

23/02/2017

*Por Carol Gonçalves

Preço é o atributo mais desejado pelos embarcadores quando contratam serviços de transportadoras, seguido de prazo de entrega, mostrando que em momento de crise, custo vem em primeiro lugar. Este é um dos resultados da pesquisa “Visão Gestão de Fretes Brasil 2016”, realizada pela GKO Informática em parceria com a RC Sollis.

A segunda edição do estudo, realizada com 100 embarcadores de distribuição nacional, com carga de alto valor agregado, embalada e predominantemente fracionada, mostrou que 39% deles gostaria de diminuir o número de transportadoras, contra 61% que disseram não. No ano passado, a pesquisa revelou que 60% queriam reduzir a quantidade de transportadoras. Na apresentação da pesquisa, realizada em São Paulo, na sede da Abralog – Associação Brasileira de Logística, Celso Queiroz, sócio-fundador da RC Sollis, disse que esse resultado significa que, em 2016, os embarcadores já fizeram essa diminuição, devido aos problemas econômicos do país.

Os principais problemas apontados pelos embarcadores com relação às transportadoras são: confiabilidade de prazo de entrega, com 63%, informação sobre posicionamento da carga, com 53%, oscilação na qualidade dos serviços durante o ano, com 50%, e alto preço dos serviços, com 46%. “Quando o embarcador aponta o prazo de entrega como principal problema, não quer dizer que se trata exatamente da entrega física, mas da falta da informação sobre essa entrega. Não adianta entregar e não informar o que foi feito”, explicou Ricardo Gorodovits, diretor comercial da GKO Informática.

A grande novidade desta edição da pesquisa foi a inclusão das transportadoras. Foram ouvidas 70 empresas que respondem por 5,5 milhões de toneladas movimentadas por ano e 15 milhões de entregas. Questionadas sobre como avaliam seu próprio atendimento, 61% consideram o nível bom, muito bom ou ótimo. Sobre reajuste de fretes, 48% revelaram que não conseguiram fazê-lo em 2016. Somente 33% obtiveram reajuste. Do total de reajustes, 26% foram abaixo da inflação.

“A relevância da pesquisa aumenta por ser publicada dois anos seguidos, e em um período de profunda transformação, quando as empresas precisam movimentar-se na direção da otimização de custos, nos ganhos de agilidade de seus processos e no melhor atendimento aos seus clientes”, declara Gorodovits.

Veja mais dados sobre o estudo na próxima edição da Revista Logweb.

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