Volume do setor de serviços cai 6,3% em novembro

15/01/2016

O volume do setor de serviços do país registrou queda de 6,3% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2014, informou nesta quinta-feira (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior retração da série histórica do indicador, iniciada em 2012. No ano, o índice acumula baixa de 3,4% e, em 12 meses, de 3,1%.

Todos os segmentos do setor de serviços analisados pela pesquisa mostraram taxas negativas, refletindo o estado da economia em geral.

Em serviços prestados às famílias, a queda foi de 6,6%; em serviços de informação e comunicação, de 4,4%; em serviços profissionais, administrativos e complementares, de 6,6%; e em transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 8,2%. Em outros serviços, de 7,4%.

No setor de transportes, o destaque negativo ficou com transporte terrestre (-13,8%). Cresceram, por outro lado, os volumes referentes a transporte aquaviário (15,6%) e transporte aéreo (11,3%). A atividade de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio apresentou queda de 6,2%.

O segmento de outros serviços caiu 7,4% em novembro, contra -13,8% em outubro e -9,9% em setembro. A variação acumulada no ano ficou em -8,9% e em 12 meses, -8,5%.

Variação nos estados

Frente a um ano atrás, cinco Unidades da Federação apresentaram taxas positivas de volume: Roraima (10,9%), Mato Grosso (5,9%), Rondônia (4,1%), Tocantins (2,4%) e Pará (0,5%).

As maiores variações negativas de volume foram observadas na Bahia (-17,9%), Amazonas (-15,0%) e Amapá (-14,7%).

Em termos regionais, analisando-se as atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, as variações positivas de volume foram registradas no Distrito Federal (5,0%), seguido de Goiás (3,2%) e Pernambuco (2,8%).

Minas Gerais não apresentou variação e as taxas negativas de volume foram registradas no Espírito Santo (-10,0%), Santa Catarina (-8,1%), Paraná (-6,2%), Bahia (-5,7%), Rio Grande do Sul (-4,4%), Ceará (-3,6%), Rio de Janeiro (-2,5%) e São Paulo (-2,4%).

Receita nominal

Na comparação entre novembro de 2015 com novembro de 2014, a receita nominal recuou 0,8%. No ano, de janeiro a novembro, a taxa acumulada ficou em 1,4% e, em 12 meses, 1,6%.

Fonte: Portal G1

Compartilhe:
615x430 Savoy julho 2025
Veja também em Conteúdo
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado

As mais lidas

01

Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais
Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais

02

Demanda global por transporte aéreo de carga cresce 2,2% em maio, segundo IATA
Demanda global de carga aérea cresce 4,1% em outubro e marca oito meses de alta

03

Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg
Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg