Wilson Sons apresenta novas soluções para o setor marítimo e portuário do Brasil e a cadeia logística global

01/03/2023

A Wilson Sons, maior operador integrado de logística portuária e marítima do Brasil, participa da Intermodal apresentando novas soluções para o setor marítimo e portuário do País e a cadeia logística global.

Com 185 anos e abrangência nacional, a companhia busca de forma permanente a adoção de novas tecnologias que contribuam para o desenvolvimento sustentável brasileiro. Em seu estande na Intermodal, a empresa irá trocar informações, estreitar relacionamento com stakeholders e apresentar seu portfólio diversificado.

Seus negócios incluem dois terminais de contêineres (BA e RS); 80 rebocadores (considerada a maior e mais potente frota do País); dois estaleiros no Guarujá (SP); 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira; duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (RJ); centro logístico alfandegado em Santo André (SP); e uma das maiores agências marítimas independentes do Brasil.

Ao longo da sua trajetória de quase dois séculos, a Wilson Sons vem apoiando o desenvolvimento do comércio global e, assim, colaborando de forma decisiva para a competitividade do Brasil. A companhia trabalha para otimizar a cadeia logística, essencial à economia e ao desenvolvimento sustentável do País, em que 90% do fluxo de comércio são transportados por rotas marítimas, correspondendo a cerca de 24% da economia brasileira.

É importante ressaltar que os portos e o transporte marítimo são também relevantes para a América Latina, sendo a base da economia mundial: 80% a 90% do comércio global utilizam o modal aquaviário. São US$ 5 trilhões em valor agregado dos produtos transportados.

“A inovação e a adoção de novas tecnologias fazem parte do DNA da Wilson Sons. Estamos muito felizes em voltar a participar do maior evento da América Latina, a Intermodal, oferecendo soluções que buscam tornar ainda mais eficientes e sustentáveis as operações do setor marítimo e portuário. Estamos de forma permanente buscando sempre o desenvolvimento sustentável de longo prazo orientado à criação de valor para os stakeholders”, afirma Arnaldo Calbucci, COO da Wilson Sons.

Ainda segundo ele, os dois terminais da companhia estão aptos a operar os maiores navios que navegam na costa brasileira. O Tecon Rio Grande (RS) é o mais automatizado do País, enquanto o Tecon Salvador acaba de bater recorde de produtividade no novo cais, Santa Dulce dos Pobres.

Já os novos rebocadores são os primeiros do Brasil com o padrão IMO TIER III estabelecido pela Organização Marítima Internacional. Com design inovador, são capazes de reduzir em até 14% as emissões de gases de efeito estufa, com impacto ambiental positivo, melhorando a qualidade do ar nos portos onde operam.

Nos estaleiros, 150 embarcações foram construídas e, atualmente, a empresa está em novo ciclo de construção de seis rebocadores mais sustentáveis.  

Dois já foram entregues em 2022, (WS Centaurus e WS Orion), três serão entregues em 2023 e o último em 2024.

A Wilson Sons também é mantenedora do Cubo Itaú, o mais relevante hub de inovação da América Latina, e lidera junto a outras empresas o Cubo Maritime & Port. A iniciativa tem como objetivo tornar as operações portuárias e transporte aquaviário de carga cada vez mais eficientes, seguras e sustentáveis. A companhia é ainda investidora minoritária em três startups, detentoras de tecnologias e soluções relevantes para a transformação digital de nossa indústria. São elas: a israelense DockTech (faz mapeamento do leito dos portos para tornar mais eficientes a navegação e a dragagem), a brasileira Argonáutica (com a ferramenta de calado dinâmico que otimiza a carga dos navios e a atracação nos terminais) e a britânica AlDrivers (conversão de veículos e maquinários convencionais, como caminhões, em equipamentos autônomos).

Para o diretor de Transformação Digital da Wilson Sons, Eduardo Valença, a Intermodal é uma excelente oportunidade de trocar informações, estreitar relacionamento, debater a inovação e mostrar como as empresas, no Brasil, estão trabalhando nessa agenda relevante. No dia 1º de março, o diretor participará do 1º Congresso Intermodal South America como debatedor no painel, que começa às 14h, sobre “O papel da tecnologia no desenvolvimento da indústria marítima e portuária nacional”.

Com mediação do CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, o painel terá ainda como debatedores Guilherme Rosetti (sócio-fundador da Argonáutica), Vinicius Patel (COO do Porto do Açu) e Mariana Yoshioka (diretora de Engenharia e Inovação da Hidrovias do Brasil).

“Vivemos um momento inédito do setor marítimo e portuário. Logo, precisamos aproveitar essa oportunidade e traduzir esse momento em ganhos de eficiência e uma atuação mais sustentável, promovendo o surgimento, o desenvolvimento e a proliferação de startups, com soluções de impacto para a nossa indústria”, explica Valença.

No dia 2 de março, Demir Lourenço, diretor-executivo do Tecon Salvador e do Centro Logístico Santo André (SP) da Wilson Sons, participará também do Congresso Intermodal como debatedor do painel, que se iniciará às 15h30m, sobre “Comércio internacional na pós-pandemia: as percepções dos operadores logísticos em relação às mudanças nas cadeias de produção”.

Mediado por Marcella Cunha (diretora-executiva da ABOL), o painel teria ainda como debatedor Daniel Salcedo (diretor comercial da Brado). Lourenço ressalta que a Wilson Sons já investiu mais de R$ 900 milhões no Porto de Salvador, por meio do Tecon Salvador, sendo R$ 443 milhões apenas nos últimos dois anos, que foram influenciados pela pandemia.

Com alto padrão de eficiência tecnológica, operacional e de segurança, o terminal é líder no Norte e no Nordeste em operações de importação e exportação, se destacando entre os 10 terminais mais produtivos do Brasil, por onde transitam cargas de diversos segmentos, como algodão, frutas, fertilizantes, celulose, derivados de cacau, carnes, açúcar, arroz, café, pneus, eletrônicos e produtos químicos.

“O Tecon Salvador tem uma posição central no litoral brasileiro e proximidade com rodovias e aeroportos, conectando as regiões Norte e Nordeste ao comércio global, estando, inclusive, apto a operar os maiores navios porta-contêineres, New Panamax, uma tendência mundial”, afirma Lourenço.

Compartilhe:
615x430 Savoy julho 2025
Veja também em Conteúdo
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado

As mais lidas

01

Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais
Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais

02

Mercedes-Benz do Brasil e Grupo Tombini lançam projeto de valorização de motoristas
Mercedes-Benz e Grupo Tombini lançam projeto de valorização de motoristas

03

Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg
Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg