Terminal de Cargas do BH Airport tem nova configuração

14/03/2018

Por Carol Gonçalves

A BH Airport Cargo, área de logística de Cargas da BH Airport (concessionária do Aeroporto Internacional de BH), está entre as expositoras da Intermodal. A novidade apresentada é a nova configuração do Terminal de Cargas, que recebeu uma série de investimentos que incluíram a expansão em 100% na área de exportação e 40% na área de importação; a instalação de duas novas câmaras refrigeradas além das duas já existentes, que ampliaram a capacidade de armazenagem para 3.350 m³; nova área para cargas domésticas, que permite sinergia entre as operações internacionais e nacionais, além de um prédio anexo exclusivo para sediar todos os órgãos anuentes (Anvisa, Receita Federal, Receita Estadual e MAPA/Vigiagro) e duas novas portarias com rigoroso controle de acesso e segurança 24 horas para a movimentação de cargas internacionais e domésticas. Estes investimentos capacitam a BH Airport a obter a certificação OEA (Operador Econômico Autorizado) com benefícios para todos os envolvidos da cadeia logística.

Segundo Peter Robbe, gestor da BH Airport Cargo, as perspectivas para este ano são muito boas. “Com as obras, oferecemos tempos de liberação mais rápidos, maior segurança, agilidade e vantagens competitivas aos clientes.”

A avaliação do Peter Robbe é que o uso do modal aéreo doméstico, principalmente nos setores de alto valor agregado tem crescido, em razão da segurança e agilidade. “O Aeroporto Internacional de BH tem uma vantagem competitiva muito grande para atender esses segmentos, em razão da sua localização estratégica em relação aos principais centros consumidores do País”, afirmou.

Em 2017, a BH Airport Cargo registrou em relação ao ano anterior um crescimento de 18,7% no volume de cargas domésticas transportadas pelo Aeroporto Internacional de BH, que atingiu 13,8 mil toneladas. Na movimentação de cargas internacionais, o crescimento foi de 2%, em comparação com 2016, totalizando 9,4 mil toneladas de cargas transportadas, principalmente pelos setores de fármacos, biotecnologia e Ciências da Vida (FBCV), com 22% de participação, eletrônicos (14%), aeroespacial (11%), automotivo (9%), mineração (8%), ferroviário (4%) e diversos (33%).

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