Segundo estudo da DHL, e-commerce crescerá 17% ao ano no Brasil, até 2021

16/12/2019

Para identificar as tendências do e-commerce em mercados-chave da região, bem como oportunidades, desafios e como a logística pode ajudar a acelerar seus resultados, a DHL, líder mundial de transporte expresso e logística, desenvolveu um estudo sobre o comportamento do setor em toda América Latina. Segundo o material, a previsão é que o e-commerce cresça, anualmente, 22% até 2021, em toda a América Latina, índice similar ao do Brasil, com uma expectativa de crescimento de 17%, ficando atrás apenas do México, com 25%.

A pesquisa divide a região em três segmentos: mercados maiores, como Brasil e México, que são a porta de entrada para muitos players de e-commerce; os de médio porte, como Colômbia, Argentina, Chile e Peru; e os menores, localizados na América Central e no Caribe. Os dois últimos oferecem um potencial significativo para o crescimento do comércio eletrônico cross-border, entre países, com capacidade para estocar produtos e atender à várias localidades de forma rápida e com baixo custo.

Esses dados reforçam que a América Latina deve ser a próxima para a fase de revolução do e-commerce. “O setor continua relativamente em desenvolvimento na região, por isso ainda há espaços para os varejistas estabelecerem uma base e para os operadores de logística os apoiarem, construindo cadeias de suprimentos para um e-commerce eficiente”, afirma Matthias Heutger, chefe global de Inovação e Desenvolvimento Comercial da DHL.

As empresas que se conectam emocionalmente ao consumidor final têm o poder de sucesso em suas vendas online. Os grandes players costumam abrir caminho, facilitando a transação on-line para consumidores e vendedores, permitindo que as tecnologias vinculem vários aspectos da venda digital, enquanto as mídias sociais se tornam cada vez mais importantes para influenciar as decisões de compra.

A logística, entretanto, ainda é um dos principais desafios para um crescimento mais dinâmico na América Latina. De acordo com a pesquisa, dentre os principais problemas estão: os entraves e a lentidão do desembaraço aduaneiro, congestionamentos e infraestrutura abaixo do ideal para entrega no last mile, além da complexidade dos processos de logística reversa para devoluções.

O último item listado é apontado como um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento do segmento, devido aos altos índices de trocas e a falta de lucro e rentabilidade quando isso acontece. Nos Estados Unidos, algumas categorias, como moda, possuem taxas que chegam a 50% nas lojas online, enquanto as unidades físicas respondem por 9%. Já no Brasil, as devoluções respondem por 25% das compras totais, sendo o volume mais alto da região.

Para contornar estes problemas, a pesquisa apresenta cinco elementos-chave que compõem um centro de distribuição regional eficaz: zona de livre comércio, infraestrutura eficiente de portos e aeroportos, regulamentação comercial e aduaneira favorável aos negócios (como os retornos cross-border), conhecimento específico de logística de e-commerce e a cooperação entre indústrias – com comerciantes, fornecedores de tecnologia e logística trabalhando em sincronia.

No Brasil, as três unidades da DHL se complementam para cobrir a cadeia do e-commerce de ponta a ponta, com soluções customizadas e eficientes. Para DHL Express, o e-commerce é uma das quatro principais tendências globais e por isso faz parte da estratégia corporativa até 2025. “Continuaremos a investir em diferente recursos e áreas, o destaque dá-se a tecnologias para flexibilizar as entregas diretamente aos consumidores finais, atendendo diferente necessidades de entrega, sem aumentar o custo logístico” Patrícia Starling, diretora de Comercial e Marketing da companhia para o Brasil.

No trecho internacional, para cargas acima de 500 kg, a DHL Global Forwarding oferece embarques aéreos e marítimos, nos modelos carga fracionada (LCL) ou completa (FCL). Destaque para o serviço Miami Multimodal Express (MMEX) que movimenta cargas da China para o Brasil utilizando diversos modais, o que propicia um tempo de trânsito menor e custos competitivos. A companhia ainda auxilia aos varejistas a realizar o desembaraço aduaneiro de carga, tanto no Brasil como internacionalmente.

A DHL Supply Chain, especializada em armazenagem e distribuição, trabalha com a solução de e-fulfillment, que gerencia toda a logística entre compradores, o marketplace e os vendedores online. Essa unidade é responsável pela gestão do maior projeto logístico de e-commerce na América Latina e trabalha com outras soluções de transportes e distribuição omnichannel B2B.

Para conferir o estudo na íntegra, acesse: logistics.dhl/ecom-latam

Compartilhe:
615x430 Savoy julho 2025
Veja também em Conteúdo
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado

As mais lidas

01

Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais
Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais

02

Demanda global por transporte aéreo de carga cresce 2,2% em maio, segundo IATA
Demanda global de carga aérea cresce 4,1% em outubro e marca oito meses de alta

03

Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg
Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg