Além disto, os participantes desta matéria especial apontam as consequências da escolha errada e também indicam os lançamentos de suas empresas.
Bastante usados na movimentação interna e nos pátios, as rodas e os rodízios fazem parte dos mais diversos tipos de equipamentos.
Mas, para que os resultados sejam satisfatórios, é preciso considerar vários fatores na hora de escolher as roda e os rodízios (Veja ao lado). Caso contrário, serão vários os problemas a serem enfrentados.
“Como consequências da escolha errada das rodas e dos rodízios podemos citar o mau funcionamento do equipamento e, consequentemente, a quebra dos rodízios”, diz o gerente nacional de vendas da Colson do Brasil (Fone: 41 3888.7555), Valdir Formagio.
Lourival Caseiro, supervisor de vendas – Divisão Rodas e Rodízios da Rod-Car® – RCG Indústria Metalúrgica (Fone: 11 2145.8508), enumera uma série de consequências da escolha errada: interfere na vida útil dos próprios produtos; dependendo da aplicação, poderá ocorrer parada na linha de produção por quebra de roda ou rodízio; poderão ocorrer acidentes, se mal especificados: em manuseio de equipamentos pesados ou mesmo em carrinhos com produtos de intensa movimentação, exemplo: comboio de carrinhos que alimentam linha de produção de uma indústria automobilística; mau funcionamento em casos de usos inadequados, como ambientes que requeiram roda ou rodízio para altas temperaturas, baixas temperaturas com umidade, presença de produtos químicos, pisos irregulares com obstáculos que possam causar danos aos rodízios; dificuldades de tirar o carrinho da inércia, quer seja por peso ou até mesmo pelo diâmetro da roda inadequado, podendo gerar problemas de saúde para o operador.
“De fato, o item primordial na escolha do produto é a segurança do operador, se o produto errado for escolhido ele poderá sofrer danos a curto ou longo prazo. Em curto prazo, pois o rodízio pode, por exemplo, quebrar se a carga for maior do que ele suporta e pode ferir o operador ou, em longo prazo, pois se o operador está colocando mais força do que deveria para empurrar um carrinho por conta da utilização da roda errada, ele pode vir a ter problemas nas costas no futuro. Uma roda errada utilizada em temperaturas extremas pode derreter por exemplo, causando danos ao equipamento”, completa Liliane Schioppa Soriani, gerente de marketing da Schioppa Rodas e Rodízios do Brasil (Fone: 11 2065.5200).
Conservação
Por outro lado, para conservar as rodas e os rodízios, diversas medidas precisam ser tomadas.
Formagio, da Colson do Brasil, avisa que para prolongar a vida útil dos rodízios é recomendado fazer a lubrificação frequentemente das pistas de esferas e dos rolamentos das rodas, o que reduz o desgaste e melhora o funcionamento dos rodízios. “Alem da lubrificação dos rolamentos, também é fundamental não colocar mais carga do que o rodízio pode suportar”, completa Liliane, da Schioppa.
Já Lourival, da Rod-Car®, fornece várias dicas para conservação.
Por exemplo, na questão uso, ele sugere evitar sempre: soltar cargas de forma brusca no equipamento; grandes impactos sobre os rodízios, especialmente quando houver manuseio da carga com empilhadeira; empurrar o equipamento com as lanças da empilhadeira, se os rodízios fixos não estiverem posicionados no sentido de rolagem; colocar o carrinho em movimento com os dispositivos de freio acionados; sobrecarga; distribuição irregular de carga sobre o equipamento; choques e colisões; transitar sobre degraus ou obstáculos; deixar o carrinho estacionado por longo período com a carga transportada; acionar dispositivos de freio e/ou travamento de cabeçote com o carrinho em movimento; estacionar carrinhos utilizando dispositivos de freio e/ou travamento em rampas com inclinação superior a 3º; e limpar a roda ou rodízio com produtos quimicamente agressivos.
Quanto à manutenção, o supervisor de vendas da Rod-Car® diz que “é preciso realizar inspeções com uma determinada frequência, considerando a severidade de uma aplicação.”
Como regra geral, ele sugere inspecionar: dispositivos de freios, acessórios e rodízios (intervalo de no máximo três meses); e a integridade do produto, elementos de fixação e lubrificação (intervalo de no máximo seis meses).
Ainda tem mais. Lourival sugere verificar: danos na estrutura do equipamento que poderão prejudicar a correta fixação da roda ou rodízio; se os elementos de fixação estão ajustados; integridade da roda ou rodízio (desgaste, deformação, folgas, batimento, oxidação, corrosão, etc.); eficiência dos dispositivos de freio e de travamento; limpeza; e lubrificação das partes móveis.
Novidades das empresas
Sobre as novidades das empresas, Formagio, da Colson do Brasil, aponta o desenvolvimento de rodízios para absorção de impacto na linha automotiva e rodízios com designer inovador na linha de móveis hospitalares.
No caso da Rod-Car®, as novidades incluem rodas e rodízios para diversas aplicações, como altas e baixas temperaturas, ambientes úmidos ou com presença de produtos derivados de petróleo e rodas resistentes à abrasão, produzidas com núcleo de alumínio e revestidas em poliuretano moldado.
“A Schioppa apresentou três lançamentos em 2017: o rodízio triplex, desenvolvido para ambientes que exigem manobras em pequenos espaços; a série GMW, que é pequeno, suporta altas cargas, possui alta resistência e durabilidade; e o freio FPD, freio pedal duplo que é mais reforçado, mais compacto e mais ergonômico”, finaliza Liliane.