Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Estudo de Caso 17 de setembro de 2020

Novos contextos tecnológicos e organizacionais no setor de logística no Brasil e seus impactos ocupacionais

Ao longo das últimas décadas, as mudanças estruturais, tecnológicas, produtivas e organizacionais têm afetado o mundo do trabalho e provocado uma reestruturação significativa dos fluxos produtivos. Este fenômeno tem como pano de fundo o acelerado desenvolvimento tecnológico visando ao aumento da produtividade e da competitividade e à constituição de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e seletivo. Isso pode ser observado pelas mudanças verificadas desde o modelo fordista até os atuais sistemas flexíveis de produção.

Para tratar das questões relacionadas às possíveis mudanças em perfis ocupacionais e educacionais, o Observatório Nacional SESI/SENAI/IEL aplica o Modelo SENAI de Prospectiva, que tem como uma das linhas de atuação prever a necessidade futura de mão de obra qualificada na indústria.

Os resultados do Modelo possibilitam uma melhor preparação das instituições de formação profissional na oferta de mão de obra especializada, bem como uma orientação às empresas em seus processos de contratação, reduzindo os efeitos negativos trazidos por sua ausência, especialmente nas fases de crescimento econômico, no qual sua intensidade é maior. No Modelo, a necessidade de mão de obra qualificada é considerada nas seguintes dimensões:

  • Identificação de mudanças prováveis no perfil da ocupação;
  • Identificação de mudanças prováveis na oferta de educação profissional (cursos regulares e de requalificação).

No presente artigo apresentam-se os resultados do Modelo para o setor de logística, o qual se deu por meio da realização de um painel de especialistas, que reuniu representantes do meio produtivo (empresas) e acadêmico (universidades e professores do SENAI).

 

  1. Modelo SENAI de Prospectiva

2.1) Introdução

Para as instituições de formação profissional, o uso de metodologias prospectivas permite que elas tenham uma considerável vantagem competitiva, visto que tais metodologias permitem que seus tomadores de decisão conheçam, antecipadamente, a demanda por mão de obra qualificada. Isso possibilita uma melhor preparação das instituições na oferta de tal mão de obra, reduzindo os efeitos negativos trazidos por sua ausência, especialmente nas fases de crescimento econômico, no qual sua intensidade é maior. Além disso, a antecipação de possíveis mudanças nos setores estudados pode vir a gerar uma série de serviços tecnológicos a serem ofertados pela instituição.

Para identificação das futuras mudanças ocupacionais, o Modelo é estruturado por um conjunto inter-relacionado de atividades metodológicas de caráter prospectivo, as quais estão baseadas em conhecidas ferramentas prospectivas.

As informações geradas pelo Modelo podem servir de orientação para o desenvolvimento de atividades futuras nos campos da modernização tecnológica e organizacional, de educação profissional e atualização de recursos humanos. Deste modo, o Modelo SENAI de Prospectiva possibilita analisar, de forma integrada, a dinâmica dos setores produtivos e as diversas formas para melhor atuação das instituições de formação profissional.

A figura 1, a seguir, mostra esquematicamente o fluxo de atividades do processo prospectivo do Modelo voltado para identificação das demandas futuras por formação profissional.

Figura1

 

3) Resultados Obtidos

No presente estudo, a aplicação das atividades de prospectiva do Modelo se deu por meio da realização de surveys junto a especialistas representantes do meio produtivo (empresas) e acadêmico (universidades e professores do SENAI). A pesquisa se baseou na aplicação de questionários e temas previamente concebidos, além do estabelecimento de regras específicas de trabalho. Durante as etapas do survey, buscou-se a interação entre os especialistas participantes, para alcançar um determinado grau de consenso, por meio da análise e sugestões das informações de cada especialista sobre os resultados gerados pelos outros. Foram estudadas as seguintes ocupações: Técnico em Logística, Controlador e Programador de Produção e Operador de Logística Portuária. Além dessas ocupações, o Modelo identificou o Técnico Especializado em Logística 4.0 como um (novo) profissional que será demandado nos próximos anos pelas empresas do setor.

 

3.1) Prospectiva Tecnológica para o setor brasileiro de logística

A prospectiva de difusão tecnológica utilizou, como base para as discussões dos especialistas, uma lista prévia de tecnologias emergentes, isto é, de baixo grau de difusão (aquisição e uso) no setor logístico brasileiro (a lista apresentada não exclui outras tecnologias apresentadas e discutidas pelos especialistas participantes consultados). O objetivo principal da prospectiva foi definir, para os próximos 5, 10 e 15 anos, as possíveis tecnologias emergentes que serão utilizadas pelas empresas brasileiras do setor. A seguir são apresentados os resultados, de acordo com a seguinte escala: não irá se difundir, até 10% do mercado, 11 a 30% do mercado, 31 a 50% do mercado e 51 a 70% do mercado.

quadro1

 

3.2) Prospectiva organizacional para o setor brasileiro de logística

Neste estudo, a prospectiva objetivou identificar a difusão de estratégias e ferramentas gerenciais nas empresas que compõem a cadeia produtiva do setor nos próximos 5, 10 e 15 anos. Para tal, os especialistas responderam baseados em fatores organizacionais pré-estabelecidos.

quadro2

 

3.3) Impactos Ocupacionais

Matriz de impactos ocupacionais

Após a identificação do possível contexto tecnológico e organizacional futuro para o setor de logística, os especialistas analisaram os impactos que cada tendência tecnológica e organizacional teria sobre um determinado grupo de ocupações, as quais foram determinadas pelo SENAI como aquelas prioritárias para atualização de seus perfis profissionais. Nesta etapa, os especialistas preencheram a denominada matriz de impactos ocupacionais. Nesta matriz busca-se identificar o grau de impacto de cada uma das principais tendências tecnológicas e organizacionais em um grupo pré-estabelecido de ocupações. As concepções de alto e baixo impacto foram assim estabelecidas:

Baixo impacto – Quando o uso da tecnologia ou o estabelecimento da estratégia ou ferramenta organizacional não afeta fortemente as atividades, conhecimentos, habilidades e capacidades da ocupação. Normalmente a ocupação se adéqua facilmente à nova tecnologia ou mudança organizacional.

Alto impacto – Quando o uso da tecnologia ou o estabelecimento da estratégia ou ferramenta organizacional afeta fortemente as atividades, conhecimentos, habilidades e capacidades da ocupação. Normalmente a ocupação necessita passar por um processo de atualização de perfil e formação.

 

Habilidades, Capacidades (aptidões) e Conhecimentos

Após a identificação de quais tendências terão maior impacto sobre as ocupações estudadas, os especialistas consultados detalharam as possíveis mudanças em seus respectivos perfis profissionais. A seguir são apresentadas as principais tendências de maior impacto das ocupações estudadas, bem como as habilidades, capacidades (aptidões) e conhecimentos que ganharão mais importância nos próximos anos para cada ocupação estudada perante as tendências de maior impacto.

 

Técnico em logística

Tendências de difusão tecnológica e organizacional que mais impactarão a ocupação

  1. Uso, pelas empresas industriais e suas áreas de logística, da internet industrial das coisas (IIot) para controle da produção e para a área de logística.
  2. Uso, pelas áreas de logística das empresas industriais e empresas de logística, do gerenciamento “inteligente” durante a adoção e implementação dos Sistemas de Gerenciamento dos Armazéns (WMS).
  3. Uso, pelas áreas de logística das empresas industriais e empresas de logística, de “Sistemas de Transporte Inteligente” (ITS).
  4. Uso, pelas áreas de logística das empresas industriais e empresas de logística, da tecnologia Blockchain.
  5. Oferecimento, pelas empresas de logística, de serviços fifth-party logistics (5PL).
  6. Adoção, pelas empresas de logística, de Data Analytics e Big Data Logistics.
  7. Implantação, pelas empresas de logística, do conceito de Logística Elástica.
  8. Uso, pelas empresas de logística, de Chatbots e Robôs Colaborativos (Cobots).
  9. Implantação, pelas empresas de logística, do conceito de Logística Compartilhada.
  10. Implantação, pelas empresas de logística, do conceito de Logística Verde.
  11. Estratégias de comercialização baseadas no oferecimento de serviços inovadores.
  12. Estratégias de posicionamento no mercado baseadas em liderança por diferenciação.

Tabela1 - Habilidades demandadas

Tabela2 - Capacidades

 

Conhecimentos4 demandados ao técnico em logística que aumentarão de importância nos próximos anos

  • Gestão de Custos; Gestão Estratégica; Gestão de Pessoas; Gestão de Qualidade e Processos; Gestão de Projetos.
  • Organização de Arquivos; Teoria Geral da Informação; Classificação de Documentos; Processo de Aquisição de Materiais; Técnicas de Recuperação de Informação; Processos de Disseminação da Informação; Organização e Métodos.
  • Aplicação prática da ciência da engenharia e de tecnologias. Envolve os princípios técnicos, procedimentos e equipamentos para o projeto e a produção de bens e serviços.
  • Normas Técnicas; Administração Pública; Organizações Internacionais; Instituições Governamentais Específicas; Direito Ambiental.
  • Estrutura e conteúdo de uma língua inglesa, incluindo o significado e a grafia de palavras, regras de composição e gramática.
  • Planejamento, Projeto e Controle de Sistemas de Produção; Planejamento de Instalações Industriais; Gerência de Produção; Processos de Fabricação.
  • Marketing de Serviços; Qualidade em Serviços; Negociação; Gestão de Serviços.
  • Noções de Psicologia do Trabalho e Organizacional; Relações Interpessoais; Processos Grupais e de Comunicação.
  • Construções (foco planejamento de novos armazéns/layout).
  • Probabilidade e Estatística; Cálculo e Análise; Lógica Matemática.
  • Noções de Ciências Contábeis; Microeconomia; Macroeconomia; Estudo de Viabilidade de Projetos.

 

4 – Neste estudo, considerou-se o conhecimento explícito, que é definido por Nonaka & Takeuchi (1997) como sendo “o conhecimento transmitido por vias formais e sistemáticas, facilmente codificado por fórmulas, símbolos, normas e especificações. São facilmente difundidos pelos sistemas atuais de comunicação”.

 

 

Controlador e Programador da Produção

Tendências de difusão tecnológica e organizacional que mais impactarão a ocupação

  1. Uso, pelas empresas industriais e suas áreas de logística, da internet industrial das coisas (IIoT) para controle da produção e para a área de logística.
  2. Uso, pelas áreas de logística das empresas industriais e empresas de logística, do gerenciamento “inteligente” durante a adoção e implementação dos Sistemas de Gerenciamento dos Armazéns (WMS).
  3. Uso, pelas áreas de logística das empresas industriais e empresas de logística, de “Sistemas de Transporte Inteligente” (ITS).
  4. Implantação, pelas empresas de logística, do conceito de Logística Elástica.
  5. Implantação, pelas empresas de logística, do conceito de Entrega antecipada.
  6. Estratégias de posicionamento no mercado baseadas em liderança por custos.
  7. Estratégias de posicionamento no mercado baseadas em liderança por diferenciação.
  8. Estratégias de comercialização baseadas no oferecimento de produtos inovadores.
  9. Estratégias para atração, identificação, desenvolvimento e retenção de talentos baseadas na existência de programas de desenvolvimento de carreira e programas de capacitação e aprendizagem.
  10. Estabelecimento de ações e programas de responsabilidade empresarial que racionalizem e otimizem o uso de utilidades e a reciclagem de seus produtos após o uso.
  11. Estratégias de comercialização baseadas no oferecimento de serviços inovadores.

 

Tabela3

Tabela4

Tabela5

Conhecimentos demandados ao controlador e programador da produção que aumentarão de importância nos próximos anos

  • Linguagem de programação/algoritmo
  • Modelagem e Simulação Computacional
  • Machine Learning
  • Automação e Robotização
  • Programação e reprogramação do fluxo produtivo
  • Sistemas de Cibersegurança
  • Lean Manufacturing
  • Manufacturing analytics
  • Internet Industrial das Coisas
  • Realidade Virtual e Realidade Aumentada
  • Aplicativos de software de inteligência artificial
  • Gestão estratégica
  • Administração da produção, armazenagem e fluxo logístico interno (intralogística)
  • Marketing de serviços, negociação e gestão de serviços
  • WMS e sistemas afins de gerenciamento de armazém/estoques
  • Administração de custos e financeira
  • Logística reversa/verde, economia circular e gestão ambiental
  • Procedimentos e rotinas administrativas, fluxo de processo e atividades

 

Operador de Logística Portuária

Tendências de difusão tecnológica e organizacional que mais impactarão a ocupação

  1. Uso, pelas empresas industriais e suas áreas de logística, da internet industrial das coisas (IIot) para controle da produção e para a área de logística.
  2. Uso, pelas áreas de logística das empresas industriais e empresas de logística, do gerenciamento “inteligente” durante a adoção e implementação dos Sistemas de Gerenciamento dos Armazéns (WMS).
  3. Uso, pelas áreas de logística das empresas industriais e empresas de logística, de “Sistemas de Transporte Inteligente” (ITS).
  4. Oferecimento, pelas empresas de logística, de serviços fifth-party logistics (5PL).
  5. Adoção, pelas empresas de logística, de Data Analytics e Big Data Logistics.
  6. Implantação, pelas empresas de logística, do conceito de Logística Elástica.
  7. Uso, pelas empresas de logística, de Chatbots e Robôs Colaborativos (Cobots).
  8. Implantação, pelas empresas de logística, do conceito de Logística compartilhada.
  9. Estratégias de posicionamento no mercado baseadas em liderança por diferenciação.
  10. Estratégias de comercialização baseadas no oferecimento de soluções (produtos + serviços).
  11. Estratégias de comercialização baseadas no oferecimento de serviços inovadores.
  12. Ferramentas para o processo de tomada de decisão baseadas na identificação de tendências tecnológicas (prospectiva tecnológica).
  13. Estabelecimento de ações e programas de responsabilidade empresarial que minimizem os riscos à saúde e segurança do consumidor ou cliente de seus produtos e serviços.

 

Conhecimentos demandados ao operador de logística portuária que aumentarão de importância nos próximos anos

  • Linguagem de programação/algoritmo
  • Modelagem e Simulação Computacional
  • Machine Learning
  • Automação e Robotização
  • Programação e reprogramação do fluxo produtivo
  • Sistemas de Cibersegurança
  • Lean Manufacturing
  • Manufacturing analytics
  • Internet Industrial das Coisas
  • Realidade Virtual e Realidade Aumentada
  • Princípios e métodos da utilização de Tecnologia Wearable.
  • Conceitos de smart cities.
  • Operações utilizando veículos aéreos não tripulados
  • Big Data

 

Tabela6

tabela7

Tabela8

Técnico especializado em logística 4.0

De acordo com os especialistas consultados, a difusão das tecnologias associadas à logística 4.0 demandará um profissional especializado neste tema, que terá as seguintes atribuições em seu perfil profissional:

Principais Atividades

  • Analisar grandes bases de dados
  • Estabelecer a intraelasticidade das logísticas
  • Configurar Dashboards ou Andons específicos
  • Padronizar embalagens e transportes
  • Roteirizar mesas de fretes
  • Escrever inventários cíclicos
  • Identificar tendências tecnológicas
  • Analisar dados para definir prioridades
  • Interpretar CFOPs
  • Interpretar e aplicar a teoria de filas e eventos consecutivos

 

Principais conhecimentos que serão demandas ao novo profissional

  • Softwares de modelagem 3D ou visualização de desenhos
  • Teoria de filas e eventos consecutivos
  • Geometria básica e de sólidos
  • Excel, Access e Minitab
  • Gestão de risco (matriz impacto vs. probabilidade)
  • Legislação tributária e aduaneira e políticas comerciais de âmbito internacional, nacional e regional
  • Composições com estruturas e embalagens autoamarráveis e autotravantes
  • Médias, desvios padrão, probabilidades, análises gráficas, equações de correlação, CEP, DOE e análise de séries históricas.
  • Flutuações de demanda ao longo do tempo, efeito chicote e conceitos de MURA do lean production
  • Desdobramentos de metas e paretos de causas
  • Business modeling process (BMP)
  • Fluxogramas em raias
  • Leitura e interpretação de desenhos técnicos e modelos 3D
  • Embalagens padronizadas
  • Sistemas de Simulações e modelagem operacional
  • Curva ABC, GUT, matriz de priorização

Quandro3

 

 

  1. Considerações finais

Os resultados obtidos pelo Modelo SENAI de Prospectiva reforçam algumas tendências apresentadas para o setor de logística para os próximos anos. A difusão das tecnologias de automação e digitalização, auxiliando a consolidação dos conceitos de logística 4.0, trará ao setor brasileiro de logística um considerável aumento de produtividade e eficiência. Contudo, para que de fato o setor consiga utilizar de forma plena as novas tecnologias e se adequar aos desafios organizacionais postos, é necessário um processo cuidadoso de adequação e formação profissional.

Os impactos ocupacionais, resultado da análise da influência das tendências nas rotinas dos profissionais de logística, mostram, por exemplo, um técnico em logística que deverá desenvolver habilidades relacionadas à aplicação, isto é, o uso de conceitos matemáticos e científicos em uma nova situação, bem como de avaliação (fazer julgamentos) e criação.

Assim como o técnico em logística, as adequações de perfis profissionais em setores altamente dinâmicos, tanto do ponto de vista tecnológico como organizacional, serão uma constante. A aplicação de ferramentas de prospectiva que objetivam identificar tais mudanças de forma proativa é fundamental para que a mão de obra não seja um obstáculo ao uso adequado das novas tecnologias.

 

  1. Especialistas Consultados

A aplicação do Modelo SENAI de Prospectiva contou com a participação de 12 especialistas, os quais participaram nas diferentes etapas do processo, oferecendo a este estudo seus diferentes pontos de vista sobre o futuro do setor e as possíveis mudanças ocupacionais. É importante ressaltar que o Modelo SENAI de Prospectiva, como metodologia prospectiva, parte do pressuposto de que o futuro é incerto e imprevisível, mas que pode ser explorado a partir de um horizonte aberto de múltiplas possibilidades e percepções. Logo, o que se buscou não foi prever o futuro, mas estabelecer um possível futuro tecnológico, organizacional e ocupacional para o setor baseado na percepção de um grupo de especialistas.

 

Marcello José Pio

Especialista de Desenvolvimento Industrial responsável pelos estudos de prospectiva do Observatório  Nacional SESI/SENAI/IEL

 

Referências Bibliográficas

LAZZAROTTO, Elizabeth Maria. Competências essenciais requeridas para o gerenciamento de unidades básicas de saúde. 2001. 140f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka; Criação de Conhecimento na Empresa; tradução de Ana Beatriz Rodrigues, Priscila Martins Celeste; Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal