Movimat apresentou soluções integradas para todo os elos da logística, com destaque para a multimodalidade

15/10/2015

Um evento que oferece soluções integradas para a logística, conectando os diversos modais, fomentando negócios e palco de discussão dos rumos do setor. Foi desta forma que se concluiu a MOVIMAT – Salão Internacional da Logística Integrada 2015, realizada de 15 a 17 de setembro último, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP.

Em sua 30ª edição, o evento, tradicionalmente reconhecido pela atuação em intralogística, foi totalmente reformulado e passou a oferecer soluções para todos os elos da logística, com destaque para a multimodalidade e e-commerce com a presença de mais de 200 marcas de serviços e equipamentos de transporte e logística, TI (software/RFID/Internet of Things), infraestruturas e condomínios logísticos, segurança (rastreamento/monitoramento) e intralogística (embalagem, armazenagem, automação, movimentação de carga, elevação, empilhadeira).

Além dos estandes das empresas, a edição de 2015 da MOVIMAT sediou a 19ª Conferência Nacional de Logística, promovida em parceria com a ABRALOG – Associação Brasileira de Logística, e teve atrações como a Ilha do Conhecimento, com palestras rápidas e gratuitas focadas em conteúdo técnico e educativo sobre logística com temas de tendências e inovação; Show Room MOVIMAT, onde o público pôde acompanhar a demonstração em tempo real de como os processos logísticos mais complexos funcionam em um ambiente industrial; e uma edição do Digitalize-ME, evento organizado pela ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico com palestras para estimular a cultura do empreendedorismo digital. Foram mais de 36 horas de conteúdo oferecido ao público.

Apresentamos a seguir algumas das empresas que participaram do evento.

Protechoque oferece novos produtos para intralogística

A Protechoque (Fone: 11 5021.5172), fabricante de produtos para condomínios, logística e reuso, está lançando seu novo protetor de docas metálico contínuo. Além desse produto, a companhia também traz ao mercado logístico uma cantoneira para proteção de cancela e um novo protetor lateral portapaletes. A companhia já está no mercado nacional desde 1996, mas iniciou sua trajetória através da linha de condomínio, com protetores de vagas de estacionamento, protetores de para-choques e limitadores de vagas, entre outros produtos. Já a linha logística se tornou uma área estratégica para a empresa, que aumenta a cada ano a quantidade de produtos oferecidos. O novo protetor de docas metálico contínuo, por exemplo, é uma aposta para melhorar a vida útil dos acabamentos das docas de expedição. “Hoje em dia temos uma proteção para doca de madeira, que é um produto frágil para aguentar o impacto dos caminhões. Com o revestimento em aço já não temos mais esse problema de quebra e substituição do protetor”, explica Washington Estoyanoff, diretor da Protechoque.  O protetor de docas metálico tem um contorno de aço e o interior com elastômero, ou seja, é composto por borracha expandida interna para amortecer as batidas. A capacidade de impactos, inclusive, é para caminhões de até 70 toneladas. A cantoneira para proteção de cancela também é revestida em aço na parte externa e elastômero na parte interna. As alturas do produto podem variar de 70 centímetros a um metro. Por fim, o protetor lateral portapaletes é considerado um produto versátil pela companhia. “Ele é indicado para o galpão que sofre muito impacto de empilhadeira. O protetor ‘esconde’ as primeiras colunas do trânsito, envolvendo uma longarina para o trânsito lateral”, complementa Estoyanoff. As medidas do equipamento, assim como no protetor de docas metálico, são construídas de acordo com a necessidade do cliente. Ainda para a intralogística, a Protechoque fabrica calço para caminhão, lombada metálica e protetor de para-choque para caminhões, entre muitos outros produtos. De acordo com o diretor da empresa, todos os produtos Protechoque possuem garantia de 36 meses. Mesmo assim, o pós-venda e o serviço de manutenção da companhia não costumam encontrar muitos problemas. Para a instalação dos equipamentos, quem fez as análises dentro dos armazéns dos clientes é uma equipe própria da Protechoque. Mesmo com 40% a menos de vendas de produtos do que em 2014, a empresa mantém o esquema de trabalho, com venda, instalação e manutenção. Todos os produtos são produzidos na fábrica da Protechoque em São Paulo, SP, no bairro do Jabaquara. Já o prazo de entrega costuma girar em torno de 20 dias.

Nacional Gás amplia atuação e investe no setor de movimentação de carga

A Nacional Gás (Fone: 0800 702 1200) está expandido seus ramos de atuação e o segmento de movimentação de cargas é um dos principais focos. A companhia possui atuação industrial, em agronegócio, serviços, residencial e comercial, além da logística. Nos últimos meses investiu em estar cada vez mais próximo do cliente logístico. A ideia é segmentar a companhia como referência de energia no setor de armazenagem e movimentação de cargas. Essa expansão é muito importante para o desenvolvimento do Brasil, de acordo com a analista comercial da Nacional Gás para o Sudeste e Centro-Oeste, Claudia de Paula, e com a coordenadora de comunicação nacional da empresa, Fabiana Valentim. “Gás é energia, gás é uma solução dinâmica para todo mundo. E, hoje em dia, entrar no setor de movimentação é consequência. Nós temos todo um trabalho de consultoria que identifica nas empresas a necessidade e, por isso, estamos cada vez mais na movimentação”, explica Claudia. “A ideia não é apenas fornecer o gás que serve de combustível para a empilhadeira, por exemplo, mas para toda uma fábrica”, complementa Fabiana.

Essa situação descrita pela coordenadora de comunicação da empresa é comum. O plano de expansão dos negócios da Nacional Gás prevê a entrada em um galpão ou centro logístico, por exemplo, com o gás para empilhadeira. De lá, o projeto é fornecer o gás para o chuveiro, a cozinha, os equipamentos de produção, entre outras aplicações. Por outro lado, a análise de capacidade e espaço físico é muito importante nesta situação. “Geralmente é possível instalar um tanque grande, pois os armazéns são grandes, mas isso não é regra. Nós trabalhamos com clientes que não têm esse espaço, mas há solução também. Instalamos uma carreta com o tanque do lado de fora do armazém e também atendemos bem o cliente”, revela Claudia. Já os contratos são todos através do comodato. Os produtos são emprestados até o fim do vínculo e substituídos, caso seja necessário, mas sempre voltam à Nacional Gás. A companhia faz parte do Grupo Edson Queiroz e é uma das quatro maiores distribuidoras de GLP do Brasil. A participação de mercado da Nacional Gás está em 19%, incluindo todos os setores de atuação, e com liderança nas regiões Norte e Nordeste do País. Essa apresentação “verde e amarela” da companhia também ajuda a possuir centros logísticos em quase todo o Brasil, incluindo bases em Cuiabá, MT, Belém, PA, Macapá, AP, e todos os Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

Por crescimento, H2xTech entra no mercado de iluminação de armazéns

A H2xTech Brasil (Fone: 11 3207.3782), subsidiária da H2xTech da China, é uma empresa especializada em fabricar iluminação em LED para vários tipos de ambientes. Seja por lâmpadas ou luminárias, o negócio da empresa engloba vários segmentos, como o logístico, que hoje é um dos principais no negócio da fabricante. A companhia está no Brasil desde 2011 e sua entrada nos galpões, centros logísticos e armazéns tem sido cada vez maior com o passar dos anos. A ideia da empresa é justamente essa, de ampliar sua área de atuação com um serviço que oferece inovação tecnológica, segurança e, principalmente, economia. “No mercado de logística, o importante é a economia.  E a energia é um custo que impacta muito no negócio. Se levarmos em conta uma operação que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, com luzes ligadas a todo tempo, o LED é muito mais econômico que a iluminação convencional”, explica o gerente comercial da H2xTech Brasil, Araan Ionai Silva. Mesmo sem contar os tempos de crise, a logística é um processo que quanto mais enxuto maior a receita da empresa. É com esse pensamento que a companhia investe em trocar as lâmpadas incandescentes por LED. Os gastos e a eficiência do LED são comprovados na conta de energia. Porém, a lâmpada de LED é reconhecidamente mais cara que as fluorescentes e incandescentes. Para a H2xTech, no entanto, isso também não é um problema. O retorno sobre o investimento é algo que a empresa tem planejado em seu processo de negociação. “Basta um estudo de viabilidade para entender os benefícios do LED no galpão. Se a empresa utiliza luz por bastante tempo, a iluminação por LED torna-se vantajosa”, completa o executivo. A produção das lâmpadas da H2xTech é 100% chinesa e exportada para o Brasil. A sede da empresa, inclusive, fica na cidade de GangDong, na China, e é de lá que os produtos são projetados, fabricados e despachados para a sede brasileira, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, SP. Em contrapartida, a representação no Brasil é garantida. A companhia atende todo o território nacional e projeta um sistema de iluminação inteiro funcionando em até dois meses e meio. Essa conta é uma média, já a troca total depende do tamanho do galpão e da quantidade de lâmpadas instaladas pelo cliente. De acordo com os cálculos da H2xTech, a iluminação da lâmpada de LED é bem superior à da luminária comum, o que resulta em uma redução de duas a três por LED. A empresa também oferece garantia de 3 e 5 anos para todas as linhas de iluminação. A H2xTech também está projetando crescimento de seu negócio no futuro. Hoje, a empresa atua nos mercados chinês e brasileiro, mas estuda o mercado americano e europeu. A empresa já tem até os selos de qualidade cobrados por estes futuros mercados. No Brasil, a fabricante estuda ampliar a planta em São Paulo e atender projetos maiores. De acordo com Silva, a empresa já tem feito alguns contatos para mudar a solução de substituição de lâmpadas. “Sempre falamos em substituir as lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por LED, mas nossa ideia é já construir um galpão ou armazém com o LED. Algumas construtoras estão colocando isso na ponta do lápis e analisando o que é mais eficaz. Em muitos lugares nós ‘vencemos’ essa disputa”, completa o gerente comercial.

Com GKO Plus e Autocarga, GKO Informática aposta em crescimento

Especializada em soluções de base tecnológica para logística, a GKO Informática (Fone: 21 2533.3503) está lançando uma novidade para seu software TMS, o GKO Frete. Trata-se do Autocarga, módulo que inova a organização das atividades de planejamento de embarque. O sistema já está disponível no GKO Frete e é gratuito para quem já utiliza o sistema da empresa. De acordo com o diretor comercial da GKO Informática, Ricardo Gorodovits, o novo procedimento visa diminuir as dificuldades do transporte contratado pelo embarcador, como distância, tráfego, condições das ruas, localização dos depósitos, restrições de circulação de veículos, entre outros empecilhos. “Ao terceirizar o transporte, o embarcador deseja se abstrair da complexidade existente na elaboração das viagens. O que importa é quanto pagará pelo serviço, se os produtos serão entregues íntegros na data esperada e se haverá falha na entrega”, destaca o executivo. A função Autocarga vem justamente para completar o TMS da GKO e deixar a gestão do transporte mais fácil para o embarcador. O sistema permite que o usuário simule um picking list de separação e uma relação de todas as viagens necessárias para entregar determinado produto. Também estão presentes no Autocarga parâmetros para evitar o uso de veículos com características físicas incompatíveis à entrega em um local, interrupções do transporte por barreiras fiscais e devoluções ou retrabalho provocadas por restrições no local de entrega. Por fim, o sistema também permite que os produtos estejam embalados ou paletizados conforme o combinado com o local de descarregamento. Já o GKO Plus, sistema lançado recentemente pela empresa, vem ao mercado como serviço complementar ao GKO Frete. Criado como um pacote de serviços em “nuvem”, o Confirma Fácil é uma destas soluções e apresenta três versões. A primeira é o Light, que projeta um ambiente B2B sem a necessidade de validade jurídica. Já o Confirma Fácil Audit permite que o entregador seja auditado na hora e no local da entrega.  E o último, a versão Full, integra o sistema com o governo, através do SEFAZ, utilizando a manifestação do destinatário e obtém validação jurídica no processo de confirmação de entrega. “Esperamos tornar esse um dos nossos principais produtos, pois é muito mais seguro e eficaz. Hoje, as empresas cobram o canhoto de entrega em papel, mas nossa ideia é digitalizar todo esse processo com o Confirma Fácil. É uma dificuldade mudar esse paradigma, porque há resistência das empresas, mas nós acreditamos nessa mudança”, completa o executivo da GKO. Apesar de o Brasil estar atravessando um momento delicado financeiramente, a GKO minimiza os efeitos. De acordo com Gorodovits, a crise não está afetando a companhia em 2015 e, até agosto deste ano, registrou lucro de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Dentro desse crescimento, o executivo destaca as boas ações que a GKO está tomando, como um pós-venda sólido e contratos maleáveis. “Temos um licenciamento dos nossos serviços para o cliente assim que ele assina o contrato. A parceria não tem data para acabar e contamos com uma equipe para sempre atender bem o embarcador. Nosso pós-venda é muito organizado, o que ajuda nessa manutenção de contratos e até na ampliação deles”, complementa. Atualmente, o maio setor contratante dos serviços da GKO é a indústria, até mesmo pelo alto número de transportadoras que os fabricantes contratam.

Com terceirização de funcionários, Logismax agiliza mão de obra logística

A Logismax (Fone: 11 2085.6277), empresa especializada em terceirização de mão de obra para atividades logísticas, está apostando na Lei da Terceirização. “Sem sentir” os efeitos da crise, a companhia está ampliando esforços para manter, ao menos, o mesmo patamar de 2014. Apesar do número de empregados direitos ter sido reduzido no operacional, a Logismax adotou a estratégia de movimentação de empregados entre os segmentos para não se retrair. Os clientes da companhia são os dos mais variados setores, mas sempre que há trabalho logístico, é a Logismax que coloca a mão na massa.

Atualmente, a empresa oferece empregados para indústrias – setor que é o maior cliente da empresa –, transportadoras, centrais de distribuição, condomínios empresariais e assessoria e consultoria. Nas transportadoras, no entanto, a Logismax não capacita motoristas de caminhão, apenas o pessoal de armazenagem, expedição e movimentação. “Não posso ter um caminhoneiro, senão eu vou concorrer com a transportadora. Eu não quero bater de frente com o meu cliente, e sim oferecer a terceirização de uma atividade que ele não quer fazer com funcionários próprios”, explica Otávio Frederico, CEO da Logismax. Segundo Frederico, o foco da Logismax é atuar no gargalo do cliente. A maioria das empresas quer, também, que o custo seja variável, ou seja, se há trabalho, o funcionário Logismax atua e o cliente paga por isso, caso contrário, não. A busca por uma equipe terceirizada geralmente acontece por pessoas já experientes. O CEO da companhia explica que o cliente não está interessado em saber como, mas quer funcionários trabalhando assim que o contrato for assinado. “Quando alguém nos procura, esse cliente não quer saber se tal funcionário sabe pilotar a empilhadeira, se o outro sabe embalar vidro. Ele quer a solução e nós trabalhamos para buscar no mercado os colaboradores que já saibam fazer essas atividades”, defende Frederico. Geralmente, os volumes de mão de obra são altos e as equipes dão conta do recado. Antes de oferecer o grupo de funcionários, a Logismax faz uma visita técnica no armazém para entender o perfil do contratante. Mesmo na “casa” do cliente, a supervisão das equipes é sempre da Logismax. Para não enfrentar problemas com o Ministério do Trabalho, a empresa loca um chefe por equipe in loco, além de um gerente, também Logismax, que faz visitas esporádicas aos pontos de trabalho. Atualmente, a companhia conta com cerca de 370 funcionários, entre o operacional e o administrativo. Mas este número deve subir até o fim do ano, quando a sazonalidade eleva o quadro em, ao menos, 70 novos funcionários. Para efeito de comparação, a companhia chegou a ter 650 funcionários no ano de 2012.

Infraero lança edital para construção de condomínio logístico no Aeroporto de Uberlândia

A Infraero (Fone: 0800 727 1234) acaba de divulgar seu primeiro projeto de condomínio logístico no Brasil, que será concedido à iniciativa privada. Com alguns aeroportos repassados às empresas particulares, o órgão ainda conta com uma série de terminais aeroportuários públicos e o de Uberlândia, MG, será o piloto desta inédita iniciativa. O primeiro lote do condomínio logístico mineiro terá espaço para 50.000 m², apesar de a área total ser de 200.000 m². De acordo com a Infraero, a ideia é testar o mercado nesse primeiro projeto. “Vamos trabalhar com essa área de 50.000 m², que será concedida a um único operador. Vamos ver como o mercado reage, para depois colocar os outros 150.000 m² à disposição de outros operadores”, explicou o superintendente de Negócios em Logística de Cargas da Infraero, Francisco Nunes. De acordo com o executivo, a ideia da Infraero de divulgar esse espaço surgiu após ouvir o mercado e consultar as incorporadoras. A previsão para lançamento do edital é para o dia 19 de outubro. Em entrevista coletiva, Nunes explicou o porquê dessa iniciativa, já que Infraero nunca “colocou as mãos” em centros logísticos. “Por que o aeroporto e o centro? A exposição da marca para um grupo seleto de pessoas, com alto poder aquisitivo seria uma resposta segura. Mas não é só isso, a localização do aeroporto é sempre privilegiada, a segurança, temos uma população fixa diária no local, são muitas as vantagens. E como nós temos essa área para trabalhar, vamos realizar esse primeiro teste”, completou.

Os condomínios logísticos de Uberlândia vão seguir o padrão espanhol logístico. Atualmente, o aeroporto da cidade no Triângulo Mineiro já conta com acesso rodoviário e ferroviário, além, claro, do aeroviário. As características para construção dos espaços estão definidas em pé direito de 12 metros e 6 toneladas de capacidade por m² de piso. O custo inicial para o vencedor da licitação dos 50.000 m² é de R$ 5 milhões de luvas, ou pagamento inicial. Também será cobrado um valor fixo de R$ 40 mil por mês e o payback estipulado pelo órgão público é de 16 anos. O contrato tem validade de 25 anos. Após encerrar todos os processos de licitação em Uberlândia, a Infraero pretende partir para os aeroportos de Uruguaiana, RS, Recife, PE, e Manaus, AM, todos também da iniciativa pública. Segundo Nunes, o projeto começou a ser idealizado no final de 2013, após a composição da nova diretoria da Infraero.  “É um pensamento comercial que estudamos e colocamos em prática desde que este novo quadro assumiu”, destacou. O contrato de licitação não tem renovação prevista, nem automática e nem após nova negociação. Em contrapartida, a Infraero estuda com a União poder prorrogar a concessão, mas a renovação está descartada neste momento.

Retrak aposta nas empilhadeiras FMX e EGV para superar crise

A locadora de empilhadeiras Retrak (Fone: 11 2431.6464) está apostando nas novas máquinas FMX e EGV para continuar se destacando no mercado intralogístico. A primeira é uma empilhadeira retrátil e a segunda uma empilhadeira elétrica manual. Ambas entram no mercado em um momento difícil de crise financeira. Por outro lado, como a Retrak trabalha com aluguel de equipamentos, não tem sentido tanto os efeitos da crise. De acordo com o diretor executivo da empresa, Fábio Pedrão, a locação é justamente um bom caminho para quem vive uma situação financeira delicada. “A crise não é um grande problema para nós. Na verdade, é bom para o locador, pois, invés de vender uma empilhadeira, eu deixo o equipamento por um período de tempo com o cliente.  É muito mais barato que comprar uma empilhadeira e ajuda quem não pode gastar essa verba, neste momento, com a compra da máquina”, explica Pedrão. É com esse trabalho que a Retrak está mantendo seu faturamento em 2015. Nas palavras do executivo da empresa, inclusive, essa meta, igual à da temporada passada, está sendo “muito comemorada”. Segundo Pedrão, o trabalho da Retrak também tem sido forte no sentido de reduzir paradas imprevistas dos equipamentos. “O processo de manutenção é muito claro para nós. A Retrak segue um checklist previsto no manual de instruções. É como ler e executar tudo que está proposto no manual de instruções de um automóvel comum. Pouca gente faz isso, mas nós fazemos. Fazemos e não temos muitos problemas com paradas dos equipamentos”, completa Pedrão. Para a Retrak, não importa a distância que está o cliente. Se o contrato de aluguel foi assinado, a companhia se preocupa em entregar todo o suporte onde o armazém estiver. Há equipes residentes e volantes que vão até o galpão onde estão alocadas as empilhadeiras. Os contratos de aluguel já incluem essa manutenção, seja preventiva ou corretiva. Se for o caso da segunda condição, a do conserto, geralmente o mecânico da Retrak utiliza peças do estoque, que fica em Guarulhos, SP. Atualmente, a Retrak conta com cerca de 2.000 máquinas, sendo 1.500 alugadas e mais 500 disponíveis na sede. Todo o maquinário  está distribuído em empilhadeiras elétricas, gás e diesel. A Retrak também pode incluir em seus contratos o trocador de baterias.

Saur traz ao mercado seu novo selecionador de camadas com giro de 180º

A Saur (Fone: 55 3376.9300) acaba de apresentar ao mercado logístico o novo selecionador de camadas com giro de 180º. O equipamento é indicado para a seleção de cargas e montagens de paletes, aumentando a produtividade dos galpões. Outra característica do equipamento é a economia de espaço nas áreas de picking. O sistema do selecionador apresenta regulagens finais para se adequar aos diferentes tipos de camadas de carga que o operador tiver que movimentar. Além dessa solução, a companhia também traz o Mesh Spider como solução para pontes rolantes e guindastes. Ele é indicado para o carregamento e descarregamento de malhas de tela em caminhões. O comando de todo o processo é via controle remoto para abertura e fechamento de garfos.

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