Como deixar um empreendimento vulnerável e suscetível à ação de criminosos e como se prevenir

18/12/2015

Assim como já acontecia em condomínios, residências e empresas, os projetos de segurança para o segmento logístico, galpões e indústrias são cada vez mais customizados e de acordo com os bens armazenados, transportados ou produzidos. Porém, quando se fala em segurança patrimonial, deve levar em questão quais os fatores de riscos que podem deixar o local mais suscetível à ação de criminosos.

Os principais fatores são divididos em duas grandes categorias – riscos internos e riscos externos:

Os riscos internos são aqueles cuja gestão depende diretamente de ações em conjunto com o cliente para serem trabalhados, como por exemplo, a melhoria, a mudança e/ou o fortalecimento dos processos existentes, já os riscos externos são aqueles cuja solução está fora do alcance do cliente ou da empresa de segurança contratada (aumento da violência, aumento de juros, redução do IDH), mas que devem ser monitorados e receber medidas que ofereçam severa redução da vulnerabilidade do cliente.

Segundo André Martha, Gerente de Projetos de Segurança do GRUPO GR, em ambos os casos é preponderante oferecer soluções factíveis e que promovam robustez operacional necessária para que os processos do cliente apresentem a maior resistência possível a ações delituosas, e a resiliência necessária para minimizar impactos desfavoráveis. “É importante frisar que consideramos como risco a combinação da probabilidade de um evento qualquer e das suas consequências (sejam financeiras, operacionais ou intangíveis)”, comenta Martha.

Historicamente, a cultura brasileira não se desenvolveu com bases preventivas, o que possibilitou que processos fossem concebidos e implantados com falhas intrínsecas, e que hoje promovem ‘fissuras’ onde os criminosos implementam suas ações.

É necessário entender que grande parte dos eventos negativos, quando consumados, tem sua causa raiz em processos anteriores, ou até mesmo em processos fora da cadeia do que apresentou o problema.

Por isto é essencial que ocorra a Análise Preliminar de Riscos (APR) para que se conheçam os riscos de forma qualitativa e quantitativamente, e assim determinar as medidas preventivas e reativas a serem adotadas.

“Após a realização do APR e antes de se aplicar as contramedidas geradas, a análise deve se aprofundar para se obter a proficiência desejada e maior custo-benefício ao cliente, para tanto, é essencial que se realize a Análise de Falha Humana (Human Reliability Analysis – HRA), pois estudos demonstram que mais do que 50% da concretização das falhas advém da ação humana; e a Análise dos Modos de Falha e Efeitos – FMEA (Fault Mode and Effect Analysis), para que se possa categorizar os riscos e determinar prioridades. A partir do resultado das análises acima, podemos desenhar os Planos de Gerenciamento de Riscos, Plano de Segurança e Plano de Gerenciamento de Crises”, complementa André Martha, especialista em segurança e Gerente de Projetos de Segurança do GRUPO GR.

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