A estratégia das empresas de comércio eletrônico de se posicionar em centros de distribuição nas proximidades dos principais centros consumidores para disputar o bolso dos potenciais compradores, principalmente, na reta final do ano – que concentra as vendas da Black Friday e do Natal – se refletiu na contratação de 1,395 milhão de metros quadrados de galpões, no período de janeiro a setembro, conforme levantamento da Binswanger Brazil.
Em nove meses, as locações de áreas pelo e-commerce corresponderam a 84% do que foi contratado no total de 2024. A necessidade de que empresas do setor assegurem boas localizações de galpões se refletiu em 404 mil metros quadrados de pré-locações, até setembro, como aponta a pesquisa da Binswanger. Os dados consideram condomínios logísticos e galpões isolados.

No terceiro trimestre, o comércio eletrônico alugou 656 mil metros quadrados. O Mercado Livre – maior empresa da América Latina – respondeu por 451 mil metros quadrados, distribuídos em sete locais diferentes, e fechou pré-locações nos empreendimentos BTG Log AAA Cajamar, Goodman Jaguaré e WTLog Franco da Rocha. Já a asiática Shopee contratou 138 mil metros quadrados, em oito localizações distintas.
No ranking dos maiores ocupantes de galpões no país, estão Mercado Livre (3,386 milhões de metros quadrados), Shopee (1,233 milhão de metros quadrados), Via Varejo (985 mil metros quadrados), Magazine Luiza (722 mil metros quadrados) e Amazon (709 mil metros quadrados), segundo o levantamento da Binswanger. Nos condomínios dos padrões A+ e A, a operação da Shopee se assemelha ao Mercado Livre em termos de pulverização.









