Índice de Envio de Encomendas da Pitney Bowes revela crescimento de 48% no volume global desde 2014

15/09/2017

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A Pitney Bowes, especializada no fornecimento de produtos e soluções inovadores para equipar o comércio, anunciou um aumento de 48% no volume global de encomendas nos últimos dois anos, conforme relatado em seu segundo índice anual de envio de encomendas. O volume de encomendas cresceu de 44 bilhões em 2014 para 65 bilhões em 2016 e esse aumento não mostra sinais de desaceleração, com o índice de envios continuando a aumentar a uma taxa de 17% a 28% por ano entre 2017 e 2021.

O índice mede o volume de encomendas e os gastos com envios de empresas para empresas, empresas para consumidores, consumidores para empresas e envios consignados para consumidores com peso de até 31,5 Kg em 13 grandes mercados: Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Noruega, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.

Encomendas no Brasil
O mercado anual de envio de encomendas no Brasil registrou um crescimento de 13% em gastos desde 2015, atingindo R$ 11,6 bilhões em 2016, além de um aumento de 9% em volume, passando de 558 milhões de envios em 2015 para 609 milhões em 2016.

O fortalecimento do varejo online é um dos principais fatores de impulso do volume de demandas no Brasil. Os consumidores estão aderindo cada vez mais à compra de produtos online, não só de lojas brasileiras, mas também de lojas internacionais.

Encomendas pelo mundo
A China, uma nova adição ao índice deste ano e, de longe, o maior mercado examinado, aumentou o volume de encomendas em 52% em um ano, passando de 21 bilhões de encomendas em 2015 para 31 bilhões em 2016. Mas, mesmo excluindo os volumes prolíficos da China, o índice prevê um ritmo de crescimento forte e acelerado para o envio de encomendas em todo o mundo. Em média, os outros 12 principais mercados estudados cresceram 4,3% ao ano desde 2012 e deverão crescer entre 4,5% e 5,4% anualmente até 2021.

Os Estados Unidos (com 13 bilhões) e o Japão (com 9 bilhões) também ficaram entre os maiores mercados por volume de encomendas. Em termos de investimentos, os Estados Unidos ocuparam o primeiro lugar, gastando US$ 96 bilhões com envios de encomendas, seguido pela China com US$ 60 bilhões e pelo Japão com US$ 22 bilhões.
“O aumento contínuo do comércio eletrônico em todo o mundo está mantendo o mercado de envio de encomendas forte até 2021, já que os consumidores estão buscando cada vez mais as compras on-line por conveniência, preço e disponibilidade de produtos em todo o mundo”, disse Lila Snyder, vice-presidente executiva e presidente da Ecommerce Global da Pitney Bowes. “À medida que as expectativas dos consumidores continuam aumentando, a tecnologia de transporte e os prestadores de serviços precisarão ajudar os varejistas e os mercados a satisfazerem essas demandas”.

Os resultados do Índice de Envio de Encomendas apontam que o crescimento rápido e os desafios de entrega final – quando uma encomenda é transportada de uma central para o usuário final – fomentarão a inovação em todos os mercados. As novas tendências e as tecnologias emergentes, como os armários de encomendas, envio de grandes volumes, os serviços de entrega sob demanda, entregas de noite, no fim de semana e por meio de drones, afetam a experiência de envio do cliente, reduzindo os prazos e os custos de entrega e adicionando flexibilidade.

“Gerenciar as crescentes demandas e navegar no cenário em evolução do envio de encomendas pode ser complicado para organizações de todos os tamanhos, de grandes a pequenas empresas”, disse Mark Shearer, vice-presidente executivo e presidente da Global SMB Solutions da Pitney Bowes. “A transformação digital do fluxo de trabalho de envio de uma empresa – como a integração de plataformas de múltiplos provedores baseadas no SaaS – pode ajudar a melhorar a eficiência da operadora, o tempo e o custo para as empresas, além de melhorar as experiências dos clientes por meio da inclusão de recursos de rastreamento, simplificação e agilização de processos para remetentes e destinatários”.

Segue uma divisão dos principais resultados nos maiores mercados.

Europa (França, Alemanha, Itália, Noruega, Suécia e Reino Unido)
• A Alemanha é o maior mercado europeu de envio de encomendas – em termos de volume e gasto. Os gastos com envios aumentaram 6% em 2016, atingindo €14 bilhões. Do mesmo modo, o volume de encomendas aumentou 6,7%, atingindo 3,3 bilhões em 2016. Vale ressaltar que as remessas de empresas para consumidores representaram 58% de todos os envios na Alemanha em 2016.
• Em 2016, o mercado de envio de encomendas na França cresceu 3% em gastos, atingindo €10 bilhões, e 4% em volume, atingindo 1,6 bilhão.
• Com uma taxa de crescimento anual composto de 12% entre 2014 e 2016, a Itália está entre os três mercados de mais rápido crescimento em volume do Índice. De 2015 para 2016, o volume de envios aumentou em 10%, atingindo 801 milhões de envios, e os gastos aumentaram em 3%, alcançando €5 bilhões em 2016.
• O mercado de envio de encomendas na Noruega aumentou 4% em gastos, atingindo €6,3 bilhões de kr, e 6% em volume, atingindo 38 milhões em 2016.
• Na Suécia, os gastos com envios cresceram 6%, atingindo 4,4 bilhões de kr, e 9% em volume, atingindo 108 milhões em 2016.
• No Reino Unido, os gastos com envios aumentaram 8%, atingindo £9,7 bilhões, e o volume aumentou 12%, atingindo 2,5 bilhões em 2016.
Ásia-Pacífico (Austrália, China, Índia e Japão)
• Na Austrália, o mercado de envio de encomendas registrou crescimento de dois dígitos no volume, aumentando 13% em 2016 para atingir 794 milhões, e os gastos com envios cresceram 4%, atingindo US$ 9 bilhões em 2016.
• De 2015 para 2016, o mercado de envio de encomendas na China aumentou 52% em volume para alcançar 31 bilhões de envios, bem como 45% em gastos, atingindo ¥400.5 bilhões.
• O volume de envios na Índia aumentou 22%, atingindo 412 milhões em 2016, e os gastos aumentaram 5% em 2016, atingindo 115 bilhões de Rúpias indianas.
• O Japão demonstrou um crescimento de 3% em volume e de 2% em gastos com envios entre 2015 e 2016, alcançando 9,4 bilhões de envios e ¥2,401 bilhões, respectivamente.

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