A FedEx Express anuncia os resultados do estudo “Índice de Competitividade de Exportação durante a Covid-19”. Realizada pela RGX, líder em pesquisa de mercado internacional, a pesquisa mede o desempenho competitivo das pequenas e médias empresas (PMEs) exportadoras das Américas.
O estudo incluiu entrevistas realizadas com 1.200 pequenas e médias empresas exportadoras nos Estados Unidos, América Latina e Caribe, compostas por, no máximo, 150 funcionários. O índice classifica as empresas em uma variedade de indicadores-chave, como a diversificação e a complexidade dos mercados que atendem, a capacidade de oferecer soluções logísticas e de financiamento, o nível de apoio aos compradores internacionais e se elas têm uma presença digital que lhes permita realizar transações ou receber pedidos online. Estes quesitos são fundamentais para que as empresas possam competir com sucesso em um ecossistema internacional, particularmente em tempos de crise.
“As pequenas e médias empresas sempre foram um elemento fundamental para impulsionar a economia e o crescimento do comércio internacional”, afirma Juan N. Cento, presidente regional da FedEx Express para a América Latina e o Caribe. “Engajamos-nos neste estudo para compreender melhor os desafios que as PMEs exportadoras estão enfrentando em nossa região, ajudá-las a entender algumas das áreas que podem priorizar e oferecer as ferramentas para impulsionar seu crescimento futuro.”
A importância da diversificação de mercados que as pequenas empresas atendem e sua capacidade de oferecer soluções robustas online tornaram-se evidentes durante a atual crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19. Neste sentido, as conclusões do estudo mostram que existe uma lacuna no comércio eletrônico transfronteiriço nas Américas:
– 46% das PMEs entrevistadas têm um website que inclui informações sobre seus produtos e serviços; no entanto, não podem receber pedidos online;
– Apenas 31% das PMEs entrevistadas possuem atualmente um website corporativo,
– Devido à falta de presença na web, 77% dos entrevistados não podem atualmente gerar transações de comércio eletrônico através de seu próprio website;
– 23% utilizam plataformas B2B para vender seus produtos, mas 48% não utilizam a Internet para iniciativas de marketing.
Outro fator que influencia significativamente a competitividade de uma empresa exportadora é a capacidade de oferecer soluções logísticas, isto é, enviar a encomenda ao país de origem da demanda e entregar o produto ao consumidor final. O estudo revela que 14 das 15 PMEs pesquisadas – aquelas que obtiveram mais de 80 em um total de 100 pontos – contam com serviços de transporte. Este resultado ressalta a importância da logística como um componente-chave do serviço prestado.
As opções de financiamento também foram um fator importante mencionado pelos clientes que buscam uma empresa exportadora. Nesta categoria, as PMEs do Brasil, Guatemala e República Dominicana demonstraram uma maior capacidade de financiamento. Atualmente, 44 de cada 100 empresas entrevistadas não concedem financiamento a seus clientes internacionais, o que pode estar limitando suas oportunidades de crescimento.
Ao analisar 10 indicadores-chave, o estudo conclui que apenas 15, ou 1%, de todas as 1200 empresas entrevistadas, se mostraram capazes de competir em escala global.
Brasil
O Brasil terminou o levantamento atingindo o primeiro lugar entre os pesquisados, o que significa um grande destaque do comportamento competitivo das PMEs brasileiras quando o assunto é exportação.
As empresas locais se destacaram em categorias que avaliavam o comércio exterior e a capacidade das organizações em abastecer os importadores, levando em consideração todas as variáveis de negócios como, por exemplo, dificuldades econômicas locais e cargas tributárias diferentes. O País também foi bem avaliado no processo de apoio ao comprador internacional e fidelização de importadores por meio de ações publicitárias, promoções em pontos de vendas e o oferecimento de desconto em mercadorias especiais.
Apesar de uma posição relevante dentro do Índice, as PMEs brasileiras ainda apresentam pontos que necessitam de melhorias. As conclusões do estudo apontam para o fato de que apenas 10% das empresas nacionais possuem um ambiente online favorável para transações e negócios. Outra categoria que também chama a atenção é a de estrutura logística, na qual o Brasil não conseguiu desempenhar um bom resultado em comparação com os outros mercados da região.
Metodologia
A pesquisa foi realizada pela RGX, empresa líder no segmento de PMEs e gestão transfronteiriça, e inclui resultados de entrevistas telefônicas com 1.200 pequenas e médias empresas exportadoras (PMEs) com até 150 funcionários nos Estados Unidos, América Latina e Caribe, em 12 países (100 por país) pertencentes a 5 indústrias relevantes em cada país (Manufatura Industrial, Saúde, Têxtil e Vestuário, Automotivo e Perecíveis). As entrevistas foram realizadas entre os meses de novembro de 2019 e fevereiro de 2020.
Embora os dados tenham sido coletados antes do COVID-19 impactar totalmente a região, os resultados são relevantes, pois medem a competitividade das exportações e mostram os diferentes desafios enfrentados pelas PMEs exportadoras na América, mesmo antes do COVID- 19. Os resultados deste estudo ajudam as empresas a melhorar seu desempenho e conquistar vendas internacionais, apesar da recessão global.
Para as conclusões completas do estudo da RGX, visite: www.rgxonline.com/ice2020portugues