As primeiras embarcações 100% movidas a hidrogênio verde serão apresentadas oficialmente durante a COP30, em Belém-PA, resultado de uma colaboração entre o Grupo Náutica, o Projeto JAQ Hidrogênio, Itaipu Parquetec e a GWM. Antes da conferência, a prévia do projeto foi realizada no São Paulo Boat Show.
O diferencial da iniciativa está na tecnologia desenvolvida pela GWM Hidrogênio FTXT, braço de inovação limpa da companhia, que fornecerá soluções para viabilizar o uso do combustível nas embarcações H1 e H2. O projeto representa um avanço importante no processo de descarbonização e na criação de soluções sustentáveis para a mobilidade em escala global.

Durante a COP30, o Explorer H1, primeira embarcação do Projeto JAQ Hidrogênio, ficará atracado em uma ilha flutuante artificial montada pelo Grupo Náutica em Belém. O barco funcionará como vitrine da inovação brasileira. Em sua estreia, toda a hotelaria da embarcação — iluminação, climatização, cozinha, lavanderia e sistemas de entretenimento — será abastecida exclusivamente com hidrogênio, garantindo operação sem emissão de carbono.
Além da experiência a bordo, o espaço contará com auditório para até 50 convidados, ampliando o caráter científico, educativo e institucional da iniciativa. “Esse projeto demonstra como a tecnologia de hidrogênio deve ser um pilar da transição energética em diferentes modais. A COP30 será a oportunidade perfeita para mostrar que o Brasil e a GWM Hidrogênio FTXT podem liderar essa transformação”, afirma Davi Lopes, Head da GWM Hidrogênio FTXT.
O projeto está estruturado em etapas. A primeira fase é o Explorer H1, que até o início de 2026 ganhará propulsão híbrida a hidrogênio, reduzindo em até 80% as emissões. Já em 2027, será lançado o Explorer H2, embarcação com capacidade de produzir hidrogênio a bordo, tornando o sistema totalmente autossuficiente.
“Estamos mostrando que a indústria náutica pode ser parte da solução. Em novembro, na COP30, vamos entregar a primeira fase, que já funciona com hidrogênio verde em toda a sua hotelaria. Em janeiro, daremos o próximo passo com os motores híbridos, capazes de reduzir em 80% as emissões. E, em 2027, com o Explorer H2, será possível produzir hidrogênio a bordo, garantindo uma navegação totalmente autossustentável. Nosso objetivo é cuidar dos biomas, navegar sem poluir e mostrar que o Brasil está preparado para liderar essa transformação”, destacou Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica e do Projeto JAQ Hidrogênio.
A coordenadora geral do projeto, Louise Pimentel, reforçou que a iniciativa vai além da inovação tecnológica. “Além dos grandes parceiros estratégicos já envolvidos na solução energética, fazemos questão de selecionar fornecedores que compartilhem do nosso compromisso com a sustentabilidade — desde a origem dos materiais até a redução efetiva das emissões de carbono. Cada escolha é pensada para somar à missão de descarbonização, garantindo que o projeto seja, em todas as etapas, um exemplo de responsabilidade ambiental e de inovação para o futuro da navegação”, afirmou.
Ricardo Bastos, Diretor de Assuntos Institucionais da GWM, acrescenta: “A participação da GWM neste projeto mostra como a companhia está pronta para contribuir com soluções sustentáveis na prática e em diferentes setores da mobilidade. A COP30 será um palco global para mostrar o potencial transformador do hidrogênio verde”.









