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Embora cresça em importância estratégica, a logística brasileira continua refém de grandes desafios, que vão desde se adaptar ao aumento da mistura de biodiesel no diesel, passando por segurança no transporte de cargas, pelo atendimento à legislação que rege a segurança, armazenagem e transporte de medicamentos e vacinas, até a “ansiedade logística” do consumidor após a compra e os colapsos previsíveis para atendimento em datas sazonais. Cada um desses pontos está sendo abordado nesta quarta edição de 2025 da revista Logweb.

As datas especiais, como a Black Friday ou o Natal, escancaram a falta de planejamento de longo prazo. Transportadoras ainda falham em apresentar soluções estruturadas, e a simples emissão de comunicados não é suficiente para conter os atrasos, extravios ou sobrecargas. O crescimento do e-commerce pressiona, mas também oferece pistas: lockers, pick-up points, compartilhamento de malhas e contratação antecipada de capacidade são alternativas viáveis.
Outro problema é a segurança. O roubo de cargas continua em alta, sobretudo no modal rodoviário. Apesar dos avanços em rastreamento, bloqueio remoto e telemetria, ainda faltam protocolos padronizados, rotas seguras e capacitação contínua das equipes.
No front regulatório, o aumento da mistura de biodiesel (B15) traz impactos ainda pouco dimensionados. A conta do caminhoneiro pode aumentar, e a adaptação técnica de frotas e motores é inevitável. Ao mesmo tempo, a medida é um passo importante na transição energética e na redução da dependência de diesel importado. Mais do que resistir, o setor precisa de apoio governamental e articulação com montadoras para que a eficiência não seja sacrificada.
A logística de medicamentos e vacinas exige atenção redobrada. A cadeia do frio, regulada por normas da Anvisa, não admite falhas. O setor já avançou com sensores, rastreabilidade e certificações, mas a fiscalização ainda encontra casos de descumprimento que colocam vidas em risco.
Por fim, a chamada “ansiedade logística” mostra um novo comportamento do consumidor: ele pode até aceitar esperar pela sua compra, mas não admite ficar no escuro. Marketplaces e Operadores Logísticos precisam entregar mais que produtos — devem entregar previsibilidade, comunicação em tempo real e respeito.
Ainda nesta edição, o leitor vai conhecer os vencedores do Prêmio Ifoy AWARD 2025, o “Oscar da Intralogística”, e também contar com uma entrevista exclusiva que apresenta a Tragetta, a nova empresa do Grupo FEMSA especializada em LTL.
Aproveite leitor, boa leitura.
Os Editores
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