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Investimento 27 de julho de 2015

DHL Supply Chain reforça atuação na coleta, transporte e entregas para a área da saúde

Até 2020 a DHL Supply Chain (Fone: 19 3206.2200) deverá investir R$ 20 milhões por ano nas operações brasileiras voltadas para o setor de saúde. O grande investimento está de acordo com a importância do segmento para a companhia, que movimenta cerca de 70 milhões de caixas por ano no país. Globalmente, a divisão de Supply Chain fechou 2014 com uma receita de € 14,7 bilhões, sendo que a América Latina representa 5% do montante. Da participação latino-americana, o Brasil responde por 70% dos negócios, com receita próxima a € 515 milhões.

Enquanto muitos setores puxaram o freio de mão nos investimentos, na área de saúde da DHL Supply Chain será aportado esse montante para acompanhar o crescimento nos contratos de coleta, transporte e entrega de medicamentos e equipamentos para farmácias, hospitais, pacientes e grandes varejistas.

De acordo com Marcos Cerqueira, diretor-sênior da área de saúde da DHL Supply Chain no Brasil, apesar do valor de investimento para os próximos anos estar definido, ele pode aumentar caso ocorram novos contratos.

A DHL Supply Chain no Brasil mantém uma grande estrutura. Dentro dela, somam-se 59 Centros de Distribuição com um milhão de metros quadrados de área de armazenagem no total. Apenas para o setor de saúde são 72.000 m²,  cinco CDs, quatro hubs dedicados em São Paulo e outros sete nas principais capitais. Ao todo, 22 clientes de saúde são atendidos pela DHL Supply Chain Brasil.

Os aportes também irão modernizar os Centros de Distribuição e atualizar o sistema de gestão de armazéns. A qualificação térmica das câmaras frias instaladas nos veículos para o transporte de produtos como medicamentos e vacinas também recebe investimentos.

Potencial do setor

Necessidade básica, a saúde é um dos poucos setores que consegue se desviar de problemas financeiros quando o assunto é crise econômica. No entanto, questões como a legislação dos genéricos conseguem desequilibrar essa indústria. De acordo com Cerqueira, as companhias que atuam com genéricos trabalham com preços agressivos, já que não arcam com custos de pesquisa e desenvolvimento, colocando sobre pressão as demais empresas. E esse é um dos fatores que levam as companhias a buscar mais eficiência operacional, inclusive abrindo brechas para a terceirização de processos logísticos.

E ser uma companhia com atuação global é uma das chaves do sucesso para a DHL Supply Chain. “O cliente com base global provavelmente irá dar preferência a um parceiro logístico que também atua nessa escala, permitindo que a empresa tenha a mesma consistência de processos em todo mundo”, explica. Cerca de 50% dos produtos do setor são importados. Para equipamentos médicos, quase 100% são importados, e isso reforça a necessidade da indústria de manter um parceiro logístico global para as operações.

Outro fator que afeta o segmento é a legislação sobre o rastreamento dos medicamentos, aprovada em 2014. A companhia desenvolveu uma solução para que os clientes comecem a se ambientar com a nova legislação, e um piloto está prestes a ser iniciado em um dos grandes clientes.

 

 

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