Tecnologia, pessoas e processo: a força da inovação

Na terceira década do século 21, inovação não é mais uma questão de escolha. É necessidade. Empresas que não embarcarem nesse conceito estão fadadas ao fracasso. E a inovação é a base da principal tríade do mundo dos negócios: tecnologia, pessoas e processos. A otimização de processos leva necessariamente à tecnologia, que exige pessoas devidamente capacitadas para desenvolvê-las e aprimorá-las. Não se trata apenas de inovação tecnológica, mas de gestão inovadora, focada nas melhores práticas de integração do sagrado tripé para chegar a grandes objetivos.

De certa forma, a inovação já faz parte da maioria das empresas. Pelo menos na teoria. A quarta edição da pesquisa Ace Innovation Survey, da consultoria ACE Cortex, mostra que inovar é prioridade de 85% das empresas brasileiras nas suas estratégias de negócios, mas apenas 36% das companhias contam com estrutura adequada para fomentar e desenvolver novas ideias. Para a maioria dos entrevistados pela pesquisa, 45%, o maior entrave para a inovação é cultural, faltam mentes afiadas para pensar em estratégias e processos disruptivos.

Para esses executivos, inovar não é apenas adquirir tecnologias de ponta, mas um conceito que envolve todas as pessoas que trabalham na empresa. É preciso preparar essas pessoas para que elas estejam aptas a entender e contribuir efetivamente com as transformações. Informações e conhecimento acessíveis são revolucionários, levam a novas práticas e a um novo patamar de competitividade.

O conceito de inovação é mais incorporado pelas grandes empresas no Brasil. Em 2021, das 9,4 mil empresas brasileiras com mais de 100 trabalhadores, extrativas e de transformação, 70,5% introduziram algum produto novo ou aprimorado ou incorporaram algum processo novo ou aprimorado, segundo a Pesquisa de Inovação (Pintec) Semestral 2021: Indicadores Básicos, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os setores mais inovadores estão os de produtos químicos (87%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (86,5%) e veículos automotores (84,7%).

Inovação é de fato uma cultura empresarial, um conceito a ser explorado para que os negócios baseados em pessoas, tecnologias e processos estejam devidamente ajustados, com o máximo de desempenho e integração. Nem sempre a empresa precisa estar sozinha nesse caminho. Segundo a Pintec, sete em cada 10 empresas brasileiras com mais de 100 colaboradores tiveram algum vínculo ou conexão com startups no decorrer em 2021, e 61% contrataram startups como fornecedores de tecnologia, produtos ou serviços devido ao seu modelo de negócios mais enxuto.

Todas essas mudanças e avanços são fundamentais para o futuro da empresa. Afinal, a cultura de melhorar pessoas, processos e tecnologia é uma questão de trabalhar o conjunto. Quando qualquer uma das três partes da tríade é aprimorada, há um expressivo impacto sobre as outras. É preciso unir a otimização dos processos com uso da tecnologia e da capacidade criativa do time de colaboradores. Inovação é também originalidade, singularidade focada na competitividade e triunfo do negócio. Repensar constantemente a transformação da companhia para melhor, alinhando expectativas e objetivos, é fundamental.

O relatório Technology Vision 2023 da Consultoria Accenture aponta que o mundo abriga duas realidades paralelas, uma de átomos e outra de bits, e a próxima onda de transformação nas empresas vai ultrapassar as capacidades digitais isoladas para criar fundações de uma nova realidade, que combina vidas físicas compostas por átomos com vidas digitais compostas por bits, une disrupções e ferramentas, para uma mudança de patamar que vai convergir na criação de algo fundamentalmente novo.

A empresa de logística BBM tem hoje a maior e melhor tecnologia do mercado brasileiro, será a primeira a contar com uma plataforma inovadora de gestão e investe verdadeiramente no tripé tecnologia, pessoas e processos. Para o futuro da economia nacional, é preciso que seja dessa forma. Investimento inteligente para construir um parque empresarial efetivamente competitivo no país e no exterior.