Mais uma etapa para a construção da ferrovia que ligará MS ao Paraná

15/01/2021

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, (Ibama) emitiu a Autorização de Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico (Abio) para o projeto da Ferrovia EF-277, a Ferroeste que ligará Mato Grosso do Sul aos portos do Paraná.

Esta é mais uma importante etapa no processo de licenciamento ambiental do projeto, que foi qualificado no PPI por meio do Decreto nº 10.487/2020.

As amostragens coletadas em campo serão utilizadas para a avaliação de impactos ambientais que podem ser ocasionados na área do projeto da Nova Ferroeste.

Após a conclusão dos estudos, um debate será realizado com a sociedade, para um concesso das ações que deveram ser realizadas a partir do levantamento diagnóstico Ambiental.

A secretária de Apoio ao Licenciamento Ambiental e à Desapropriação do PPI, Rose Hofmann, explica que, “com a emissão da Abio, a empresa de consultoria contratada para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) pode iniciar os levantamentos de campo relacionados à fauna, isto é, poderá realizar as atividades de monitoramento da fauna terrestre localizada na área do projeto”, salientou.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, informou que um trabalho em conjunto entre Mato Grosso do Sul e o estado do Paraná tem rendido bons resultados.

“Temos trabalhado conjuntamente com o governo do Paraná e com a empresa contratada para realização dos estudos ambientais. Com a emissão dessa autorização, avança o projeto dentro do cronograma previsto e confirma nossa previsão de que a licitação saia até fim do ano”, pontuou.

É previsto que a Nova Ferroeste, com extensão estimada de 1.370 km, tenha abrangência de novos trechos e a criação do corredor ferroviário de exportação ligando o polo produtor de grãos do Mato Grosso do Sul e oeste do Paraná ao porto de Paranaguá.

A iniciativa atende ao objetivo de ampliar a malha ferroviária nacional, de modo a atender ao transporte de cargas voltado à exportação, favorecendo a economia do Estado e a segurança no transporte de cargas.

Fonte: Correio do Estado

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