A resolução do Conama – Conselho Nacional de Meio Ambiente, publicada no Diário Oficial do último mês de maio, que estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio sobre pilhas e baterias comercializadas no território nacional, bem como os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, é utilizado pela Baterias Moura há mais de 20 anos. Agora, a empresa, que possui uma estrutura de logística reversa, investiu ainda mais no assunto, criando a Diretoria de Sustentabilidade e lançando uma cartilha sobre o recolhimento das baterias.
“Quando as baterias são jogadas no lixo comum, pode ocorrer a contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas, fauna e flora e, como consequência, podem acarretar problemas para a saúde humana”, explica o diretor de Sustentabilidade da Moura, Arnolfo Menezes. O recolhimento das baterias é realizado de maneira simples: após o esgotamento energético da bateria, a sucata é entregue em qualquer um dos 65 pontos da Rede de Distribuição Moura disponíveis em todo o Brasil e de lá encaminhada para a unidade de reciclagem de sucatas de baterias, pertencente ao Grupo Moura. “Com isso reciclamos o equivalente a 100% da nossa produção”, afirma o diretor.
“A sucata é tratada, servindo de matéria-prima no processo fabril das unidades de metalúrgica e de injeção de plástico. Inicialmente ela é triturada em um equipamento automatizado, onde ocorre a separação de seus componentes, que são enviados para as áreas que vão reutilizá-los. Todo esse processo é gerenciado ambientalmente pela ISO 1400, norma de gestão ambiental na qual a Moura é certificada em todas as suas unidades industriais”, explica Menezes.









