As particularidades de um setor em processo de regulamentação

07/07/2021

Diferentes nichos, muitas peculiaridades, atendimento especializado e investimentos em conhecimento e tecnologia. Por trás das 29 empresas associadas à ABOL há um universo, que vai além do transporte, armazenagem e gestão de estoque. Enquanto algumas atuam de forma ampla, outras optaram por se especializar no atendimento personalizado e com foco total no relacionamento com sua carteira de clientes.

Ainda assim, todas têm algo em comum: a preocupação em aumentar a eficiência e a produtividade e em reduzir a burocracia para o embarcador. Para isso, precisam estar atentas às frequentes mudanças no segmento, tanto de cunho governamental quanto operacional, adotando novas estratégias que, normalmente, incluem a busca por inovação e novas tecnologias de ponta. Para que possamos contribuir nesse cenário de constante mudanças, estamos focando a nova gestão ainda mais no estreitamento da relação com as nossas associadas.

O primeiro passo para que uma empresa se sinta devidamente representada por entidades como a ABOL é ser minuciosamente conhecida. Só assim será possível para a Associação captar os anseios dos gestores à frente das empresas e colaborar com soluções que permitam não apenas um crescimento particular, mas, também, uma expansão do mercado e um consequente desenvolvimento da economia do País.

Próxima a completar nove anos de criação, a ABOL está pronta para ampliar seus horizontes, ao mesmo tempo em que prioriza a sua atuação “dentro de casa”. O Projeto de Lei 3757/2020, que completa um ano de apresentação na próxima terça-feira (13 de julho), reflete o posicionamento da Associação, que vem lutando pela regulamentação do setor. Assim como os Operadores Logísticos (OLs) almejam o reconhecimento oficial da sua atividade, caminhamos para entender as necessidades de cada empresa associada. É um trabalho conjunto, com frutos que vão sendo gerados ao mesmo tempo em que outros mais maduros são solidificados.

A pandemia ousou nos desafiar, mas tudo o que era essencial não perdeu o seu lugar. Pelo contrário. A batalha pela regulamentação ganhou apenas mais propulsão e força para que possamos acreditar na sua aprovação. Não esperamos privilégios ou vantagens, apenas esclarecermos quem somos, onde atuamos e o espaço que conquistamos nesse grandioso universo da logística. Ao caminharmos para uma década de fundação, também seguimos em direção à conscientização da sociedade, modernização do setor, fim da burocracia e garantia de segurança jurídica.

Os Operadores Logísticos já comprovaram que não param, agora o nosso papel é tornar a função mais palatável, mostrando a sua essencialidade à sociedade brasileira e autoridades públicas não apenas na crise, mas para evitar que o Brasil nunca pare.

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Marcella Cunha

Marcella Cunha

Natural de Brasília, tem mais de 10 anos de experiência nos setores de transportes e tecnologia. Graduada em Relações Internacionais, com pós-graduação em Ciência Política, é a atual diretora Executiva da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL). Tem passagens pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e pela empresa Uber.

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