4 avarias comuns nos pneus de carga. A Continental explica como evitá-las

27/02/2019

tyle="font-weight: 400; text-align: justify;">Picotamento na banda de rodagem, danos no talão, desgastes nos ombros e bolhas são algumas das avarias mais comuns resultantes do uso dos pneus de carga.

Responsáveis por uma expressiva parcela dos custos das frotas, os pneus nem sempre recebem a atenção devida e essa falta de cuidado pode reduzir em muito a sua vida útil, interferir negativamente na performance geral do veículo e até mesmo colocar em xeque a segurança do motorista e de todos ao seu redor.

“Recomendamos que os pneus sejam sempre monitorados de perto. Para isso, cada um deve receber um número único para identificação (marcação a fogo) e ter seu histórico registrado. É importante contabilizar os gastos com aquisição, reparações e reformas, além de medir a quilometragem atingida em cada vida para calcular seu CpK (custo por quilômetro)”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental, maior fabricante de pneus da Alemanha e integrante de um dos maiores grupos sistemistas do mundo.

Quando o veículo retorna ao pátio, é fundamental inspecionar os pneus para evitar danos que possam vir a inutilizá-lo. Confira abaixo como evitar quatro danos que são muito comuns:

  1. Picotamento na banda de rodagem – normalmente causado pelo excesso de pressão, falha na escolha do desenho ideal da banda e rodagem em estradas não pavimentadas. A pressão dos pneus deve ser sempre ajustada levando em consideração a carga a ser transportada e o modelo escolhido ser o mais apropriado para a aplicação à qual se destina;
  2. Danos no talão – sobrecarga, superaquecimento, mal assentamento dos talões no aro por falta de limpeza, lubrificação incorreta na montagem e baixa pressão são as causas mais comuns dos danos identificados no talão, ponto que mais inviabiliza a reforma dos pneus seguido danos nas cintas metálicas. É importante que o motorista evite rodar com baixa pressão ou sobrecarga nos pneus. Outro ponto de atenção: lubrificantes de baixa qualidade (como vaselinas ou géis) podem atacar a borracha ou não proporcionar um assentamento correto dos talões;
  3. Desgastes nos ombros da banda de rodagem – são consequência da rodagem com baixa pressão ou com excesso de carga. Por isso, recomenda-se calibrar os pneus seguindo as indicações do fabricante e atentar para profundidade de sulco dos pneus. Quando os sulcos atingirem a profundidade de 3,0mm, o pneu deve ser enviado para recapagem ou substituído, dependendo das condições de sua carcaça;
  4. Separação de lonas – podem ser causadas por arrastos, pelo aquecimento excessivo dos pneus por insuficiência de pressão somada à rodagem em velocidades elevadas e constantes por um longo período; ou ainda pelo emprego de pneus inadequados para a aplicação. É importante atentar para a escolha do modelo mais eficiente para a aplicação à qual ele se destina e conferir periodicamente a calibragem dos pneus.
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