VLI investe mais de R$ 300 milhões na FNS

07/01/2021

Imperatriz_MA, 20 de maio de 2014 Corporativo / VLI Producao de banco de imagens para a VLI, empresa de logistica que integra ferrovias, portos e terminais com ativos proprios e de terceiros.  Imagens produzidas na unidade de Imperatriz na ferrovia Norte Sul. Foto: NIDIN SANCHES / Divulgacao

A VLI, empresa de soluções logísticas que integram portos, ferrovias e terminais, iniciou, nos últimos meses, a renovação de quase 250 quilômetros do tramo norte da Ferrovia Norte Sul, trecho que liga Porto Nacional, TO, e Açailândia, MA.

A renovação consiste na troca dos trilhos e a atividade faz parte do pacote de investimentos da companhia nesse corredor – são mais de R$ 300 milhões. Além da melhoria na linha, a VLI adquiriu 247 vagões e três locomotivas.

Enquanto os reforços em material rodante já estão sendo entregues – 80 vagões e as três locomotivas chegaram em 2020 e outros ativos serão incorporados no início deste ano – o serviço na malha tem um prazo maior. A empresa finalizou a troca de trilhos em cerca de 60 quilômetros e os demais serão remodelados até 2022.

Os aportes estão alinhados à estratégia de incrementar a capacidade e agilidade no escoamento dos grãos, aumentando a competitividade brasileira nas exportações. As cargas saem do interior do país, passam pelos terminais de Porto Nacional e Palmeirante, em Tocantins, e seguem até Porto do Itaqui, em São Luís, MA.

“O incremento da frota e as melhorias na linha elevam nossa disponibilidade, capacidade e a confiabilidade do trecho. Dessa maneira mantemos um sistema apto a contribuir cada vez mais com o escoamento de grãos pelo Arco Norte”, destaca Daniel Schaffazick, gerente-geral do Corredor Centro-Norte da VLI.

Capacidade e eficiência

Com a chegada de todos os novos vagões, o tramo norte da FNS passará a contar com mais de três mil vagões, sendo o Hopper o modelo mais utilizado. De 2015 para cá, a frota utilizada no trecho entre Tocantins e Maranhão mais do que quadruplicou.

Em 2019, essa malha ferroviária movimentou 7,9 milhões de toneladas de grãos (milho, soja e farelo) – um crescimento de 25% se comparado ao ano anterior, quando foram transportados 6,3 milhões de toneladas. Somando os outros produtos (combustíveis, celuloses, ferro gusa, manganês etc.) a VLI transportou mais de 11 milhões de toneladas de produtos na região.

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