Priscilla Cardoso
A VIX Logística (Fone: 27 2125.1800) vem apresentando crescimento bastante positivo graças à conquista de novos contratos em segmentos tão distintos quanto os de mineração, siderurgia, alimentos e óleo e gás.
Segundo o CEO da empresa, Kaumer Chieppe, além de ter crescido nestes segmentos, a VIX Logística vem apresentando ótimos resultados em outros setores, como o automotivo, de transporte de veículos leves, caminhões e chassis.
Com operações no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, que contemplam serviços de transporte, distribuição e limpeza industrial, esses novos negócios vão agregar R$ 729 milhões à receita da VIX Logística até 2019. “Os dados indicam que a VIX está acompanhando o mercado nacional de logística, que tem crescido, porém ainda é muito pulverizado. As taxas anuais de crescimento da VIX têm sido bastante elevadas, com um CAGR de 20,4% comparando 2004 a 2012 e levando em consideração os valores de receita bruta”, afirma Chieppe.
INCREMENTO
Quanto aos novos mercados, ele destaca que os mesmos já eram atendidos pela empresa, e o que houve foi um incremento no portfólio de serviços prestados. “Iniciamos, por exemplo, uma atuação inédita no transporte de produtos químicos, dentro do segmento de óleo e gás. É uma operação nova, que exige muita segurança. Por isso, investimos constantemente em capacitações e treinamentos da nossa equipe que atua diretamente no contrato”, explica Chieppe.
Em 2012, a receita bruta consolidada da VIX Logística atingiu o valor de R$ 893,2 milhões, apresentando crescimento de 16,7% em relação ao ano anterior. Ainda no ano passado, a empresa investiu R$ 111,4 milhões em renovação na frota veículos e equipamentos, com o objetivo de manter a idade média da frota abaixo de quatro anos.
“Também realizamos investimentos na instalação de novas bases em diferentes cidades do país. Para este ano, vamos continuar investindo na renovação da nossa frota, para atender aos nossos clientes com o máximo de eficiência e segurança. E estamos atentos às oportunidades”, afirma Chieppe.
Ele também comenta o momento que o mercado de transporte e logística vive no Brasil – e conclui que o Brasil precisa avançar mais rápido com relação à infraestrutura.
“Estamos presos a uma legislação rodoviária que ainda se espelha nos anos 70, e isso precisa ser adequado aos novos padrões tecnológicos de rodovias e de equipamentos. Além disso, a baixa qualidade das rodovias é um problema bem conhecido. Mas, apesar dessas deficiências, o setor está se desenvolvendo. O incremento da importação de novas tecnologias e os incentivos fiscais para a renovação da frota de operações com níveis reduzidos de emissões atmosféricas têm contribuído para o crescimento e a qualificação do mercado de logística. Quanto à demanda, acreditamos que continue crescendo para os operadores mais preparados. Grandes empresas ainda mantêm atividades próprias, mas com potencial de terceirização das atividades que não fazem parte da atividade fim, como a logística, por exemplo. Ou seja, o potencial de crescimento deste mercado é enorme, ainda tem muita coisa por fazer”, conclui.









