Danilo Cândido de Oliveira
A Rigging Brasil (Fone: 11 2532.0529), especializada em sistemas para elevação, movimentação e amarração de cargas, está fornecendo um novo serviço de RFID – Identificação por Radiofrequência para inspeção de materiais para elevação. Ele é destinado a vários setores, como construção civil, petroquímica e siderurgia, entre outros.
De acordo com Alexandre Souza Simões, gestor de Negócios e Operações da Rigging Brasil, a empresa é a primeira a aplicar tecnologia de radiofrequência ao processo de elevação de cargas no País. Até então, os equipamentos, como cabos de aço, por exemplo, continham pequenas placas numeradas, e um inspetor ia de material em material fazendo anotações manuais. Observando a carência do mercado no controle de informações e processos voltados à movimentação de cargas, a empresa decidiu investir no serviço realizado por radiofrequência. As informações são armazenadas através de um chip, instalado em cada equipamento, que pode ser lido por um tablet.
Simões explica como é feito o processo de coleta de dados: “existem diversos métodos de identificação, mas o mais comum é armazenar um número de série que identifique o material em um microchip. Tal tecnologia permite a captura automática de dados para identificação de objetos com dispositivos eletrônicos, que emitem sinais de radiofrequência para os tablets. A sua principal função, hoje, é ser uma tecnologia de transformação, que pode ajudar a reduzir desperdício, limitar roubos, gerir inventários, simplificar a logística e aumentar a produtividade. Uma das maiores vantagens dos sistemas baseados em RFID é o fato de permitir a codificação em ambientes hostis”.
Além da leitura em locais difíceis, o gestor de Negócios e Operações destaca que a outra vantagem da solução é a agilidade na automatização do processo, que se transforma em economia de tempo. A exatidão dos dados coletados e o cumprimento de normas técnicas também são ressaltados. Se o processo manual pode ocasionar erros por uma anotação incorreta, o RFID afasta a possibilidade. Também é possível colocar o chip em qualquer material ou equipamento que precise de inspeção, como guindastes e extintores, por exemplo.
A Rigging Brasil está otimista quanto à adoção do sistema pelo mercado brasileiro. Com grandes clientes em sua carteira, como Votorantim, Libra Terminais e Armco, a companhia toma como exemplo os mercados estrangeiros para projetar sua consolidação no Brasil. “As expectativas são grandes, tendo em vista que essa tecnologia já está bastante difundida em mercados internacionais e diretamente em nossa área, com cases de sucesso espalhados pelo mundo. A Rigging Brasil sai como pioneira na utilização da tecnologia e possui know-how para aplicar a tecnologia em controle de processos e diversas áreas industriais”, enaltece o gestor de Negócios e Operações.
IMPLEMENTAÇÃO E TREINAMENTO
Porém, para se implantar o serviço em uma empresa, a Rigging Brasil alerta para um detalhado estudo da área de inserção do projeto. “Antes de iniciar a aplicação do RFID, deve-se conhecer muito bem o processo que se quer controlar, fazendo um mapeamento dos locais-chave para o controle da produção, inspeção, manutenção ou outras informações. Em seguida deve-se escolher entre a tecnologia HF (leitura próxima) ou UHF (leitura a distância), chegando ao planejamento de como todas essas informações serão tratadas através de um sistema gerencial”, esclarece Simões.
Após a instalação do sistema via radiofrequência, a Rigging Brasil propõe o treinamento para o profissional que vai operar o sistema. Conhecido como “rigger”, o funcionário torna-se um técnico responsável por estudar, calcular e projetar as operações de carga com guindastes, por exemplo. Ele também é responsável por entender as características dos equipamentos a serem operados e dos materiais utilizados para elaborar um projeto específico.
O curso tem duração de 40 horas e segue um plano passo a passo elaborado pela Rigging Brasil. O treinamento oferece situações diversas que podem ocorrer no dia a dia, como utilização de miniguindastes. Também estão disponíveis treinamentos para outros tipos de profissionais voltados ao segmento de elevação, amarração e movimentação de carga, como supervisor de rigging, trabalho em altura conforme a Norma Regulamentar 35, inspetor de eslingas e sinaleiro.









