Esta avaliação envolve os desafios da implementação das práticas de ESG e o impacto da tecnologia nesta área, sobretudo porque, nos últimos anos, o ESG deixou de ser um diferencial e se tornou um requisito para a competitividade no Supply Chain.
O desafio da sustentabilidade é muito amplo, e certamente a logística, em um país de dimensões continentais, é fator relevante para a competitividade. “Há que se atentar para alguns fatores que poucas pessoas tocam e que não podem sair da pauta dos empresários: como agregar práticas de ESG e não perder competitividade? E mais, como criar diferenciais para as marcas associando ESG e empresas sustentáveis e verdes? Entendo que as empresas avançaram muito na pauta de governança, e isto dá mais segurança e credibilidade para todos envolvidos na cadeia logística. Do ponto de vista de sustentabilidade, adotar logística com utilização de transportes menos poluentes, como os elétricos e biocombustíveis, e investir em tecnologias de padrão mundial para otimização de rotas e diminuir, dentro do possível, o uso do modal rodoviário trariam grandes avanços.”
Ainda na ótica de André Nadjarian, vice-presidente da Engine Brasil, o empresariado também deve buscar se unir para que o governo brasileiro valorize estas iniciativas, diminuindo a burocracia e a carga tributária, estimulando as empresas com viés sustentável a adotarem as melhores práticas. Nadjarian alerta que o Brasil tem um grande potencial neste sentido, mas governo e setor privado têm que unir forças para realmente mudar a realidade do mercado e deixar o Brasil em posição realmente de destaque. Estas iniciativas têm que vir acompanhadas de produtividade, eficiência e competitividade, para que saiamos do discurso e não entremos em uma armadilha. “Explico: se todos não valorizarem os benefícios que o ESG traz, aqueles que o adotarem plenamente sairão prejudicados, o que é um contrassenso. Na prática, vemos um aumento no uso de tecnologia verde: energia solar nos armazéns, embalagens mais sustentáveis, uso de IoT e Blockchain. Também há a implantação de indicadores de emissão de carbono, criando políticas mais transparentes e metas claras de sustentabilidade”, completa.
Também avaliando como as práticas de ESG (ambiental, social e de governança) estão sendo integradas nas operações de Supply Chain e intralogística, especialmente com a crescente pressão por práticas mais sustentáveis e a aproximação da COP-30, Rafael Brych, diretor de Marketing e Inovação do Grupo Selbetti, diz que nos últimos anos, o ESG deixou de ser um diferencial e se tornou um requisito para a competitividade no Supply Chain. A aproximação da COP-30 acelerou esse movimento, exigindo que as empresas adotem práticas mais sustentáveis e transparentes. “Na intralogística, vemos cada vez mais iniciativas voltadas à eficiência energética, redução de desperdícios e digitalização dos processos. Um exemplo prático disso é a adoção de etiquetas eletrônicas de preço e gestão de cartazeamento, soluções que reduzem o uso de papel e os erros operacionais. Além disso, sistemas inteligentes de gestão de estoque ajudam a evitar desperdícios e otimizam o fluxo logístico, reduzindo emissões de carbono.”
O que se pode constatar é que o mercado logístico tem adotado diversas práticas sustentáveis, incluindo a construção de armazéns com menor impacto ambiental, a implementação de painéis solares para eficiência energética e a gestão de resíduos baseada nos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Ronaldo Fernandes da Silva, presidente da FM Logistic do Brasil, lembra que o setor também investe em soluções de pooling, que combinam processos logísticos de diferentes fabricantes para otimizar estoques e reduzir emissões de carbono. Além disso, muitos OLs buscam atingir a neutralidade de carbono até 2030, promovendo o uso de energia renovável e eletricidade autogerada. Essas iniciativas vão ao encontro das diretrizes de sustentabilidade esperadas para eventos como a COP-30. “Estamos implementando uma governança corporativa mais robusta e reforçando a conscientização dos colaboradores no dia a dia. Nas práticas de compliance somos muito bem aplicados até por vir de um ramo em volta a uma cultura de segurança em primeiro lugar. Cada vez mais exploramos soluções renováveis no sentido de melhorar ou diminuir o impacto no meio ambiente”, acrescenta Gabriela Rolfsen, gerente de Melhoria Contínua da Prosegur Cash.
Desafios
Há muitos desafios a serem enfrentados pelas empresas para implementar práticas ESG nas operações logísticas. O primeiro é o investimento. Mudar para uma logística sustentável não é tarefa fácil, adverte Nadjarian, da Engine Brasil. “Exige pensar fora da caixa e entender como engajar todos os atores internos e externos. Muitas vezes as empresas entendem de logística, mas investem pouco em tecnologia de ponta disruptiva porque não têm em seus quadros colaboradores que saibam associar o melhor da tecnologia disponível aos processos de logística como um todo. Esta é uma questão estratégica não só para as empresas, mas para o país. Investir em pessoal e trazer a tecnologia para o negócio é um dos grandes desafios.”
A resistência à mudança também é um obstáculo. E claro, medir o impacto das práticas ESG, ter métricas claras, ainda são desafios. “Mas acredito que a tecnologia entra como uma aliada para enfrentar esses dilemas, desde que associada à inovação. A automação e a IA, por exemplo, otimizam processos, reduzem desperdícios, melhoram a eficiência energética. O Big Data e o Analytics ajudam a tomar decisões mais inteligentes, baseadas em dados. O blockchain garante transparência e rastreabilidade. E os sistemas de gestão de energia ajudam a controlar o consumo. Sem a tecnologia, seria muito mais difícil avançar no ESG”, completa o vice-presidente da Engine Brasil, apontando como as tecnologias têm ajudado a superar estes obstáculos.
Também na visão de Gabriela, da Prosegur Cash, o maior desafio é o custo, “pois, além de termos que operar dentro de uma dinâmica eficiente, temos que buscar soluções práticas e inovadoras que refletem custos adicionais, tanto em investimento quanto em trabalho dedicado. A automação e IA são um complemento aos esforços praticados no dia a dia e, por exemplo, conseguimos aprimorar treinamentos, fazer ações dinâmicas e reforçar controles principalmente voltados ao conhecimento das leis (LGPD, anticorrupção, entre outros). A tecnologia também torna nosso serviço mais inteligente, minimizando o impacto de emissão de CO2, por exemplo.”
Em outra visão, tanto o representante da FM Logistic, quando o do Grupo Selbetti, apontam o equilíbrio entre eficiência operacional e sustentabilidade sem aumentar os custos como o maior desafio, especialmente em um mercado que exige entregas rápidas e custos reduzidos. “O setor tem investido em tecnologias para otimizar a cadeia de suprimentos, garantindo flexibilidade e velocidade. O uso de sistemas como OMS (Order Management System) e WMS (Warehouse Management System) permite integrar pedidos e estoques, reduzindo desperdícios e melhorando a eficiência. Além disso, a digitalização e a automação de processos ajudam a minimizar a pegada de carbono e reduzir o consumo de recursos naturais, promovendo operações mais sustentáveis”, comenta Silva, da FM Logistic.
Muitas empresas ainda enxergam o ESG como um investimento alto no curto prazo, sem perceber que a longo prazo ele gera economia e mais competitividade, adiciona Brych, do Grupo Selbetti.
Outro ponto crítico é a falta de integração de dados entre diferentes setores da cadeia logística. Muitas operações ainda dependem de processos manuais, o que gera inconsistências e dificulta a adoção de práticas sustentáveis. A tecnologia tem sido uma grande aliada na superação desses desafios. Soluções de automação e inteligência artificial ajudam a tornar as operações mais sustentáveis e eficientes. No varejo, por exemplo, etiquetas eletrônicas conectadas a sistemas inteligentes garantem que os preços estejam sempre atualizados, eliminando a necessidade de impressão de etiquetas em papel e reduzindo drasticamente os erros de precificação. Além disso, o uso de dashboards e analytics permite que gestores tenham uma visão completa do desempenho operacional, identificando oportunidades para reduzir desperdícios, otimizar estoques e melhorar a distribuição dos produtos, alinhando os objetivos de eficiência com as metas ESG, completa o diretor de Marketing e Inovação do Grupo Selbetti.
Como outro desafio, há o de alinhar as operações logísticas às metas de redução de emissões e de impacto ambiental. Além disso, é preciso engajar todos os stakeholders sobre a importância da gestão sustentável de resíduos, desde a coleta até a destinação final.
“O mercado de destinação de resíduos necessita de investimentos adicionais em frota de veículos de alta capacidade e devidamente licenciados, adequados às necessidades específicas para o transporte de resíduos”, lembra Frederico Augusto Levkovicz de Oliveira, Head Comercial e Logística Brasil da Verdera – unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos. Ainda segundo ele, um grande desafio dos negócios é ampliar as sinergias logísticas entre rotas para maximizar as cargas de retorno e aumentar a competitividade.
Falando especificamente sobre o papel do grande gerador de resíduos, ou seja, indústrias e comércios, o Head Comercial e Logística Brasil da Verdera adverte que é fundamental que toda a cadeia possa ser desenvolvida de forma sustentável. Tudo começa com uma boa estratégia de segregação dos resíduos no momento inicial. Para isso, é importante entender as características de cada resíduo e seu potencial de aproveitamento. Por exemplo, materiais com potencial de reciclagem podem perder a reciclabilidade se forem misturados com materiais perigosos. Em outros casos, o reaproveitamento ainda é possível, porém se torna muito mais custoso. Com essa estratégia bem desenhada, deve-se planejar os espaços onde cada tipo de resíduo será armazenado e como será feita sua movimentação.
Para garantir um aproveitamento adequado, pode ser necessário algum nível de compactação. Um exemplo disso são paletes quebrados e madeiras de caixaria de equipamentos, que, por natureza, são materiais com potencial de reciclagem. Porém, se não forem organizados de maneira a otimizar o espaço, podem tornar o frete inviável. A diferença entre uma carga bem otimizada e uma mal armazenada pode chegar a quatro vezes na quantidade transportada. Tudo isso representa custos para a cadeia de destinação dos resíduos e pode significar a viabilidade ou não de um projeto de destinação mais sustentável. Outro desafio logístico – completa Oliveira – é a infraestrutura inadequada para carregamento, capacidade de armazenagem licenciada e movimentação interna de resíduos, gerando sobrecustos com estadia e rupturas logísticas.
Aline Oliveira, sócia-diretora da IntelliGente Consult, coloca, ao invés dos desafios, os principais riscos relacionados às cadeias de fornecimento e logística:
Ambientais:
• Desmatamento e Perda de Biodiversidade: A construção e manutenção de infraestruturas logísticas, como estradas e portos, podem levar ao desmatamento e à fragmentação de habitats, ameaçando a biodiversidade local. As empresas precisarão comprovar que estão se utilizando das estratégias de menor impacto com relação ao uso destes espaços.
• Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE): O setor de logística é um dos principais emissores de GEE, devido ao uso intensivo de combustíveis fósseis no transporte de mercadorias. Estratégias como a otimização de rotas, otimização de transporte e escolha de veículos menos poluentes devem ser priorizadas.
Sociais:
• Impacto nas Comunidades Locais: A expansão de operações logísticas pode afetar comunidades indígenas e tradicionais, levando à perda de territórios e recursos naturais essenciais para sua subsistência. Além disso, riscos associados a problemas sociais já existentes, como exploração infantil, devem ser ponto emergencial na gestão de riscos destas empresas.
• Condições de Trabalho e Saúde Ocupacional: Empresas que não garantem condições de trabalho seguras e justas podem enfrentar conflitos trabalhistas e danos à reputação, além de altos custos com afastamentos e rotatividade. Complementando os aspectos físicos, riscos psicossociais passam a integrar o rol de indicadores a serem fiscalizados em todas as empresas brasileiras com mais de 100 colaboradores, a partir de maio/2025, em decorrência da atualização da NR1.
Governança:
• Conformidade Legal e Regulamentar: A não observância das leis ambientais e trabalhistas pode resultar em multas, sanções e perda de licenças operacionais. As empresas precisam estar atentas à sua operação direta e a seus prestadores de serviço e fornecedores, com acompanhamento próximo e estruturado dos seus indicadores.
• Transparência e Responsabilidade: A falta de transparência nas operações e na comunicação com stakeholders pode levar à perda de confiança e investimentos.
Regulamentações internacionais
As regulamentações internacionais, como as que serão discutidas na COP-30, estão forçando empresas de todos os setores a repensarem suas práticas de governança e sustentabilidade. No Supply Chain, isso significa maior transparência na cadeia de suprimentos, rastreabilidade de produtos e adoção de processos mais eficientes e menos poluentes.
Para se adequar a essas novas exigências, as empresas precisam digitalizar suas operações e adotar sistemas que garantam precisão nas informações e conformidade com as normas ambientais. Isso vai desde a escolha de fornecedores que sigam práticas sustentáveis até a implementação de soluções que reduzam desperdícios e melhorem a eficiência operacional, segundo Brych, do Grupo Selbetti.
Mas, afinal, em que medida as regulamentações internacionais, como as metas da COP-30, estão moldando as práticas de governança e impulsionando a adoção de práticas ESG no setor? “As regulamentações são fundamentais para dar um norte, elas definem padrões e metas. As metas da COP-30, por exemplo, estão levando as empresas a serem mais transparentes, a divulgarem seu desempenho ambiental. As regulamentações também incentivam a inovação, porque as empresas precisam buscar novas soluções para cumprir as metas. E a responsabilidade está se estendendo para toda a cadeia de suprimentos, o que é ótimo. A COP-30 será um caminho para colocar o Brasil no centro das discussões sobre ESG, e isso vai acelerar ainda mais a adoção dessas práticas”, diz Nadjarian, da Engine Brasil.
Com certeza, como também aponta Gabriela, da Prosegur Cash, as regulamentações internacionais são a base e o suporte para um impulsionamento ainda maior das ações necessárias para a transformação do mundo. “O ESG acaba nos padronizando e minimizando as diferenças entre uma empresa e outra, o que ajuda também na competitividade, porque é difícil direcionar quando não há medida. As regulamentações e regras nos ajudam a equalizar o mercado.”
Por seu lado, Silva, da FM Logistic, acredita que as empresas de logística estão cada vez mais alinhadas às regulamentações ambientais internacionais, como as metas da COP-30. Segundo ele, diversos Operadores Logísticos estabeleceram compromissos para reduzir pela metade suas emissões de gases de efeito estufa e têm implementado painéis de monitoramento para medir o impacto ambiental de suas operações. “O setor logístico está sendo impulsionado a adotar medidas de governança mais rigorosas, garantindo transparência e responsabilidade ambiental.”
Ações sociais
Além da preocupação ambiental, o pilar social do ESG tem ganhado cada vez mais relevância dentro das operações logísticas. Empresas estão investindo em programas de inclusão, capacitação e melhoria das condições de trabalho dos colaboradores envolvidos no Supply Chain.
Um exemplo citado pelo diretor de Marketing e Inovação do Grupo Selbetti é a adoção de tecnologias que reduzem tarefas repetitivas e exaustivas, melhorando a qualidade de trabalho dos funcionários. No varejo, a digitalização da precificação e gestão de ofertas, outro exemplo, reduz o trabalho manual e o risco de erros operacionais, permitindo que as equipes foquem em atividades mais estratégicas e de maior valor agregado.
Além disso, muitas empresas estão investindo em projetos sociais e parcerias com comunidades locais, fortalecendo o compromisso com o desenvolvimento sustentável. Iniciativas como logística reversa, doações de produtos próximos à validade e ações para redução do desperdício alimentar também fazem parte dessa integração do social com a logística.
Na verdade, como acentua Nadjarian, da Engine Brasil, as empresas estão percebendo que o social é tão importante quanto o ambiental e a governança. Então, hoje vemos muitos programas de diversidade e inclusão, parcerias com comunidades locais, investimentos em treinamento e desenvolvimento dos funcionários.
As empresas também estão se preocupando em garantir condições de trabalho seguras e justas, respeitando os direitos humanos em toda a cadeia de suprimentos. No final das contas, estão entendendo que o ESG não é só bom para o planeta, mas também para o negócio.
Uma gestão responsável pode fortalecer a reputação, atrair talentos, conquistar clientes e garantir a sustentabilidade a longo prazo. ESG é uma oportunidade para o Brasil. “Busquemos o que há de melhor no mundo, nos diferenciando pela marca Brasil e pela utilização de tecnologia e incentivos sem perder de vista a competitividade. Cuidar melhor do planeta, das pessoas e da governança é antes de tudo um dever”, vibra o vice-presidente da Engine Brasil.
Há de se lembrar ainda, como coloca Silva, da FM Logistic, que o grande diferencial é que o setor logístico integra um modelo baseado em três pilares estratégicos de ESG: agir pelas pessoas, pelo planeta e com os parceiros. Empresas logísticas investem na melhoria das condições de trabalho para aumentar o bem-estar dos colaboradores, bem como desenvolvem políticas de inclusão e diversidade. Além disso, promovem treinamentos e capacitação para conscientizar a equipe sobre a importância da sustentabilidade. Outro destaque é a transparência na gestão da cadeia de suprimentos, garantindo que seus parceiros também adotem práticas responsáveis.
“E também realizam ações ou campanhas com entidades e cuidando muito do compliance e das políticas que norteiam o tipo de negócio, como, por exemplo, prevenção à lavagem de dinheiro. No ramo de transportes logísticos essas ações evitam fraudes e contribuem para uma sociedade igualitária”, acrescenta Gabriela, da Prosegur Cash.
Inovações tecnológicas
A logística está cada vez mais atenta aos desafios ambientais e à melhoria da eficiência operacional. As novas tecnologias digitais têm colaborado e se mostrado grandes aliadas na promoção de operações mais ecológicas e eficientes. Por exemplo, soluções geradas por Inteligência Artificial (IA) e Big Data ajudam a otimizar demandas, rotas e consumo de combustível, destaca Alexandre Boschi, gerente sênior da EY e especialista em Supply Chain, logística e manufatura. A Internet das Coisas (IoT) está sendo aplicada para otimização e controle de inventários. Tecnologias como sensores operacionais, drones e novas soluções oferecidas por fornecedores de equipamentos estão elevando a segurança operacional e protegendo o patrimônio, além de reduzir erros operacionais e o consumo de recursos.
Também se referindo às inovações tecnológicas que estão sendo adotadas para promover práticas ESG na intralogística, com foco em sustentabilidade, eficiência energética e redução das emissões de gases de efeito estufa, Laércio Soto, CEO da RSM no Brasil, aponta as que, segundo ele, são as principais:
• Automação e Inteligência Artificial (IA): Uso de robôs autônomos, veículos guiados automaticamente (AGVs) e sistemas de IA para otimizar processos, reduzir desperdícios e melhorar a eficiência energética.
• Gestão inteligente de energia: Implementação de sistemas de gestão de energia (EMS) e IoT para monitoramento e redução do consumo elétrico em Centros de Distribuição.
• Eletrificação da frota e combustíveis alternativos: Uso de veículos elétricos e movidos a hidrogênio para reduzir a pegada de carbono no transporte interno.
• Embalagens sustentáveis: Uso de materiais biodegradáveis e recicláveis para reduzir resíduos e emissões associadas à logística reversa.
• Armazéns inteligentes e iluminação LED: Implementação de sensores IoT para automação de iluminação e climatização, garantindo eficiência energética.
• Blockchain para rastreamento sustentável: Registro de informações sobre origem sustentável de insumos e pegada de carbono dos produtos.
Já que se falou em Centros de Distribuição, Mariana Schilis, diretora Administrativa da Fulwood, diz que a sustentabilidade no design e operação de armazéns e Centros de Distribuição envolve várias iniciativas que buscam minimizar o impacto ambiental, otimizar o uso de recursos e promover a eficiência, nem sempre de cunho tecnológico. Segundo ela, esses locais não são apenas espaços de armazenamento, mas também pontos estratégicos para a implementação de práticas ambientais responsáveis. As principais tecnologias e estratégias que estão sendo adotadas, de acordo com Mariana, são:
• Iluminação LED:A substituição das lâmpadas tradicionais por iluminação LED de baixo consumo energético é uma das formas mais simples e eficazes de reduzir o consumo de energia em armazéns e Centros de Distribuição.
• Uso de materiais sustentáveis na construção: A construção de novos armazéns e Centros de Distribuição é cada vez mais focada na sustentabilidade. Isso inclui o uso de materiais sustentáveis, como madeira de reflorestamento, aço reciclado e outros materiais que reduzem o impacto ambiental da construção.
• Aproveitamento de luz natural e sistemas de ventilação natural.
• Monitoramento e otimização do consumo de energia.
• Gestão de resíduos: Em vez de simplesmente descartar resíduos, muitos armazéns estão adotando programas de reciclagem, buscando parcerias com empresas que possam reaproveitar materiais descartados.
Como é fácil perceber, a tecnologia é uma aliada essencial para impulsionar a agenda ESG. Na Verdera, a inovação tecnológica permite monitorar em tempo real a coleta e o transporte de resíduos, otimizar rotas e reduzir emissões. Além disso, ferramentas digitais ajudam a rastrear e reportar os impactos ambientais, garantindo transparência e conformidade com as diretrizes ESG.
“Nesse contexto, a tecnologia se destaca como um elemento-chave, como demonstrado pelos nossos indicadores: hoje estamos investindo em ferramentas digitais para otimizar nossa malha logística através de inteligência artificial e modelos matemáticos”, diz Oliveira.
A Henkel atende dois mil clientes na área logística e a questão da sustentabilidade faz parte de muitos deles. A empresa tem como objetivo um crescimento com propósito e, para isso, precisa de parceiros confiáveis que estejam alinhados não somente no discurso, mas na prática, aponta Daniel Rocha, gerente de Logística e Mercadorias Perigosas da Henkel na América Latina. Um bom exemplo que contempla uma logística verde e troca de matriz energética é a iniciativa pioneira da Henkel em âmbito global, que foi incorporar o primeiro caminhão de 30 toneladas 100% elétrico do mundo aqui no Brasil, em dezembro de 2024. Isso reforça o compromisso com práticas ambientais na redução de emissões de carbono. Com autonomia de até 200 km, o caminhão realiza entregas na Grande São Paulo e interior, aumentando a capacidade de distribuição em 372%. Carregado por energia solar, o veículo tem recargas rápidas, garantindo operações totalmente sustentáveis de ponta a ponta na entrega.
Benefícios da adoção de práticas ESG
A adoção de práticas ESG já se tornou uma realidade para muitas empresas. Observa-se que diversas organizações estabeleceram compromissos formais em suas metas. Parte da remuneração dos executivos de alto nível (C-Level) está atrelada à geração e melhoria de indicadores de desempenho sob a perspectiva de sustentabilidade, responsabilidade social e governança. Os Conselhos de Administração agora incluem temas ESG em suas pautas, uma vez que as empresas reconhecem a importância desse assunto para a imagem e reputação da marca. No contexto brasileiro, há um aumento na atração de investimentos em empresas que priorizam questões ambientais.
A logística, como um componente essencial dos negócios, também busca se integrar a essa corrente de iniciativas voltadas para a mitigação e redução dos impactos ambientais. As soluções na intralogística incluem o uso de veículos elétricos e autônomos, novas alternativas de embalagens e a diminuição da emissão de gases que contribuem para o aquecimento global.
Assim, de acordo com Boschi, da EY, a busca pela melhoria da eficiência operacional, aliada a iniciativas de sustentabilidade, faz parte das metas das empresas. A satisfação do cliente envolve o conhecimento dessas práticas, e o reconhecimento se reflete em um maior interesse na compra de produtos e serviços de empresas que demonstram um compromisso genuíno com questões ambientais e sociais.
Empresas focadas em ESG promovem ambientes de maior transparência, bem-estar e confiança, seja do público interno ou externo. A reputação e a credibilidade são resultado das ações positivas e do alcance de metas anunciadas, que são cumpridas e divulgadas com transparência.
Há um crescimento no volume de empresas preocupadas em seguir ações alinhadas com os melhores princípios. No caso da Fulwood, uma companhia especializada no desenvolvimento, gerenciamento e administração de condomínios logísticos triple A, a mais alta categoria do segmento em relação aos padrões construtivos, com alta taxa de eficiência, os clientes são companhias que seguem à risca elevadas diretrizes de governança, transmitindo as mensagens com clareza e usando dos mais variados recursos para propagar suas iniciativas ESG. Portanto, diz Mariana, o alinhamento de valores consolida as parcerias comerciais. “Adicionalmente, acreditamos que o mercado em geral irá se adequar e seguir o mesmo paradigma, com mais consciência do impacto social de suas operações.”
É importante colocar o ESG como centro das práticas em todas as áreas de atuação, e a Henkel olha para isso desde o desenvolvimento de um produto para a solução de um cliente até a entrega final. “Vale destacar que os parceiros já têm como normas entregas limpas de ponta a ponta e procuram por empresas que façam isso. Mais do que uma boa reputação da marca, é mandatório que as companhias tenham esse pensamento”, diz Rocha.
O CEO da RSM no Brasil completa esta questão pautando os benefícios alcançados com a ação de práticas ESG:
• Melhoria da reputação e valorização da marca: Empresas que adotam ESG são vistas como mais responsáveis, ganhando credibilidade com consumidores, investidores e stakeholders.
• Atração de investimentos sustentáveis: Fundos de investimento e instituições financeiras priorizam empresas com compromissos ambientais e sociais bem definidos.
• Eficiência operacional e redução de custos: Práticas sustentáveis reduzem o consumo de energia, minimizam desperdícios e otimizam processos, gerando economia a longo prazo.
• Acesso a novos mercados e compliance regulatório: Empresas que aderem a padrões ESG conseguem operar em mercados mais exigentes e se antecipam a regulamentações ambientais rigorosas.
• Engajamento e retenção de talentos: Profissionais buscam cada vez mais empresas alinhadas com valores sustentáveis, reduzindo turnover e aumentando a produtividade.
Ajuda das tecnologias
Como já visto, as tecnologias têm um papel fundamental na transformação sustentável das operações logísticas, permitindo que as empresas meçam e monitorem de forma eficaz os impactos de suas iniciativas ESG. Além de otimizarem os processos logísticos, melhorando a eficiência energética e reduzindo o desperdício de recursos naturais, elas também promovem práticas mais responsáveis em toda a cadeia de suprimentos. “Ao adotar essas tecnologias, as empresas podem avançar em direção a operações mais sustentáveis e, ao mesmo tempo, alcançar economias de custos e melhorar seu desempenho ambiental, fortalecendo seu compromisso com a responsabilidade corporativa”, aponta Mariana, da Fulwood.
Na lista das tecnologias que estão ajudando as empresas a medir e monitorar os impactos de suas iniciativas ESG, além de otimizar os processos logísticos e reduzir o consumo de recursos naturais, citadas por Soto, da RSM, estão:
• Big Data e Analytics: Plataformas de análise de dados ajudam a medir emissões de CO2, consumo de energia e desperdícios, possibilitando ações corretivas rápidas.
• IoT e sensores inteligentes: Monitoramento em tempo real de temperatura, consumo de água, eletricidade e outros recursos para garantir eficiência energética.
• Blockchain para rastreabilidade: Garantia de transparência na cadeia de suprimentos, assegurando práticas sustentáveis desde a origem até a entrega final.
• Plataformas de ESG Reporting: Softwares que integram dados ambientais, sociais e de governança para gerar relatórios alinhados a padrões globais, como GRI (Global Reporting Initiative) e SASB (Sustainability Accounting Standards Board).
• Digital Twins (Gêmeos Digitais): Simulação digital de operações logísticas para otimizar fluxos, reduzir desperdícios e prever impactos ambientais antes da implementação.
Como já mencionado, a adoção de tecnologias tem sido fundamental para otimizar processos na cadeia de fornecimento, possibilitando, como lembra Aline, da IntelliGenteConsult, mapeamento, ras- treabilidade e prestação de contas de maneira mais ágil e econômica. Para a área logística, tem contribuído para reduzir emissões de carbono, garantir a segurança e melhorar a eficiência operacional. Além disto, permitem monitoramento em tempo real, gestão eficiente de recursos e tomada de decisões baseada em dados, alinhando-se aos objetivos de sustentabilidade.
E a sócia-diretora na IntelliGente Consult cita alguns exemplos:
Tecnologias de Monitoramento e Rastreabilidade:
• Internet das Coisas (IoT): Sensores conectados permitem o monitoramento em tempo real de mercadorias, garantindo condições ideais de transporte e armazenamento.
• Blockchain: Esta tecnologia assegura a transparência e a imutabilidade dos registros ao longo da cadeia logística. Aplicações incluem o aprimoramento do monitoramento de cargas, redução de riscos de extravio e eliminação de intermediários desnecessários. Além disso, facilita a auditoria e o controle da conservação de produtos em condições adequadas.
Automação e Inteligência Artificial (IA):
• Otimização de Rotas e Processos: Sistemas automatizados e algoritmos de IA analisam grandes volumes de dados (Big Data) para otimizar rotas de entrega, reduzir o consumo de combustível e minimizar emissões de gases de efeito estufa.
• Robótica: A automação de armazéns com robôs reduz erros humanos, aumenta a eficiência operacional e diminui o desperdício de recursos.
Digitalização e Sustentabilidade:
• Eficiência Energética: A digitalização é vista como uma ferramenta crucial para a descarbonização e adaptação econômica. Tecnologias digitais, como IA, IoT e Big Data, são utilizadas para criar soluções sustentáveis que reduzem as emissões de gases de efeito estufa e melhoram a eficiência energética.
No entanto, continua Aline, é vital que as empresas monitorem seus fornecedores de tecnologia, tendo em vista que o setor tecnológico precisa também adotar práticas sustentáveis devido, especialmente, a seu alto consumo energético. A integração das transições digital e verde será fundamental para acelerar o cumprimento dos objetivos climáticos globais.
Outro aspecto relevante diz respeito ao impacto social da inclusão tecnológica: empresas deverão investir em treinamento e capacitação de mão-de-obra, para garantir melhor operacionalização das ferramentas tecnológicas e evitar problemas na contratação e retenção de pessoas.
Papel da COP-30
Há algum tempo, temos observado iniciativas em diversos setores da economia voltadas para a proteção do planeta e o combate ao aquecimento global. Os recentes eventos promovidos pela ONU trouxeram propostas de reflexão sobre questões ambientais. A COP-30 discutirá esses temas em solo brasileiro. Em 2025, o Brasil sediará a 30ª edição do evento, que ocorrerá em Belém do Pará, marcando a primeira vez que a conferência é realizada no país. Este evento também celebrará os dez anos do Acordo de Paris e os 33 anos da ECO 92, quando ocorreu a Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
Neste contexto, afirma Boschi, da EY, o Brasil tem um compromisso significativo de apresentar ações concretas para enfrentar a crise climática. O setor de intralogística estará atento às oportunidades que surgirão com as novas regulamentações e investimentos em soluções sustentáveis. O evento proporcionará ao país a oportunidade de evidenciar seus esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono, além de destacar sua atuação histórica em processos multilaterais, como na Eco-92 e na Rio+20.
A circularidade será um dos temas centrais do evento. Como a intralogística exerce papel fundamental, o manuseio de embalagens será um tema a ser debatido na agenda do encontro. Um melhor entendimento dos papéis e responsabilidades de cada ator da cadeia de suprimentos será um ponto de discussão importante.
Embora reconheçamos a resistência cultural de muitas organizações em focar no tema ESG, a COP-30 representará uma referência para o Brasil e para o setor de intralogística e permitirá a identificação de novas oportunidades e a definição de estratégias para manter ou aumentar sua vantagem competitiva, tanto no mercado nacional quanto no global, destaca Boschi.“A COP-30 tem grande potencial para impulsionar as práticas ESG mais robustas nos setores de Supply Chain e intralogística. O evento pode ser um ‘ponto de virada’ para a criação de novas regras, de boas práticas e de iniciativas sustentáveis que moldarão o futuro das operações logísticas. As empresas que estiverem preparadas para essas mudanças terão a chance de se alinhar às novas exigências ambientais e sociais, ao mesmo tempo em que terão a oportunidade de se destacar no mercado por meio de suas práticas responsáveis e inovadoras”, completa Mariana, da Fulwood, sobre o papel da COP-30 na promoção do ESG na Supply Chain e intralogística, e como o evento pode catalisar novas regulamentações, boas práticas e iniciativas sustentáveis no setor.
Soto, da RSM, prefere listar o papel da COP-30 no Brasil:
• Definição de novas metas globais: A COP-30 deve reforçar compromissos para descarbonização da logística, estabelecendo diretrizes mais rígidas para redução de emissões.
• Fomento à regulamentação ambiental: O evento pode acelerar a adoção de normas mais rigorosas para rastreabilidade de carbono, uso de energias renováveis e transição para frotas sustentáveis.
• Incentivo à inovação sustentável: Expectativa de novos financiamentos e incentivos para tecnologias verdes, como eletrificação da frota logística e armazéns inteligentes.
• Fortalecimento da colaboração internacional: Parcerias globais entre empresas, governos e ONGs para criar cadeias de suprimentos mais resilientes e sustentáveis.
• Valorização de práticas ESG no mercado financeiro: Bancos e fundos de investimento devem aumentar a exigência por práticas ESG para concessão de crédito e captação de recursos.
Aline, da IntelliGente Consult, também pontua a sua análise sobre como está o ESG no Supply Chain e, principalmente, na intralogística brasileira, considerando a COP-30.
Cenário Brasil – COP 30 (expectativas x riscos x oportunidades)
• Com 40% da biodiversidade mundial, um terço da água doce e ecossistemas essenciais para a estabilidade climática global, a América Latina tem a oportunidade e a responsabilidade de liderar movimentações nas agendas globais relacionadas às mudanças climáticas.
• Apesar do movimento de desaceleração de empresas americanas com relação às estratégias ESG, no Brasil existe um movimento inverso: a pressão de investidores e consumidores manteve as empresas alinhadas às práticas sustentáveis.
• Além disso, existe forte interesse do governo brasileiro em posicionar o Brasil como um destino privilegiado para investimentos verdes. O país tem firmado compromissos relevantes com a agenda climática – como o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, e assinou recentemente (fev/2025) um acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que busca descarbonizar portos e impulsionar agenda ESG na infraestrutura, a partir da criação de novas normas técnicas para garantir padrões mais sustentáveis no setor logístico.
• “O acordo, firmado entre a ABNT, o Ministério de Portos e Aeroportos, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos (ABDP) tem como foco a redução da pegada de carbono dos portos brasileiros e a criação de novas normas técnicas para garantir padrões mais sustentáveis no setor logístico. A iniciativa surge como um desdobramento do Pacto de Sustentabilidade, lançado em 27 de janeiro na Bolsa de Valores, em São Paulo, e reforça o compromisso do governo e de entidades reguladoras com a transição para uma economia de baixo carbono e o fortalecimento da governança ambiental no setor portuário. A iniciativa também reforça a necessidade de uma governança sólida e transparente, com diretrizes bem definidas e alinhadas a padrões internacionais, além de fomentar parcerias estratégicas para o desenvolvimento sustentável da infraestrutura portuária, consolidando o Brasil como protagonista no desenvolvimento de uma infraestrutura portuária sustentável e competitiva.” (Fonte: Guia Marítimo)
• Neste movimento, o país tem a oportunidade de posicionar suas estratégias junto ao cenário global considerando sua riqueza ambiental como stakeholder (parte interessada no processo de desenvolvimento), e não somente como recurso a ser utilizado. Para que isso ocorra, serão necessárias ações estratégicas mais claras e ordenadas, com maior velocidade de implementação, regulação e gestão transparente, com atuações que envolvam maior cooperação e uso das tecnologias.
• Por ser realizada em Belém, região de grande sensibilidade social e ambiental, a COP-30 se tornará uma grande vitrine para as questões brasileiras na temática da sustentabilidade climática, e deverá ampliar as discussões das práticas ESG e de Sustentabilidade empresarial, com questionamentos relacionados a salvaguardas sociais e ambientais, incluindo consentimento prévio e informado, direitos à terra, proteção de defensores ambientais e benefícios para comunidades, povos indígenas, agricultores, empresas, instituições financeiras e biodiversidade.
• Os pontos discutidos e compromissos firmados deverão ser desdobrados em cumprimentos para as empresas brasileiras.
• Para realizar sua gestão de riscos ESG relacionados à cadeia de fornecimento no Brasil, durante preparo e a partir da COP30, as empresas deverão estar atentas à sua cadeia de fornecimento e à sua logística (seja internacional ou intralogística), atentando a desafios ambientais e sociais únicos. Por este motivo, a rastreabilidade e a gestão da cadeia, especialmente em seus elos mais frágeis, serão fundamentais para garantir cumprimento das normas e atendimento aos critérios ESG.
Participantes desta matéria
Engine Brasil – Consultoria de gestão empresarial, parceira SAP, que presta os seguintes serviços: Soluções de gestão empresarial, ERP modelo SaaS, SAP, SAP S/4HANA, On Premise, Transformação Digital, Empresa Inteligente, Inovação Disruptiva, Cloud, PaaS, IaaS, HANA, Nuvem, Soluções E2E, Implementação SAP, Activate, Customer Experience e Solução Fiscal.
EY – Tem atuação em assurance, consulting, strategy, tax e transactions. EY se refere à organização global e pode significar uma ou mais associadas da Ernst & Young Global Limited, cada uma delas uma pessoa jurídica independente. A Ernst & Young Global Limited, companhia britânica limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
FM Logistic – Oferece soluções logísticas de armazenagem, co-packing, nacionalização e transportes de cargas completas e fracionadas para atender às necessidades dos clientes, suportando o crescimento nos canais B2B, B2C, incluindo soluções de e-commerce e omnichannel.
Fulwood – É uma das principais empresas do setor de condomínios logístico-industriais do Brasil. Atua na incorporação de galpões e já desenvolveu mais de 1.200.000 m². Além de incorporar os empreendimentos, faz a locação e administração dos projetos logísticos-industriais.
Grupo Selbetti – É considerada a maior integradora de outsourcing em tecnologia, que conta com soluções ponta-a-ponta, e tem o propósito de integrar tecnologia para resolver diversos desafios organizacionais.
Henkel Brasil – Atua nas áreas de Adesivos, Selantes e Tratamento de Superfícies e Consumer Brands, com marcas como Cascola, Loctite, Pritt, Bonderite e Schwarzkopf Professional.
Grupo Prosegur – É referência mundial no setor de segurança privada. Através de suas linhas de negócios, Prosegur Security (SegurPro-BR), Prosegur Cash, Prosegur Alarms, Prosegur AVOS e Cipher, oferece às empresas e às residências uma segurança confiável.
IntelliGente – É uma empresa de mentoria e consultoria especializada em estratégias, programas e projetos para organizações e empresas que buscam excelência em seus investimentos, fortalecimento da marca e impacto positivo, social e ambiental.
RSM – 6ª maior empresa de Auditoria, Consultoria, Tributos e Contabilidade do mundo, com atuação local e internacional. Opera em 120 países, com 900 escritórios.
Verdera – Unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos que atua com coprocessamento e foi pioneira em trazer essa tecnologia para o Brasil. Atua na cadeia de soluções ambientais dando um novo valor para os resíduos.