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Logística 10 de novembro de 2017

Protiviti alerta sobre os riscos mais comuns na cadeia logística das empresas

O planejamento do Supply Chain envolve decisões nos níveis estratégico, tático e operacional sobre como fornecer seus produtos e serviços aos clientes. O foco destas decisões geralmente está na busca pelo aumento da eficiência e da redução de custos, além do alcance dos níveis de serviço. Mas como os riscos associados a este planejamento estão sendo observados e tratados pelas companhias?

De acordo com Daniela Coelho, gerente da área de Business Performance Improvement na consultoria global Protiviti, especializada em gestão de riscos e compliance, por conta das atuais pressões sofridas no mundo empresarial – tanto no ambiente interno com a redução de custo e atendimento de prazos cada vez menores, quanto no externo, com as incertezas políticas, criminalidade e corrupção – a gestão de riscos ganha importância nas empresas. “Do ponto de vista de oportunidades, uma cadeia logística bem gerenciada traz melhorias no capital de giro, impactando diretamente nos resultados, reduzindo perdas e incertezas”, completa Daniela.

Para ajudar as companhias a identificarem as complexidades crescentes no Supply Chain, a Protiviti lista abaixo os riscos mais comuns presentes nas principais etapas da cadeia logística:

1. Planejamento – Deficiências no planejamento da demanda, além da falta de integração entre as diversas áreas, têm como resultado a ruptura, que gera falhas no atendimento ao cliente. Outro risco bastante crítico é a obsolescência, causando perdas de estoque e impactos no capital de giro das empresas.

2. Área de compras – Além do não fornecimento dos serviços e produtos, os fornecedores podem gerar riscos legais e de compliance. Questões como formalização contratual, monitoramento, auditorias e alinhamento ético devem ser considerados para respaldar as empresas das incertezas causadas pelos fornecedores.

3. Produção – Problemas de qualidade com produtos podem fazer com que as empresas percam market share. Outra consequência é a realização de campanhas de recall, que a cada ano bate recordes no Brasil. Além dos custos com logística reversa e comunicação, os riscos com imagem podem ser incalculáveis.

4. Armazenagem e estoque – Armazenagem e manuseio inadequados geram riscos de perdas de insumos e produto acabado, inviabilizando sua comercialização. Outro aspecto são os desvios desses itens, comuns em empresas de todos os segmentos.

5. Distribuição e Transporte – Aqui temos mais um recorde negativo para o País com altos índices de assaltos nas rodovias. Se não bastasse este cenário, os custos logísticos chegam a 12,2% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto em países como os Estados Unidos não passam de 8%.

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