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Economia 29 de janeiro de 2019

Posicionamento do novo governo gera mais segurança ao mercado

Há um senso comum em diferentes nichos de mercado quanto ao otimismo em relação ao novo governo, ainda que não tenha tido tempo hábil de colocar em prática todos os projetos já anunciados. “Os nomes de ministros como Paulo Guedes, da Economia; e Sergio Moro, da Justiça — com seus históricos pessoais e profissionais anteriores —; geram uma sensação maior de segurança, já que economia e segurança contribuem para a estabilidade econômica, dando maior margem para investimentos, deixando para trás o clima de instabilidade vivido nos anos anteriores”, destaca o CFO da KION South America, Ricardo Eguchi.

Esse otimismo vem de encontro à pesquisa feita pela IBEF — Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças — de Campinas, que afirma que 87% dos empresários acreditam em uma melhora da economia e que 67% deles pretendem criar novas vagas de empregos. “As perspectivas de diversos profissionais e associações do segmento (como ABIMAQ e Amcham) são boas tanto para diversos setores da economia como o de logística, e também da indústria de automação. Há uma expectativa de crescimento do PIB de 2,5% (dois e meio por cento) para o 2019 (isso é uma estimativa na média de evolução dos bancos pelo Banco Central), um termômetro médio e não conservador, mas algo factível, que pode chegar acima de três por cento em um panorama muito otimista e, com isso, certamente não só o Grupo KION, mas todas os segmentos de mercado serão beneficiados”, completa o CFO, que foi premiado recentemente com o troféu Equilibrista 2018 (prêmio de executivo de finanças destaque do ano) pelo IBEF.

No último trimestre de 2018 a economia já apresentava melhoras e havia um processo de recuperação, principalmente depois da definição das eleições. “Essa retomada veio muito mais para o fim do ano, principalmente pelo fim da corrida presidencial. Com a definição do novo presidente Jair Bolsonaro, e o anúncio de Paulo Guedes, que têm foco na economia libeiralista, houve um respiro e um aquecimento de mercado, e uma melhora de cenário como um todo, que gerou certo crescimento e todo esse otimismo que permanece”, relembra Eguchi.

Segundo ele, o Grupo KION — que desenvolve soluções logísticas que otimizam o fluxo de materiais e informações dentro das fábricas, armazéns e centros de distribuição — aproveitará essa perspectiva favorável para focar ainda mais em produtividade e eficiência. “Esse ano o grupo irá crescer e o que realmente esperamos é que cheguemos a níveis de mercado muito próximos ao que foi em 2013, que foi o ano referência pré-crise. A consistência do otimismo virá sobre a equalizacao do deficit fiscal e as reformas que vão ser implementadas, principalmente a reforma da previdência que é uma das mais importantes”, salienta.

Para ele, o conjunto deste novo cenário administrativo e econômico — aliado à nova tecnologia da indústria 4.0 — será também uma das responsáveis por alavancar as empresas no novo cenário econômico e político brasileiro. “Máquinas autônomas para melhorar a eficiência do cliente que preza cada vez mais pelo desempenho, principalmente no setor de logística. Por isso nós temos a Dematic, que trabalha com a tecnologia 4.0 nesse segmento e que, hoje, representa entre 30% e 40% do faturamento mundial do grupo”, afirma. A estimativa é que a indústria de automação passe a representar ainda 60% do faturamento da companhia até o ano de 2027.

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