A Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil concedeu ao Porto do Açu, no final do ano passado, a licença de operação para o Serviço de Tráfego de Embarcações (Vessel Traffic Service – VTS). Atualmente, o Açu é o único porto do país a contar com este serviço, o que credencia o empreendimento no mais alto nível de controle de informações e auxílio à navegação, seguindo padrões internacionais.
O projeto de implantação do VTS no Porto do Açu foi aprovado pelo Centro de Sinalização Náutica Almirante Moraes Rêgo (CAMR), órgão da Marinha do Brasil. O VTS é um sistema que monitora ativamente o tráfego aquaviário, melhorando a segurança e eficiência na movimentação de embarcações.
Os fatores chave do VTS são: equipe qualificada, tecnologia instalada e integração das informações. Entre os principais dispositivos estão o AIS (Automatic Identification System), o Radar, os sistemas de comunicação e o medidor de altura das ondas, da maré e vento, além das câmeras de monitoramento.
O Porto do Açu é primeiro porto brasileiro a ter o VTS, que realiza o monitoramento do tráfego marítimo, ampliando a segurança e eficiência na movimentação de embarcações. O serviço fornece uma série de informações como localização, velocidade, porte, calado, tipo de carga e bandeira das embarcações.
Além disso, recentemente, o Porto do Açu foi incluído no VTS Guide, referência mundial sobre os sistemas de controle de tráfego marítimo. Para consultar quais os portos do mundo possuem VTS, acesse: http://www.worldvtsguide.org/Brazil/AU-VTS.
Operadores VTS – Em agosto do ano passado, o Porto do Açu formou a 1º turma de operadores VTS do Brasil. Um grupo formado por quatro colaboradores da Prumo concluiu o curso, promovido pela Fundação Homem do Mar (FHM). Os operadores foram treinados para atuar nos sistemas de controle de embarcações dos terminais do Porto do Açu. O grupo passou por aulas teóricas sobre gerenciamento de tráfego marítimo, operação de equipamentos, atuação em casos de emergência, geografia local do porto, regulações e normas de procedimento da Capitania dos Portos, entre outros. Eles também treinaram a parte prática em simuladores instalados na própria instituição. Após essa etapa, os técnicos passaram pela fase On-the-Job-Training (OJT), quando conheceram na prática as especificidades do Porto do Açu.