Ágio no abastecimento de combustíveis tem sido um dos maiores desafios enfrentados por empresas e motoristas no Brasil, especialmente no setor de logística. De acordo com uma pesquisa realizada pela ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade corporativa, a média nacional de ágio no abastecimento no primeiro semestre de 2025 foi de 1,15%, com variações que chegaram até 2,5% em alguns estados.
O estudo, realizado em mais de 25 mil postos de combustíveis autorizados pela ANP, revelou que o ágio no abastecimento impacta diretamente as empresas que operam com frotas no Brasil. Para empresas do setor de gestão de frotas, essa cobrança adicional se tornou uma preocupação crescente, pois o custo do combustível já representa mais de 35% dos custos operacionais em algumas operações logísticas.

A prática do ágio no abastecimento está autorizada pela Lei nº 13.455, sancionada em 2017, que permite que comerciantes, incluindo postos de combustíveis, façam diferenciação de preços com base na forma de pagamento. Isso significa que ao pagar com cartões de crédito ou débito, os consumidores acabam arcando com uma cobrança adicional para cobrir as taxas administrativas que as operadoras de cartões impõem aos estabelecimentos.
“Os combustíveis representam a maior parcela dos custos operacionais de uma frota no Brasil. Qualquer economia nessa área tem impacto direto na competitividade das empresas”, explica Marcelo Braga, Diretor de Mobilidade e Operações da ValeCard.
Campanha “Zero Ágio” para combater a cobrança adicional
Visando mitigar os impactos do ágio nos preços do combustível, a ValeCard lançou a campanha “Zero Ágio“. A ação tem como objetivo eliminar a cobrança adicional sobre o valor do litro de combustível em postos participantes, buscando manter a competitividade e a eficiência no setor de mobilidade corporativa.
“É uma forma de alinhar a operação comercial à realidade dos nossos clientes, contribuindo para tornar o abastecimento mais justo e transparente”, complementa Braga.









