A região da Grande Campinas, SP, um dos principais polos industriais e logísticos para locação do Brasil, irá ganhar mais um empreendimento grandioso: o Parque Industrial São Lourenço II, que terá capacidade para abrigar cerca de 100 empresas que atuam nos setores de logística, transporte, metalurgia, plástico, química e armazenagem.
Com recursos próprios e exclusivos, a incorporadora Sociedade de Armazéns São Lourenço (Fone: 11 3229.3850) investirá R$ 480 milhões no polo, cuja construção, que está em fase inicial, fica a cargo da Construtora CH3.
O empreendimento ocupará uma área de 800.000 m2 na cidade de Nova Odessa, no km 118 da Rodovia Anhanguera, a 22 km de Campinas, a 40 km do Aeroporto de Viracopos, a 6 km de Sumaré, a 5 km de Americana e a 100 km da capital paulista.
Segundo Lourenço Chohfi Filho, diretor da incorporadora, a primeira fase do projeto prevê a entrega de cerca de 100.000 m2 de área locável nos próximos dois anos. “Essa área será subdividida em módulos que poderão ser locados por uma ou várias empresas”, informa. “Os módulos possuirão paredes flexíveis que oferecerão a possibilidade de serem unificadas e darão ampla liberdade de exploração do espaço ao locatário. Além disso, também serão disponibilizadas áreas para built to suit”, complementa.
Ainda sobre a parte estrutural do projeto, Chohfi Filho destaca que a construção segue as novas tendências de mercado, com armazéns com pé direito de 12 metros, piso de alta resistência, estacionamento para visitantes e condôminos. As ruas terão 26 metros de largura e na parte externa será construído um pátio de caminhões para evitar trânsito na área de controle de acesso e nas docas. Os motoristas dos caminhões também contarão com áreas de descanso, restaurante e banheiros próprios.
O Parque Industrial São Lourenço II será construído nos mesmos moldes do Parque Industrial São Lourenço I, empreendimento localizado na zona leste da cidade de São Paulo e que reúne mais de 100 galpões em uma área de aproximadamente 907.000 m2. Assim como o irmão da capital, o novo projeto da Sociedade de Armazéns São Lourenço servirá para abrigar fábricas, empresas de logística e prestadoras de serviços.
Segundo o diretor da empresa, o empreendimento em Nova Odessa será totalmente fechado, contará com monitoramento 24 horas e segurança reforçada, além de seguir todos os princípios modernos de sustentabilidade, como sistema de captação de água da chuva para uso em sanitários e jardinagem, além de uma estação de tratamento de esgoto. “Muitas empresas multinacionais, bem como líderes em seus segmentos, estão instaladas no Parque Industrial São Lourenço I, o que esperamos que se repita nesse novo empreendimento”, comenta.
O novo polo reunirá serviços estratégicos como heliponto, posto de combustível, centro de convenções, posto médico e refeitório para funcionários. Além dos galpões, o projeto engloba uma área comercial de cerca de 40.000 m2 voltada ao atendimento da região, com lojas, restaurantes e prédios de escritórios.
Quando concluído, o polo poderá totalizar 500.000 m2 de área construída. Segundo Chohfi Filho, o prazo para conclusão do empreendimento vai variar de acordo com o interesse dos investidores, mas, a cada galpão concluído, o investidor poderá colocá-lo em funcionamento. O valor de R$ 480 milhões é para custear a totalidade das obras.
Público-alvo e expectativas
Embora não haja nenhum contrato assinado até o momento, até pelo fato de as obras estarem sendo iniciadas, as expectativas da incorporadora são otimistas. Há empresas que já demonstraram interesse em se instalar em Nova Odessa e algumas negociações já foram iniciadas, mas os nomes ainda não podem ser revelados, justamente por as conversas estarem em andamento.
A Sociedade de Armazéns São Lourenço acredita que a procura pelo local será diversificada, atingindo a diferentes setores, devido à ótima localização do Parque, à relação entre custo e benefício, aos incentivos fiscais oferecidos pela Prefeitura de Nova Odessa – como a prática de ISS de 2% – e ao potencial desenvolvimentista da região. No entanto, a expectativa é que o empreendimento atraia, principalmente, o interesse de companhias de logística e fábricas de peças de automóveis, por conta da vocação da região.









