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Conteúdo 10 de outubro de 2004

NMHG Brasil: “a única multinacional a fabricar máquinas a combustão no país”

Quem faz esta declaração
é João Pascarelli Campos, diretor comercial da NMHG
Materials Handling Group Brasil. Ele diz que o histórico
da empresa no Brasil, nesta área, vem desde os anos cinqüenta,
com a Hyster, e seguiu com a Yale, que passou a produzir máquinas
a combustão a partir do ano 2000.
Campos informa, ainda, que a fábrica da NMHG, instalada em
São Paulo, SP, opera com uma linha de produção
única, que atua em função da programação
da produção. "Esta linha tem capacidade para
produção de 10 a 15 máquinas/dia", explica
Campos.
Ele acrescenta que, além das máquinas, a fábrica
também é responsável pela produção
de vários componentes de grande e pequeno porte, como eixos
de direção e toda a parte de chassi, por exemplo.
E que a empresa tem apresentado várias novidades em termos
de empilhadeiras. "Por exemplo, durante a última Movimat,
realizada em agosto, a Hyster era a única máquina
da feira na versão a GNV – Gás Natural Veicular. Estas
máquinas já são fabricadas normalmente e contamos
com cerca de 50 pedidos", afirma. Por outro lado, as máquinas
Hyster e Yale são negociadas através de duas redes
independentes de distribuidores que, por sua vez, trabalham de forma
independente, suportados pela área comercial da NMHG composta
de 35 profissionais.
O diretor comercial também informa que a previsão
de faturamento bruto da NMHG, para 2004, é maior que 50 milhões
de dólares, e que a empresa tem planos de, no curto prazo,
realizar mais investimentos, no sentido de melhor atender às
necessidades do mercado com produtos nacionais.

Combustão x elétrica
Fazendo uma comparação entre o mercado de máquinas
a combustão e elétricas, Campos diz que se percebe
um aumento significativo na área de máquinas a combustão.
"Enquanto que no ano passado inteiro o mercado foi de 2100
empilhadeiras a combustão, este ano, apenas no período
de janeiro a julho, este número já atinge 2000 máquinas",
explica. As razões para este crescimento, na opinião
do diretor da NMHG, são várias. "Já existe
uma atividade econômica consistente. Também há
uma menor desconfiança em relação ao governo
Lula. E também existe uma maior compra por parte das locadoras
e, inclusive, de revendedores.
Campos também credita este crescimento à maior profissionalização
da atividade, contando com bons players. "De uma forma geral,
as perspectivas de mercado para este ano é de 5400 máquinas
elétricas e a combustão", completa.

Dificuldades
Mas, quem acha que o mercado de empilhadeiras no Brasil sempre foi
bem "equilibrado", engana-se. Por volta de 1995, com a
abertura do mercado brasileiro, diversas empresas passaram a importar
empilhadeiras, sem, necessariamente, serem um dealer da marca. Isto
provocou uma "convulsão" no mercado, que contava
com máquinas de várias procedências e marcas
mas, nem sempre, com garantia de assistência pós-vendas.
Para as empresas instaladas no país, tal abertura representou
um perigo iminente, ante uma concorrência por preços
impossíveis de serem acompanhados pelas empresas "made
in Brazil".
"No caso da NMHG, fizemos internamente um trabalho forte visando
a redução de custos, o que nos permitiu acompanhar
a redução de preço do mercado, acirrado pela
alta competitividade dos produtos importados. Até 1995, o mercado teve um crescimento refreado – o que já vinha ocorrendo há cinco anos – e, com o dólar em baixa, a entrada de máquinas importadas veio atender a esta necessidade do mercado", lembra Campos.
Ele também ressalta que a NMHG acreditou no mercado, àquela época, e continua apostando, e em nenhum momento pensou em deixar o país. Pelo contrário, os profissionais sempre procuram saídas, como foi o caso da chegada da Yale e a posterior melhoria da rede de revendedores. “Nossa política implica em que as peças das duas marcas tenham o mesmo preço, bem como as máquinas Yale e Hyster sejam oferecidas aos nossos revendedores, no mesmo território, com os mesmos valores”, completa o diretor.

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