No dia 15 de setembro é celebrado o Dia do Cliente, data que reforça a relevância de colocar o consumidor no centro das estratégias de negócio. No cenário atual do e-commerce e do consumo digital, mais do que preço ou produto, o fator determinante para a fidelização é a experiência do cliente — e ela depende, em grande parte, de algo que permanece nos bastidores: a logística.
Essa área, conhecida como intralogística, envolve a gestão de todos os fluxos de materiais e informações dentro de centros de distribuição e armazéns. É ela que garante que os pedidos sejam entregues com rapidez, precisão e confiabilidade, impactando diretamente na satisfação do consumidor.
Segundo Augusto Ghiraldello, CCO, CMO e cofundador da Invent, empresa brasileira especializada em soluções automatizadas para movimentação de materiais, a intralogística tem papel estratégico na retenção de clientes. “A logística é o que sustenta a confiança do consumidor. Embora aconteça nos bastidores, é justamente ela que garante que o produto chegue rápido, com precisão e consistência. Quando a intralogística é bem estruturada, a experiência de compra se torna fluida e o cliente sente segurança em repetir a escolha”, explica.

Intralogística automatizada e a experiência do cliente
A automação de centros de distribuição potencializa o desempenho da intralogística. Com sistemas inteligentes que abrangem desde a triagem até o armazenamento dinâmico, empresas conseguem reduzir gargalos, eliminar etapas manuais e acelerar a preparação de pedidos.
“Quando eliminamos etapas manuais e adotamos processos automatizados, conseguimos reduzir prazos e elevar a eficiência. Isso se traduz em entregas mais rápidas, muitas vezes antes do prazo prometido, algo decisivo para encantar o cliente”, afirma Ghiraldello.
A precisão e a consistência também são elementos essenciais. Para o executivo, a sincronização entre tecnologia, processos e pessoas é um dos maiores desafios: “Qualquer desvio em inventário, separação ou expedição pode impactar a experiência do cliente. Por isso, é preciso integrar as etapas, monitorar em tempo real e adotar padrões rígidos de qualidade”, completa.
Dados, previsibilidade e competitividade
O uso de inteligência de dados e monitoramento contínuo permite prever gargalos e corrigir rotas antes que o consumidor perceba falhas. Estudos de mercado indicam reduções de até 30% no ciclo de atendimento de pedidos e ganhos de até 41% em precisão de separação em operações que adotaram soluções automatizadas. Esses resultados refletem diretamente na qualidade da experiência do cliente.
Para empresas que ainda não investem em automação, o alerta é claro. “A automação não é mais opcional, é essencial para manter competitividade. O ideal é começar por soluções modulares e escaláveis, que se integrem ao negócio de forma gradual. O importante é iniciar, porque quem posterga corre o risco de perder velocidade, eficiência e, no fim, clientes”, conclui Ghiraldello.









