A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, já investiu, desde 2007, mais de R$ 1,8 bilhão no Superporto do Açu, em construção no Rio de Janeiro. Só no último trimestre foram investidos mais de R$ 148 milhões. Os valores constam do resultado do 2º trimestre deste ano, divulgado pela companhia.
O investimento no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra, RJ, foi aplicado principalmente na construção do píer de minério de ferro, estudos de engenharia, aquisição de terrenos, estudos geotécnicos e avaliações ambientais.
Entre os destaques do trimestre está a autorização da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para construção de UTP – unidade para tancagem e tratamento de petróleo. Com capacidade de armazenamento de 14 milhões de barris e de processamento de 1,2 milhão de barris por dia, a unidade contará com 28 tanques de armazenamento e será um dos maiores terminais marítimos dedicados ao petróleo no Brasil. A UTP já recebeu a licença de instalação em setembro de 2010.
Para a construção do aterro hidráulico na área na qual a UTP será instalada, foi contratada a maior draga do mundo, a Cristobal Colón. A draga foi construída pela empresa belga Jan de Nul e possui 223 metros de comprimento, 41 metros de largura e pesa mais de 70 mil toneladas. A draga tem capacidade de armazenamento de até 46 mil metros cúbicos, o que equivale a 2.300 caminhões.
“O Superporto do Açu avança para sua consolidação entre os maiores portos do mundo, ampliando sua capacidade de movimentação de granéis sólidos e líquidos e reiterando sua vocação como novo polo para o negócio de petróleo e gás e da indústria offshore”, destaca Otavio Lazcano, diretor-presidente da LLX.
Além disso, em junho deste ano, o Inea – Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro concedeu à LLX a Licença de Instalação do canal marítimo para o terminal TX2, além da licença para a UCN – Unidade de Construção Naval que será construída no terminal pela OSX. As licenças permitiram a mobilização do canteiro de obras e o início da construção da UCN, que será o maior estaleiro das Américas.
O canal em torno do qual se desenvolve a UCN e o terminal TX2 contempla uma área de cerca de 8 milhões de metros quadrados e oferece condições operacionais ideais para a movimentação de granéis sólidos, líquidos, carga geral e para atividades de apoio à indústria offshore.
O quebra-mar do terminal TX2 terá comprimento de aproximadamente 3,8 km, sendo que 2,8 km serão estruturados em diques de concreto. Este sistema de construção reduz consideravelmente a necessidade de materiais utilizados, bem como reduz a superfície marinha afetada, minimizando o impacto ambiental. O equipamento que será utilizado na construção do quebra-mar é o maior construtor de diques de concreto do mundo e foi transportado da Espanha para o Rio de Janeiro.









