A proximidade com os clientes já existentes e potenciais nos arredores da cidade de Indaiatuba, SP, foi um dos grandes motivos para que a Kion passasse a produzir empilhadeiras a combustão interna numa nova fábrica construída ali.
Segundo Adriana Firmo, gerente geral da companhia, a infraestrutura da região é uma vantagem adicional. Três das principais rodovias que ligam o centro de São Paulo ao interior encontram-se diretamente nas proximidades da fábrica. “Estamos a cinco minutos do aeroporto de Viracopos, em Campinas, que é o único no país onde o Airbus A380 pode pousar e se consolida como um dos mais importantes para o transporte de cargas do Brasil. E, por fim, a distância até o porto de Santos é de menos de 200 km, facilitando a chegada das peças importadas utilizadas na produção local”, explica.
A nova fábrica está situada num terreno com área total 50.000 m², dos quais 14.000 m² são ocupados pela Kion. A área de produção ocupa 10.000 m², o dobro da capacidade da fábrica anterior localizada no Rio de Janeiro. A área de escritórios possui cerca de 3.000 m² e foi projetada com o mais alto padrão de qualidade e ergonomia para os colaboradores.
“A fábrica foi construída para atender à crescente demanda do mercado brasileiro de movimentação de materiais. Em 2011, a demanda dos clientes da América do Sul alcançou um novo recorde, com 43.500 unidades vendidas, e mais da metade destas máquinas foi vendida no Brasil. É certo que a difícil situação econômica mundial diminuiu temporariamente o ritmo no qual a região tem se desenvolvido. No entanto, há grandes chances de que o Brasil mantenha o seu curso em longo prazo como motor da economia sul-americana. Por meio das altas taxas de crescimento na economia, do comércio internacional e dos crescentes investimentos e aumento dos empregos, o Brasil se tornou uma das seis maiores economias do mundo nos últimos anos”, salienta Adriana. E continua: “a construção da nova fábrica e o começo da produção da máquina Still a combustão no Brasil são passos importantes para explorar ainda mais o mercado crescente de movimentação de materiais na América do Sul, que é uma das regiões mais importantes em crescimento para o grupo Kion”. Segundo estudos de inteligência de mercado realizados pela Still, o mercado brasileiro ainda é muito dependente de empilhadeiras a combustão, e essa classe de empilhadeiras representa mais de 50% do mercado nacional. Para o posicionamento estratégico da marca no Brasil, a Still lançou o modelo CLX 25, a combustão interna – GLP – e capacidade de carga de 2,5 toneladas, fabricada na nova fábrica de Indaiatuba, e com cadastramento no Finame, o que faz com que possa ser adquirida com o cartão BNDES ou PSI Finame. A produção da nova máquina a combustão Still de 2500 kg, modelo CLX25, é um marco na história da Still no País. O mercado de máquinas a combustão ainda representou 60% do total das máquinas comercializadas no país em 2012. Produzir este equipamento localmente é mandatório e garante a consolidação da Still como um dos maiores players do mercado. O equipamento de 2500 kg representa 75% do mercado total de máquinas a combustão no Brasil e é neste segmento que a Still concentrará seus esforços de crescimento. A máquina CLX25 tem mais de 60% dos itens nacionais.
A CLX 25 pode elevar 2,5 toneladas e a elevação máxima dos garfos é de 6,37 metros. O modelo pode operar em corredores apertados, já que, com apenas 3,93 metros de corredor operacional, é capaz de girar e desempenhar suas funções do dia a dia. A Still espera vender em 2013 no mínimo 1.000 empilhadeiras do modelo CLX 25 a GLP. E os lançamentos da companhia não ficarão por aqui: “ainda este ano lançaremos a família de paleteiras e selecionadoras de pedido horizontais com direção elétrica”, anuncia a gerente geral.
O crescimento e as metas da Still
A Still tem a liderança em empilhadeiras elétricas no Brasil há 40 anos, produzindo máquinas de armazenagem localmente com tecnologia alemã. A empresa conta com uma rede de 32 representantes e serviços autorizados no País, além de mais oito empresas que a representa na América Latina. No ano de 2012, a Still foi líder total no mercado brasileiro de empilhadeiras. A meta da empresa é manter e consolidar a liderança no mercado brasileiro e sul-americano nos próximos três anos. Segundo a companhia, um dos principais motivos deste crescimento se deu porque a fabricante mantém o melhor serviço de pós-venda, com atendimento de todas as chamadas técnicas, em qualquer parte do Brasil, rapidamente. O estoque de peças na cidade de São Bernardo do Campo, SP, é estratégico para sanar qualquer emergência do cliente e reduzir, assim, fatores desfavoráveis à uma máquina parada. As revisões de manutenção das empilhadeiras são feitas por técnicos treinados, atualizados com as mais novas tecnologias alemãs, in loco, em cada um dos clientes Still. As empilhadeiras elétricas Still são líderes de mercado na Europa e no Brasil e geram crédito de carbono para os clientes que as adquirem, porque não emitem gases poluentes e possuem a tecnologia Blue-Q – um trocadilho com o termo IQ (Quociente de Inteligência), que otimiza o consumo de energia, gerando grande economia.
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