Com o início das operações de cabotagem no Terminal de Contêineres do Porto de Imbituba, SC, a FTC – Ferrovia Tereza Cristina retoma suas atividades neste segmento de carga, realizando no dia 16 de junho último o transporte de cerâmica e arroz até o Porto.
Desde o mês de abril, o Tecon atua no transporte de cabotagem com o armador Aliança Navegação e Logística.
No dia 17 de junho último, a Mercosul Line iniciou suas operações, com três opções de rotas, que conectarão Santa Catarina a Bahia, Pernambuco, Ceará e Manaus. Dois novos navios, com capacidade para 2.500 TEUs estão sendo incorporados à atual frota da empresa.
O início das operações de cabotagem confirma o potencial do Tecon Imbituba no desenvolvimento econômico da região sul. “A cidade de Imbituba firma-se como uma importante solução logística para o transporte de longa distância. Dentro deste contexto, a Ferrovia se torna o principal meio de ligação das empresas da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) com as vias marítimas, a partir do Porto de Imbituba, sendo uma facilitadora para a escoação da produção desta região”, destaca a auxiliar administrativo do Criciúma Terminal Intermodal – CTI, Paula Mattei.
O CTI oferece serviços de recepção de carga, armazenagem, separação de lotes, estufagem de contêineres, peação de carga, controle de estoque e monitoramento 24 horas. Com a interligação ferroviária e a estrutura de apoio no Porto de Imbituba, o Criciúma permite otimizar as operações de transporte.
De acordo com Paula, o empresariado do Sul aposta na cabotagem como uma nova alternativa de escoação dos produtos, visando reduzir custos por meio da interligação com o modal ferroviário.
Para as empresas, o novo serviço, aliado ao CTI, agiliza as operações de embarque dos produtos nos navios e reduz custos de armazenagem e transporte. Segundo o gerente da divisão comercial da FTC, Carlos Augusto Menezes, a indústria necessita de alternativas logísticas para escoar seus produtos e torná-los competitivos. “A intermodalidade que a região possui oferece agilidade no transporte, segurança, liberação das cargas a partir do Terminal, além de possibilitar que o cliente acompanhe de perto o processo”, destaca.
Para a retomada do transporte de contêineres, a Tereza Cristina investiu R$ 283 milhões em obras de expansão, renovação e aquisição de equipamentos. “Também já estamos estudando novas melhorias e investimentos na ampliação da capacidade de carga de todos os vagões, visando atender à demanda que surgirá com o transporte de cabotagem”, declara o gerente da divisão de manutenção da FTC, Abel Passagnolo.









