Expo Logweb W6connect reuniu especialistas do setor em um ambiente de networking e conhecimento

08/10/2021

Através da plataforma digital, o público qualificado pôde conhecer soluções inovadoras do mercado e conhecer cases de embarcadores de diferentes segmentos.

Foi um grande sucesso a Expo Logweb W6connect – Feira e Congresso Virtual de Logística, realizada de 21 a 23 de setembro. Os participantes puderam conferir, na feira, soluções inovadoras para aprimorar seus processos logísticos, além de assistirem a conteúdo relevante no congresso, que reuniu importantes especialistas do setor.
“Esta primeira edição do evento já demonstrou o quanto ele é importante para os setores de logística, transportes e Supply Chain, colaborando para o desenvolvimento desse mercado, tanto pelo nível de inovação das soluções mostradas quanto pela qualidade do conteúdo apresentado nas palestras. Por esses fatores, o evento já tem sua continuidade garantida”, expõe Valeria Lima, presidente do ILOG – Instituto Logweb de Logística e Supply Chain, uma das organizadoras do evento ao lado da W6connect.
A plataforma digital ofereceu um excelente espaço para negócios e networking. Simples de usar, permitiu o agendamento de reuniões com os expositores e favoreceu as negociações.
O congresso contou com palestrantes de alto nível de embarcadores de diversos setores: L´Oréal, Bayer, Ambev, Bosch, Pierre Fabre, NEC, Mondelez, Reckitt, Levi´s, Kemira, Atlas Schindler, Enaex Brasil, DIA Brasil, MSD Brasil e Hospital Sírio-Libanês. Também palestraram especialistas em economia e em questões jurídicas voltadas ao e-commerce, bem como representantes de empresas de soluções tecnológicas para transporte.
Alguns dos temas destacados foram: torre de controle, logística pós-pandemia, transformação digital, sustentabilidade, logística humanitária, lean, last mile, UX (user experience), cadeia do frio e digital Supply Chain.
Carol Gonçalves, jornalista da Logweb e produtora de conteúdo da Expo Logweb W6connect, conduziu o congresso como mestre de cerimônias, e também atesta o sucesso do evento, pelo conteúdo apresentado e pela participação intensa dos que acompanharam o evento online.
Para comentar cada palestra e direcionar as perguntas, foram convidados dois especialistas em logística e Supply Chain, que contribuíram muito para elevar o nível de discussão das sessões.
No dia 21, o participante foi Antonio Wrobleski, engenheiro com MBA na NYU (New York University), presidente do Conselho de Administração da Pathfind, conselheiro na BBM Logística, sócio da Awro Logística e Participações e colunista do Portal Logweb. Nos dias 22 e 23, o convidado especial foi Paulo Bertaglia, professor, mentor de executivos, diretor-executivo da Berthas e também colunista do Portal Logweb, autor do livro Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento – Editora Saraiva, 4ª edição.
A palestra de encerramento discutiu o tema: “Panorama logístico: novo profissional, novas tecnologias, tendências e perspectivas”. Os tópicos incluíram e-commerce, omnicanalidade e logística; digitalização da cadeia de suprimentos, processos e tecnologia; desenvolvimento da infraestrutura brasileira e integração dos modais; o profissional de logística; perspectivas, oportunidades e pontos de atenção.
O painel teve a moderação de Pedro Moreira, presidente da Abralog – Associação Brasileira de Logística, e contou com as participações de Cassia Pereira, que tem vasta experiência na área de Supply Chain e Operações; Marcela Cunha, diretora-executiva da ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos; Paulo Bertaglia, já apresentado; e Paulo Roberto Guedes, consultor, professor e conselheiro consultivo da ABOL.
Confira abaixo alguns dos temas discutidos no congresso.

Logística humanitária
Ricardo Silva, head de Supply Chain da empresa química Kemira, contribuiu com o evento falando sobre logística humanitária. Segundo ele, para ter competitividade e crescimento orgânico, as empresas não podem somente pensar em resultados financeiros.
O palestrante citou John Elkington, para quem o sucesso das empresas deve se basear em 3 pilares: financeiro, recursos humanos e meio ambiente. De acordo com o autor, o tema meio ambiente é bem mais amplo, não considera somente questões relacionadas à natureza, mas também os impactos que essa empresa pode causar ou até mesmo em quais aspectos ela pode contribuir para o desenvolvimento socioeconômico no meio onde está inserida.
Para Silva, isso se torna cada vez mais relevante, considerando que a maioria das empresas possui cadeias globais, por exemplo, Apple e Nike, que têm plantas produtivas e fornecedores nos quatros continentes. E qualquer evento não programado pode impactar essa cadeia de suprimentos e produção.
“Quando falamos de eventos não programados, podemos falar de desastres climáticos e pandemias”, continuou. Segundo estudo recente da ONU, nos últimos 50 anos tivemos mais de 11 mil desastres relacionados ao clima, causando mais de 2 milhões de mortos e 3,64 trilhões de dólares em perdas financeiras.
O dado mais alarmante desse estudo é que 91% dos desastres ocorreram em países em desenvolvimento. Isso mostra a importância de as empresas considerarem esses eventos em seus gerenciamentos de riscos.
“Por isso, a Logística Humanitária ganha visibilidade em tempos atuais. Atualmente essa assistência é mais coordenada por governos, ONG´s e ONU. Mas considerando as perdas financeiras e os riscos de rupturas em suas cadeias, faz-se necessária essa coordenação entre a iniciativa privada e essas outras entidades”, disse Silva.
Ele mostrou que, nessa parceria, é possível notar grandes benefícios, como pesquisa no desenvolvimento de tecnologia para atendimento de desastres, resiliência, redundância de recursos, informação rápida e uma logística responsiva.

Last mile
Também palestrou Ricardo Ruiz Rodrigues, diretor executivo de Supply Chain e Logística da rede de supermercados DIA Brasil, que falou sobre o tema “Logística Last Mile – O que as malhas mais eficientes ensinam”.
“O consumidor cada vez mais digitalizado, junto com os avanços da tecnologia para os negócios e para as operações logísticas, tem fomentado a transformação digital omnicanal no varejo, onde a regra do jogo é oferecer ao cliente uma experiência superior através dos diversos canais de atendimento, on line e off line”, explicou.
Surgiram neste contexto variadas formas de atender o cliente, como o clica-retira, a entrega no mesmo dia e a entrega expressa (em menos de 2h), que passaram a fazer parte dos hábitos e expectativas do consumo. “Não precisamos entrar em mais detalhes do quanto isto tem pressionado as operações logísticas por flexibilidade e velocidade, isto tudo sem impacto à rentabilidade do negócio.”
Dentre estas “pressões”, Rodrigues destacou a necessidade crescente de se estabelecer uma operação logística de última milha para viabilizar entregas em prazos curtos (até 48h) em áreas urbanizadas. A logística de última milha em grande escala é uma ciência relativamente recente para a maioria dos setores de varejo, e o objetivo da palestra foi ilustrar, com base na observação das operações que têm apresentado os melhores resultados, quais são os fatores que devem ser levados em conta para se ter uma maior chance de sucesso. Não se entrou no mérito se esta operação deve ser terceirizada ou não, e qual o nível desta terceirização.
Primeiramente, o importante é entender que esta logística guarda pouca sinergia com a logística de abastecimento de lojas ou de movimentação entre Centros de Distribuição que estamos mais habituados. “Ao ser concebida, desenvolvida e cuidada, uma operação de última milha deve receber uma atenção especial e dedicada, ou seja uma construção do ‘ponto zero’, uma equipe focada e um roadmap de desenvolvimento em grande parte exclusivo.”
Rodrigues destacou outros elementos importantes que devem ser considerados para estabelecer uma logística last mile eficaz em performance e custos. Entre eles: definir claramente as necessidades, dores e oportunidades que se quer atender com a logística last mile junto aos clientes; definir uma proposta de serviço inicial e como ela vai evoluir no tempo; e estabelecer uma rede logística flexível em termos de modalidades de contratação e de transporte para que se tenham alavancas para pilotar capacidade, custo e nível de serviço.
Outros elementos elencados foram: investir em soluções tecnológicas e processos robustos para gerenciar a capacidade disponível, evitando ociosidades que geram altos custos e ao mesmo tempo garantindo que há capacidade disponível para manter o nível de serviço; e focar em ter alta rastreabilidade dos pedidos em todo o fluxo de atendimento, com processos, alarmes e rotinas que previnem que erros no processamento resultem em descumprimento do que foi prometido ao cliente.
O palestrante mostrou que desenvolver uma logística de última milha também é projeto de Supply Chain. “É preciso definir uma arquitetura de distribuição em rede onde vários pontos (lojas, hubs, cross-dockings, CDs regionais) podem ser utilizados como estoque avançado, viabilizando uma alta velocidade de atendimento para o que faz sentido ao público”, explicou.
Concluindo, Rodrigues ressaltou que uma logística de última milha existe para atender e encantar o cliente, logo, tudo o que se decide e se prioriza no desenvolvimento desta operação deve levar em consideração como o cliente percebe este serviço.

Gestão de frota
Por sua vez, Mauro Telles, superintendente de produtos da Veloe, unidade de mobilidade da Alelo, levou como temática central de sua palestra a cultura de gestão de frota com tecnologia e resultados.
Ele apresentou um panorama bastante dinâmico sobre a situação do mercado de frotas e logística, salientando pontos atuais e relevantes para o funcionamento de toda a cadeia, como a alta no preço dos combustíveis, que segundo dados do IBGE já registra um crescimento de 31,09% no ano, e os gargalos na infraestrutura do país, principalmente em relação aos transportes de carga.
Vale reforçar que o mercado de frota e frete movimenta por ano R$ 365 bilhões e apenas 15% utilizam soluções de gestão. Sem contar com o custo com combustível que chega a R$ 300 bilhões.
Além disso, foi possível traçar um paralelo com a mudança de necessidade e demanda trazida pela pandemia e como as soluções e tecnologias ofertadas podem ajudar com diversos desafios desse mercado, como custos elevados, ociosidade da frota, segurança do motorista, roubo de carga e problemas de infraestrutura.
Por fim, a palestra também abordou temas que devem se fortalecer ainda mais na imprensa e no mercado no curto prazo, como o DT-e (Documento Eletrônico de Transporte), que visa desburocratizar e formalizar a atividade dos caminhoneiros, além de unir diversos documentos e registros para exercício da função, inteligência de dados, Internet das Coisas, além dos veículos elétricos e autônomos.

Metodologia lean
Daniel Seyfferth de Oliveira, head de Supply Chain da Enaex Brasil, empresa de explosivos civis e prestadora de serviços em fragmentação de rochas, apresentou o case “Liderança lean para atingir a excelência logística”.
Ele começou explicando que a filosofia lean é um poderoso recurso capaz de alavancar os resultados de uma organização. Através da compreensão dos princípios (valor para o cliente, fluxo de valor, fluxo contínuo, pull, busca da perfeição) e aplicação das condutas lean (ir e ver, melhoria contínua, desafio, trabalho em equipe e respeito), os líderes são capazes de mobilizar toda a organização em prol de práticas que melhorem a segurança, a qualidade e a produtividade.
Uma maneira eficaz de preparar os líderes pode ser resumida em quatro passos. O primeiro é capacitação da liderança, com apoio da alta direção, envolver líderes formais e não formais no alinhamento de objetivos e estratégias. O segundo é reavaliar os processos, em conjunto com os executores, de modo a encontrar os desperdícios e montar planos para eliminá-los. O terceiro é conduzir um processo de mudança estratégico, planejando etapas e alocando recursos de forma estruturada e disciplinada, com ênfase em comunicação em todos os níveis. O quarto é planejar um sistema de sustentação, montando uma estratégia de longo prazo que envolva a capacitação constante das equipes e o amadurecimento das ferramentas lean.
Algumas ferramentas de destaque para organizações em fases iniciais são o 5S’s Gestão Visual e as Reuniões de Desempenho Gemba (RDG). “Estas não somente ajudam a enraizar a cultura lean, mas também funcionam como sustentação para ferramentas mais complexas”, disse Oliveira.
Entre os resultados excepcionais após dois anos de implementação do lean, o palestrante citou melhoria de On Time Delivery (OTD), redução na taxa de reclamações de logística, aumento da produtividade de expedição, redução de custos de entrega e de distribuição.
“Pode-se dizer que é só o começo, pois lean, como cultura, não tem fim. Com disciplina e engajamento de todos, seguirá gerando resultados indefinidamente”, mostrou Oliveira.
Por fim, citou Tande, campeão olímpico em 1992: “Não existe equipe eficaz sem um líder. Entrar na zona de conforto é o início do seu fracasso.”

Questões jurídicas do e-commerce
Alessandro Dessimoni, advogado especialista em Supply Chain da Dessimoni & Blanco Advogados e também vice-presidente Jurídico da Abralog, abordou as questões jurídicas relevantes da logística do e-commerce.
Dentre os tópicos, destacou os entraves da legislação para o crescimento deste segmento no Brasil. “Apesar de a pandemia da Covid-19 ter contribuído para o desenvolvimento rápido do setor, a legislação não tem ajudado os empresários, já que proíbe uma série de operações que hoje fazem parte da dinâmica dos negócios virtuais”, disse.
Dentre estas restrições, citou a proibição da tomada de crédito de ICMS quando um cliente compra a mercadoria via e-commerce e arrepende-se, querendo devolvê-la. O fisco entende que o arrependimento não desfaz a operação comercial e portanto proíbe a empresa de tomar o crédito do imposto, gerando um custo enorme, dificuldades de caixa e burocracias de retomada dos valores.
Por outro lado, Dessimoni também tratou de oportunidades, como os diversos regimes especiais que permitem trazer mais eficiência às operações. Por exemplo, os regimes para estabelecer pick up points para que a empresa disponibilize os produtos em locais onde os clientes irão retirá-los, sem necessidade de estabelecer uma filial física ou abrir um CNPJ.
Por fim, expôs as questões regulatórias, como a LGPD, que vem exigindo dos empresários adequações relevantes para operar no e-commerce.

Tecnologia no transporte rodoviário
Vinicios Fernandes, diretor da Repom, apresentou desafios e oportunidades da digitalização do transporte rodoviário. Segundo dados expostos, no PNL 2035, do Governo Federal, o transporte rodoviário de carga segue relevante: em 2025, este modal será responsável por 64% de toda carga transportada, 85% das emissões e 91% dos custos logísticos. Num mercado fragmentado, com mais de 1 milhão de empresas de transporte e 2,3 milhões de caminhões circulando em 2021, conforme a ANTT, e motoristas autônomos dirigindo 35% da frota, a digitalização é crítica para eficiência e governança.
Os desafios são grandes, destacou Vinicios. Pesquisa CNT indica que 24% das estradas no país são ruins/péssimas, elevando custos de transporte em até 91%. Relatório do Sindipeças demonstra envelhecimento da frota nacional, hoje com 27% dos caminhões com mais de 16 anos de idade média. E pesquisa McKinsey aponta o setor de Transportes como “emergente” em maturidade tecnológica, com 30% das empresas do setor “iniciantes” no tema digitalização.
Como bem colocado pelo Vinicios, tecnologia auxilia na conexão entre oferta e demanda, na gestão de equipamentos e equipes espalhadas pelo país, na governança e segurança dos processos e transações e na visibilidade das operações.
A Repom atua na contínua busca por eficiência no transporte rodoviário de carga, com soluções em gestão de fretes e de vale-pedágio, quitação digital e relacionamento com motoristas frotistas e autônomos.
“Por sua relevância econômica, social e ambiental, o setor de transporte rodoviário de carga precisa acelerar sua digitalização. Executivos precisam entender o que é valorizado por clientes e motoristas, identificar processos críticos, conhecer soluções disponíveis, preparar seus times e agir! A jornada da digitalização é crítica para os negócios, para a sociedade e para o planeta”, ressaltou o palestrante.

Foco em pessoas
Denner Evangelio, diretor Industrial e de Operações da Pierre Fabre, empresa com 60 anos de expertise na área farmacêutica, apresentou o tema “Como suportar o crescimento acelerado do negócio em um contexto pandêmico, garantindo a contínua competitividade de custos industriais”.
Em um cenário de crescimento acelerado e de desafios históricos em uma planta de produção antiga e com diversos empecilhos ao suporte deste crescimento, catapultados por um contexto pandêmico, o case demostrado evidenciou soluções simples focando em pessoas, sejam funcionários ou fornecedores, que geraram resultados de curto prazo muito importantes e prepararam o terreno para um crescimento sustentável do negócio nos próximos anos.
Evangelio apresentou uma abordagem com foco em pessoas e não somente em processos, demonstrando que o básico também funciona para gerar resultados de alto nível, quando corretamente aplicado.

A logística hospitalar na pandemia
Anderson Cremasco da Silva, diretor de Logística, Infraestrutura e Facilities do Hospital Sírio-Libanês, contou como a instituição, referência internacional na prestação de serviços médicos, foi colocada a prova mais uma vez na sua centenária história.
“Em dezembro de 2019, já tínhamos notícias do coronavírus e, no final de fevereiro de 2020, o primeiro caso foi confirmado no Brasil. A partir desse momento, montamos um comitê de crise, no qual a área de logística teve papel fundamental para a prestação de serviços”, disse.
Cremasco relatou como foi a gestão de crise causada pela pandemia da Covid-19 dentro do HSL, sob o ponto de vista da logística dos suprimentos hospitalares. Segundo ele, um bom trabalho de strategic sourcing amenizou os impactos. Além disso, a gestão de pessoas e o bom relacionamento com os fornecedores são grandes diferenciais em tempos de crise.
“Os impactos de volume e custos foram significativos, mas com uma liderança engajada e com uma rede de fornecedores alinhados ao propósito do HSL, conseguimos superar essa crise sem rupturas nas entregas”, destacou.

Momento de se reorganizar
Participante do painel de encerramento do evento, Paulo Roberto Guedes, consultor, professor e conselheiro consultivo da ABOL, disse que todos sofreram e vêm sofrendo os impactos advindos da pandemia que se instalou.
Desorganização e queda da produção mundial e um consumidor mais exigente e cuidadoso obrigaram o mundo empresarial – além das já conhecidas e costumeiras exigências de mercado, tais como qualidade e desempenho – a ter de atender satisfatoriamente as novas expectativas dos clientes, nem sempre conhecidas e muito menos compreendidas, até porque muitas ainda estão em fase de construção.
“E agora as empresas, ao se reorganizarem para planejar o futuro, perceberam que temas como governança corporativa, resiliência, inovação, sustentabilidade, meio ambiente e prevenção de riscos, por exemplo, que se desenvolviam a uma velocidade ‘normal’, tiveram de ter seus passos acelerados. Como não há receitas ou respostas padrão, todos precisaram buscar mais conhecimento sobre o que realmente estava acontecendo em todo o mundo e, particularmente, em seu respectivo setor”, apontou Guedes.
E no caso da logística, considerando que há um conjunto de providências razoavelmente comuns – aliás como ficou demonstrado no desenrolar do seminário, aponta o palestrante – também ficou evidente que os impactos serão diferentes, em proporções diferentes e em tempos diferentes, dependendo do segmento econômico ou da empresa em questão. Essencial, portanto, segundo Guedes, fazer diagnósticos realistas e que reflitam o momento atual, criando condições concretas para que se desenhem cenários possíveis.
“Porém, para que isso se realize de forma correta, é fundamental compreender que será preciso nos capacitar. E não só com respeito à utilização de tecnologias e/ou processos mais modernos e sofisticados, mas principalmente com relação à administração de pessoas, pois são elas, ainda, nossos principais recursos”, disse.
Ele lembrou que empregados com saúde, seguros e emocionalmente equilibrados, principalmente neste momento incerto e de algum medo, além de cuidarem bem de suas famílias e colaborarem para um mundo cada vez melhor, também trabalham e produzem muito mais.

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