Evoluções em sustentabilidade impactam e alteram entrega de serviços de Supply Chain no Brasil

16/12/2024

A nova edição do relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, destaca que fornecedores de serviços de Supply Chain têm se destacado em economia circular, uma vez que as empresas estão preocupadas em garantir rastreabilidade, como nos mercados alimentício e de exportação. 

Para apoiar essas iniciativas, empresas estão adotando tecnologias como blockchain, IoT e Big Data, garantindo maior transparência e alinhamento às práticas sustentáveis. Entre os principais pontos discutidos no relatório, a integração da cadeia de valor utilizando tecnologias como inteligência artificial padrão e generativa foi um dos destaques. A AI, especialmente a generativa, vem sendo aplicada em diversas áreas, como indústria, logística e torres de controle, promovendo maior automação, eficiência e produtividade nos processos.

De acordo com o relatório da TGT ISG, os fornecedores de serviços em Supply Chain no Brasil, incluindo consultoria, tecnologia e BPO, têm adotado estratégias como aquisição de empresas, investimento em centros de excelência, desenvolvimento de novas ofertas e treinamento de talentos. Essas iniciativas refletem a ampla atuação desse setor, que é crucial para a agenda nos serviços de Supply Chain.

As áreas de impacto incluem projetos de logística que avaliam emissões de carbono, compras sustentáveis com critérios claros para fornecedores, gestão de resíduos e uso responsável de água e recursos naturais na manufatura, entre outros. Esse foco foi reforçado por eventos globais, como a COP27, realizada em Sharm El Sheikh, Egito, em 2022, e pelo Inflation Reduction Act dos EUA, que destinou recursos significativos para a transição energética do país.

“No Brasil, observamos o tema na agenda dos conselhos e nas discussões do C-level. No entanto, segundo os fornecedores de serviços de Supply Chain, as demandas das empresas ainda são tímidas ou limitadas, pois ainda persistem dúvidas sobre o retorno econômico desse tipo de investimento. A COP30, que será realizada em 2025 em Belém, no Pará, pode trazer mudanças nesse cenário”, comenta Sidney Nobre, distinguished analyst da TGT ISG e autor do estudo.

A centralidade no cliente, os desafios da omnicanalidade e as opções de conveniência, como comprar na loja e receber em casa ou comprar online e retirar na loja, além de estoques mais próximos dos consumidores e o crescimento dos marketplaces, aumentaram significativamente a complexidade do Supply Chain.  

“Os processos e sistemas precisaram ser evoluídos e, principalmente, as operações, os operadores logísticos, as transportadoras e os profissionais da economia GIG, que desempenham um papel crescente nesse cenário”, revela Sidney. O autor destaca que a economia GIG, baseada no trabalho autônomo e por demanda, tem sido essencial para atender às necessidades flexíveis do Supply Chain moderno. Nesse contexto, o termo ‘cadeia’ tornou-se, provavelmente, inadequado, sendo mais apropriado falar em ‘rede’. “Redes de operações ou ecossistemas representam a nova realidade para estruturar e gerenciar as cadeias de abastecimento, a fim de atender às demandas dos clientes e superar suas expectativas. Somente com novas tecnologias e evolução da maturidade das empresas através de fornecedores sólidos será possível alcançar ganhos significativos de produtividade e lidar com tamanha complexidade”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services de 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 40 fornecedores em quatro quadrantes: Supply Chain Advisory and Consulting Services, Supply Chain IT Operations Services, Supply Chain BPO Services e Circular Supply Chain Services.

O relatório nomeia a Accenture como Líder em todos os quatro quadrantes. Ele nomeia a EY como Líder em três quadrantes e a IBM e a Tech Mahindra como Líderes em dois quadrantes cada. Deloitte, ILOS, McKinsey, Stefanini, TCS e Xcelis Solutions são nomeadas como Líderes em um quadrante cada. Além disso, a Alvarez & Marsal é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição da ISG — em dois quadrantes. A BRQ e a PwC são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

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savoy
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