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Equidade de gênero na logística: pesquisa da ABOL mostra avanços e oportunidades

Apesar de o relatório Women in Business 2025 apontar uma desaceleração no crescimento da participação feminina em cargos de liderança em 2024, os principais Operadores Logísticos do país, filiados à Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL), têm avançado na inclusão de mulheres em diversas funções. Atualmente, o setor vem alcançando a paridade numérica (50% ou mais de mulheres nas equipes) e conta com executivas em posições estratégicas. Algumas empresas registram quase 150 mulheres em funções de liderança, como supervisoras, coordenadoras, gerentes e diretoras. No entanto, a presença feminina ainda pode crescer nos mais altos níveis de decisão.

Em pesquisa realizada pela ABOL junto às filiadas, no início deste mês, 30% dos respondentes informaram que a presença feminina nessas posições traz melhoria na gestão de equipes e processos, 20% garantiram que ajuda a promover uma cultura mais inclusiva e equilibrada e 10% apontaram que elas geram maior foco em políticas de bem-estar e desenvolvimento de pessoas. Os outros 40% têm a mesma opinião, incluindo ainda que as mulheres trazem mais diversidade de pensamento e inovação e mais sensibilidade para questões sociais e ambientais.

“No setor de logística, celebramos cada vez mais a ampliação da equidade de gênero no quadro geral de colaboradores dos Operadores Logísticos, mas ainda observamos que poucas mulheres ultrapassam o nível de gerência e chegam aos cargos de diretoria e presidência. Por que elas não chegam lá? Precisamos questionar os caminhos da liderança feminina, tornando-os menos hostis e mais inclusivos”, afirma a diretora Executiva da ABOL, Marcella Cunha, reforçando que os OLs contam com políticas efetivas para incluir mulheres em todas as funções, porém os cargos de liderança altos ainda precisam ser trabalhados.

Marcella também se posiciona em relação às habilidades tradicionalmente consideradas femininas e capazes de influenciar as decisões estratégias das empresas. Ela observa que o mais interessante, atualmente, é ver a mistura de soft skills, a ponto de não serem mais atribuídas a uma questão de gênero. 

“As novas gerações têm contribuído para impulsionar essa mudança. Hoje, vemos homens cada vez mais empáticos, adotando um estilo de liderança mais aberto e democrático – o que, até pouco tempo atrás, era considerado algo exclusivamente feminino. Da mesma forma, vemos mulheres destacando-se por suas competências analíticas e pragmáticas, habilidades que anteriormente não eram tão estimuladas ou associadas a elas”, afirma.

Operações

Os holofotes não se restringem apenas às posições executivas de gerenciamento. As áreas operacionais também seguem novos rumos. Entre os entrevistados, metade conta com até cinco motoristas do sexo feminino em sua empresa. Já 20% possui mais de 20 condutoras de caminhões. Entre mulheres manuseando empilhadeiras e máquinas de médio porte dentro de armazéns, esse número aumenta. 

O avanço faz parte da mudança de mentalidade do mercado, que, segundo os representantes dos OLs, está mais aberto à ideia de contratar mulheres para funções antes dominadas por homens, como condutores de carretas ou líderes de equipes operacionais.
Do total de respondentes, 70% observam uma modificação construtiva, mas 30% desse percentual entende que ainda há desafios a serem superados. Apenas 10% dos OLs associados à ABOL enxergam o mercado como ainda muito resistente à equidade. 

A pesquisa elaborada pela associação mostra que a evolução também está atrelada aos programas de incentivo criados pelas companhias para o ingresso de mulheres no setor de operações: curso preparatório para motoristas e operadoras de empilhadeiras; programas de diversidade, equidade e inclusão; formação para mulheres que atuam em funções operacionais, preparando-as para futuras oportunidades; publicação de vagas afirmativas; políticas de flexibilização de horários e férias; e incentivo para participação de seleções internas e parceria com organizações de transportes, como  a Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte) para qualificação de motoristas. 

O levantamento revelou ainda que ao estimularem uma maior presença de mulheres, tanto nas operações quanto nas posições de liderança, 60% dos Operadores Logísticos observam um ambiente mais colaborativo e diverso, enquanto 30% percebem maior atenção aos detalhes e organização. Além disso, o mesmo percentual de OLs afirma que elas estimulam organização e planejamento estratégico, agregando valor em áreas como a gestão de frotas e a otimização de processos.

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