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Conteúdo 6 de maio de 2004

DHL inaugura centro de logística expressa em São Paulo

Especializada em serviços expressos aéreos internacionais, a DHL Express acaba de inaugurar o seu primeiro Centro de Logística Expressa – ELC no país.

O novo ELC – o único da América do Sul e o terceiro da empresa, sendo os outros dois localizados nas cidades de Miami e México – centralizará as atividades de armazenagem, movimentação, controle e distribuição de produtos de alto valor, como partes e peças para reposição. Além disso, possibilitará o gerenciamento dos níveis de estoque e o monitoramento de peças e distribuição expressa para todos os demais armazéns da DHL Express espalhados pelo país. “A principal função do novo centro é o abastecimento dos chamados Strategic Parts Center (SPC), que são armazéns de peças de reposição estrategicamente localizados pelo país – Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo – e responsáveis pelo atendimento regional”, afirma Felício Fajolli, diretor de logística da DHL Express para a América do Sul.

Ele também destaca que o Brasil passa a ser a base para as operações da empresa na América do Sul e que, para isso, estão sendo feitas reuniões com todas as equipes para padronização do atendimento.

Da solenidade de inauguração do ELC, ocorrida no dia 04 de maio último, participaram, além de Fajolli, Fernando Cotarelli, vice-presidente de operações, Thais Marca, vice-presidente comercial, Jon Guyett, diretor de logística da DHL Express para as Américas, Jürg Rohrer, country manager da DHL Danzas Air & Ocean, e Kamalijit Hungam, diretor de operações da DHL Express para as Américas.

O ELC está localizado em São Paulo, SP, ao lado do escritório central da DHL Express. Ele conta com 3 810 m2 e capacidade para atender clientes com necessidades pontuais ou constantes que atuam em todo o pais.

Através da centralização de precessos, a DHL oferecerá agora um serviço de logística expressa com prazos de entrega que variam de 1 a 24 horas, em todo o Brasil, de forma ordenada e adequada às necessidades de cada cliente. Afinal, a partir do ELC de São Paulo, a DHL poderá enviar para todas as localidades atendidas no Brasil, abrangendo mais de 1 500 cidades. Mas, o principal destino será os armazéns estratégicos (SPCs) instalados em cidades como Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro.

“A nova estrutura mundial de logística expressa da empresa consumiu investimentos da ordem de US$ 2.500.000,00 ao longo dos últimos quatro anos”, lembra Fajolli.

Ele também destaca que, hoje, a divisão de logística expressa da DHL Express no Brasil tem uma movimentação mensal de cerca de 60 mil peças, e uma carteira de 10 clientes. “As dimensões do nosso país e o compromisso cada vez mais estreito entre as empresas e seus clientes exigem do parceiro de operação logística uma estrutura robusta e, ao mesmo tempo, ágil o suficiente para atender a complexas cadeias de abastecimento”, acrescenta o diretor de logística.

Além de atender a operações logística de larga escala, abastecendo os SPCs locais e regionais com a linha de reposição de peças, a expectativa da DHL Express é transformar o Centro de Logística Expressa em um armazém alfandegado.

Metas

Entre as metas estabelecidas pela DHL Express, já em função do início de operação do ELC, está a abertura de novas frentes de atuação, principalmente no norte e no nordeste – incluindo a instalação de estruturas básicas para a reposição de peças e atendimento estratégico em cidades como Recife, Fortaleza, Salvador, Manaus e Belém. As bases do nordeste deverão estar operando já no final do primeiro semestre e inicio do segundo, enquanto as do norte estão previstas para iniciar as atividades no começo do próximo ano. “Estaremos fazendo mudanças estruturais, principalmente na malha logística brasileira, descentralizando as operações para sermos mais competitivos e focarmos a qualidade”, afirma Cotarelli.

Em particular nos grandes centros urbanos, em razão das dificuldades de trânsito, a DHL Express também planeja a criação de bases para a estocagem e distribuição de peças. “Serão bases instaladas em locais críticos para os clientes, e visarão a distribuição de peças mais rapidamente. Estas bases serão espalhadas por São Paulo e pelo Rio de Janeiro”, ressalta Fajolli.

Também como expectativas, a DHL prevê um crescimento de 40% na distribuição de peças e partes, em função da nova estrutura. Além disso, é prevista a movimentação de 100 mil peças, até o final do ano. “Vamos estabelecer uma estratégia mais agressiva, buscando atingir grandes clientes. Para isto, estamos planejando a criação de quatro ou cinco hubs para cobertura nacional e suporte, no que se refere a peças e partes. Por outro lado, devemos atingir, até o final do ano, 5000 localidades”, acrescenta Thais. Ela completa informando que os hubs deverão ser criados sempre perto dos SPCs.

Outra meta para a ampliação da rede é investir 20% dos US$ 2.500.000,00 nos processos. Estes recursos vão ser aplicados nos miniSPCs dentro de São Paulo e do Rio de Janeiro, no desenvolvimento de bases, nos sistemas, no treinamento, em hardware e no aumento da frotas.

Concluindo, diretor de logística informa que também é meta da DHL a criação de um centro para a execução de reparos necessários nas peças dos clientes. “Vamos criar o nosso próprio centro, ou fazer alianças com terceiros para isto. Estamos fazendo estudos, e a tendência aponta para parcerias”, completa.

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