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Conteúdo 10 de junho de 2002

Courier: Setor cresce em função das exigências dos clientes

Embora a economia tenha se retraído nos últimos anos, as previsões para o setor são otimistas.

Segundo dados da Vasp, o segmento de encomenda expressa tem crescido expressivamente nos últimos anos. “Na Vasp, a encomenda expressa já representa 15,4% da receita da empresa, e deverá chegar a 20% até o final deste ano”, diz Ronan Hudson, diretor de cargas da Vasp, cujo produto é o Vaspex.

Ele salienta que, embora a economia mundial tenha, de certa forma, se retraído nos últimos anos, as previsões para o setor são otimistas e apontam para um crescimento médio na faixa de 5% a 7% ao ano. Por exemplo, no primeiro trimestre deste ano, a Vasp já cresceu 13,3%.

Mas, mesmo assim, Hudson informa que o setor de courier no Brasil é um nicho que ainda está em desenvolvimento, à medida que crescem as exigências dos clientes.

Pelo seu lado, Rick Garrett, diretor executivo de operações, Região Mercosul, da Divisão FedEx Express América Latina e Caribe, informa que o setor de courier está bem vivo porque o Brasil tem um mercado muito dinâmico e competitivo, que está conduzindo agressivamente o comércio internacional. “Na FedEx, nos focamos em ajudar pequenos e médios clientes a serem mais competitivos no mercado global. Por exemplo, estabelecemos recentemente um contrato comercial cooperativo no Brasil com o Expresso Araçatuba, o Rapidão Cometa e a Transportadora Americana, o qual estabelece uma rede sem precedentes de cobertura de serviço expresso doméstico e internacional por todo o Brasil.”

Garrett diz, ainda, que a FedEx lançou no Brasil o WEM, um aplicativo, via internet, que disponibiliza uma busca rápida à legislação brasileira e aos procedimentos necessários para exportar, além de proporcionar instruções sobre como preparar adequadamente as documentações e remessas para exportação.

Thyeri Sierro, gerente geral de serviços de cargas da TAM Express, diz que o setor teve grandes impulsos e transformações no Brasil, a partir do momento em que as empresas internacionais pertencentes a este segmento instalaram-se no país. “O perfil das remessas de hoje, comparadas àquelas que ocorriam ao longo da década de 80, por exemplo, nos mostra, claramente, os caminhos e as tendências que as indústrias e demais embarcadores deverão se atentar quanto aos novos modelos de escoamento de seus produtos acabados, ou seja, a busca constante de eficiência e, como causa ou efeito, da terceirização de seus serviços de logística.”

O gerente geral da TAM Express informa, que a segmentação do mercado está diretamente relacionada a estas mudanças, bem como ações corporativas tornar-se-ão, cada dia, mais evidentes em busca de redução dos custos logísticos (distribuição), através da consolidação de suas remessas.
Assim – informa Sierro -, as empresas investem, cada vez mais, em TI (Tecnologia de Informação), o que, no passado recente, representava apenas um “plus” nas informações aos clientes ou, até mesmo, apenas uma ferramenta de controle reativo, enquanto que hoje, para sobreviverem neste mercado competitivo, integram uma plataforma que contempla geração de dados pró-ativos, bem como se apoiam em comunicação eletrônica que envolve, em tempo real, todas as entidades envolvidas nos processos componentes da cadeia logística.


Perspectivas

Tanto é o otimismo com relação ao setor de courier que o Vaspex se prepara para dobrar o número de franqueados de 250 para 500 até o final deste ano.

Para atingir esta meta, a empresa pretende abrir mais 100 novas unidades franqueadas convencionais (lojas e centros operacionais) até o final de junho, além de formalizar parcerias, ao longo do segundo semestre, com 150 pequenos estabelecimentos de localidades com menor potencial econômico. “O objetivo é interiorizar ainda mais o serviço em várias localidades de todos os estados brasileiros”, diz o diretor de cargas.

Além de promover a expansão da rede de franqueados da marca Vaspex, a Vasp abre a possibilidade a pequenos comerciantes locais, que já tenham negócios estabelecidos, de ampliar sua fontes de receita através de um sistema de “franquia compartilhada”. Para isso, basta que o pequeno empresário tenha um espaço em seu estabelecimento, que possa ser devidamente identificado, para a colocação dos equipamentos necessários para pesagem e recebimento de encomendas e um veículo para realizar a entrega.

Por sua vez, Garret, da FedEx diz que o Brasil tem potencial para tornar-se um líder de exportação no mercado global. Afinal, informa ele, estudos recentes da McKinsey & Co. mostraram que, em 2020, 80% de todas as mercadorias atravessarão fronteiras internacionais, comparados aos 20% atuais. Isso significa que o Brasil deve continuar a dar passos largos para construir e manter a posição de liderança.

“A FedEx está preparada para o futuro sucesso do Brasil e está continuamente aperfeiçoando sua infra-estrutura interna, com o novo armazém alfandegado no aeroporto de Viracopos, em Campinas”.

Além disso, há a nova rede de transporte com o Expresso Araçatuba, o Rapidão Cometa e a Transportadora Americana, expandindo a rede FedEx no Brasil, incluindo aproximadamente 2.400 veículos, mais de 100 centros de distribuição e 2 aeronaves próprias e operadas pela FedEx.

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