Os Correios divulgaram nesta quarta-feira (15), a nova estrutura organizacional da empresa. A nova estrutura dos visa atender as necessidades causadas pelo processo de revitalização da empresa e pela diversificação de suas atividades, decorrentes da sanção da lei 12.490/11 — que ampliou o escopo de atuação da estatal. A exemplo da estrutura adotada por outras grandes empresas, o novo modelo dá enfoque a unidades estratégicas voltadas aos negócios e aos clientes (Rede e Varejo, Postal, Logística, Encomendas). Também conta com unidades estratégicas meio (Finanças e Controle, Gestão de Pessoas, Corporativa, Serviços), comitês e a subsidiária CorreiosPar, criada para gerir as participações acionárias estratégicas dos Correios.
O novo modelo, que será implantando gradualmente a partir de agora, resulta de diagnóstico realizado pela consultoria Ernst &Young, posteriormente avaliado por trabalhadores dos Correios, em um trabalho que durou cerca de um ano e meio.
“Desde o primeiro dia útil do governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2011, estamos empreendendo a revitalização dos Correios. Este é um momento de mudanças que atingem frontalmente o setor postal no mundo todo e esse modelo empresarial vem para contribuir na continuidade dessa revitalização, como ferramenta para que possamos fortalecer os Correios como empresa pública e a cada dia atender melhor a população e as empresas brasileiras, dentro ou fora do Brasil”, afirmou o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, ressaltando que a nova estrutura é fruto das experiências internacionais de outras empresas postais e do trabalho de mais de mil trabalhadoras e trabalhadores dos Correios.
O ministro das Comunicações e presidente do Conselho de Administração da estatal, Ricardo Berzoini, ressaltou a importância da nova estrutura diante do movimento mundial de redução de mensagens físicas perante a inserção de novas tecnologias de comunicação e agradeceu aos trabalhadores pelo empenho demonstrado. “Essa nova estrutura vai garantir a sustentabilidade dos Correios ao longo das próximas décadas e a eficiência na prestação dos serviços exclusivos e concorrenciais, preparando a empresa para os desafios futuros. Buscamos assim garantir que os Correios continuem uma empresa pública, estratégica para o Brasil, afastando aquele fantasma de privatização que chegou a se desenhar nos anos 90 no interior do Estado brasileiro”, afirmou
Com informações dos Correios