Central Distribuidora de Peças para Empilhadeiras e Curtis Instruments promovem encontro com profissionais de logística

10/06/2003

Promover um intercâmbio de informações entre representantes do setor de logística, especificamente do segmento de máquinas e equipamentos.
Este foi o objetivo do encontro realizado, no dia 10 de junho, pela Central Distribuidora de Peças para Empilhadeiras e pela Curtis Instruments Inc., enfocando as principais tendências do setor.
O evento também marcou uma das ações para comemorar a inauguração da nova sede da Central, localizada no bairro do Jabaquara, em São Paulo.
Do evento, participaram: Ramatis Pedrosa Fernandes, diretor-presidente da Central nos Estados Unidos, que, além de mediar o evento, enfocou o tema “O mercado brasileiro de peças de reposição”; Eugênio Piacentini, engenheiro de testes dos controladores de velocidade da Curtis, que abordou o tema “Qualidade dos produtos”; Steve Ernst, gerente de vendas da Curtis para a América Latina, que analisou o atual mercado brasileiro do ponto de vista da empresa, considerada a maior fabricante mundial de controladores de velocidade para veículos elétricos; Paulo Castello, diretor da CEN – fabricante de veículos para sistemas de movimentação de materiais, remanufaturamento de motores elétricos CC, motores de arranque e alternadores – que abordou as dificuldades que as empresas nacionais encontram por utilizar componentes importados em seus produtos; José Valentim Maia, responsável técnico da Retrak Comércio e Representação de Máquinas, tida como a maior terceirizadora de empilhadeiras elétricas do Brasil, que avaliou as tendências de mercado; e Olavo Ribeiro do Prado, diretor da Crow Matec Comércio e Representações, especializada em equipamentos de movimentação de materiais e serviços de manutenção, reformas e atualização de empilhadeiras, que falou sobre a mídia comercial no sucesso de sua empresa.
Iniciando a apresentação, Fernandes, da Central, destacou que o mercado brasileiro de reposição de peças vem passando, desde 1990, por uma grande mudança, e, nos últimos dez anos, progrediu bastante. “As transformações continuam, principalmente se levarmos em conta o fato de a maior parte da frota nacional de empilhadeira ser composta de equipamentos mecânicos, com muitos anos de vida”, destacou ele.
Para o diretor-presidente da Central, considerando, ainda, o desenvolvimento tecnológico do mercado, tanto interna, quanto externamente, este segmento tende a se apresentar como bastante promissor.
Por outro lado, ele destacou que o mercado brasileiro é composto de muitos equipamentos importados, e há uma carência muito grande de componentes para reposição nestes equipamentos, principalmente nas empilhadeiras. “Outros problemas que poderíamos apontar é que faltam profissionais nesta área, além de que é as importações são bastante dificultadas em nosso país, devido à burocracia e às tarifas alfandegárias”, ressaltou Fernandes.
Por sua vez, Piacentini, da Curtis, destacou que, de um faturamento
de mais de 100 milhões de dólares/ano, a empresa investe
uma grande parte em pesquisa e desenvolvimento. “Contamos
com mais de 50 engenheiros e o desenvolvimento de cada controlador
nos custa mais 1 milhão de dólares”, salientou.

Ele também informou que os clientes das empresas de locação de máquinas estão sempre exigindo os equipamentos mais modernos, aqueles que eles vêm nas publicações especializadas, e que também há falta de técnicos especializados em consertar empilhadeiras no Brasil. “Se você notar, vai perceber que não há profissionais jovens trabalhando com empilhadeiras. Isto também acaba gerando problemas na hora de modernizar as empilhadeiras, como o mercado está exigindo e que também é uma tendência”, enfatizou o representante da Retrak.
Valentim apontou, ainda, outras tendências nesta área: a locação da máquina com o operador – já que, com isto, a empresa tem seus custos operacionais reduzidos -; e a terceirização de frotas completas.
Finalizando, Prado, da Crow Matec destacou a importância do trabalho da mídia comercial para o sucesso da empresa mirando-se em seu próprio exemplo. Ele afirmou que a imagem da Crow Matec evoluiu bastante quando a empresa passou a participar de feiras na área de logística, como também a veicular anúncios nas publicações especializadas. “Nossos resultados foram tão bons que, a partir daí, desenvolvemos novas atividades, estabelecendo parceiras e criando outros serviços, como a terceirização de empilhadeiras”, concluiu.

Compartilhe:
615x430 Savoy julho 2025
Veja também em Conteúdo
Governo publica edital do leilão do Aeroporto do Galeão com lance mínimo de R$ 932 milhões
Governo publica edital do leilão do Aeroporto do Galeão com lance mínimo de R$ 932 milhões
Consumo de biodiesel deve crescer em 2025 e 2026, aponta levantamento da StoneX
Consumo de biodiesel deve crescer em 2025 e 2026, aponta levantamento da StoneX
Motiva vence leilão da concessão da Fernão Dias e prevê R$ 9,4 bilhões em investimentos
Motiva vence leilão da concessão da Fernão Dias e prevê R$ 9,4 bilhões em investimentos
APS transfere administração do Porto de Itajaí para a Codeba a partir de 2026
APS transfere administração do Porto de Itajaí para a Codeba a partir de 2026
Projeto de automação logística da Pitney Bowes gera 70% de ganho de produtividade na operação da Centauro
Projeto de automação logística da Pitney Bowes gera 70% de ganho de produtividade na operação da Centauro
A retrospectiva 2025 reúne as DHL entregas especiais
Retrospectiva da DHL reúne entregas especiais de 2025, como taça CONMEBOL e babuíno

As mais lidas

01

Sem Parar Empresas lança ferramenta de consulta em lote para o IPVA 2026 com parcelamento em até 12 vezes
Sem Parar Empresas lança ferramenta de consulta em lote para o IPVA 2026 com parcelamento em até 12 vezes

02

Label & Pack Expo estreia em 2026 e reúne tecnologias para embalagens industriais, automação e rastreabilidade
Label & Pack Expo estreia em 2026 e reúne tecnologias para embalagens industriais, automação e rastreabilidade

03

Fórmula E emprega tecnologia de ponta para os carros rodarem. E a ABB faz parte deste universo
Fórmula E emprega tecnologia de ponta para os carros rodarem. E a ABB faz parte deste universo