A Autoridade Portuária de Santos (APS) encerrou, após um ano, a administração do Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Conforme publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 11 de dezembro, a gestão do terminal catarinense será transferida para a Companhia Docas da Bahia (Codeba), que já administra os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus. A mudança ocorrerá oficialmente em 1º de janeiro de 2026.
Segundo a APS, o período de atuação em Itajaí atendeu à missão estabelecida pelo Ministério de Portos e Aeroportos, especialmente no sentido de garantir a continuidade das operações. “Cumprimos a missão dada pelo Ministério de Portos e Aeroportos de promover a retomada do Porto de Itajaí. Mantivemos o Porto operando sem interrupção; com um faturamento médio mensal de R$ 14,5 milhões; mantivemos os 70 empregos; retomamos a dragagem de manutenção, ao custo de R$ 40,5 milhões; saneamos passivos e a APS ainda conseguiu aprovar investimentos de R$ 154 milhões no Porto de Itajaí para 2026. Desejamos todo sucesso para a gestão da Codeba que se inicia agora”, afirmou o presidente da APS, Anderson Pomini.

A APS havia assumido a gestão do porto em 2 de janeiro de 2025, após o fim da concessão ao município e a reversão da responsabilidade para a União. Desde então, conforme a autoridade portuária, o Porto de Itajaí voltou a apresentar competitividade e atratividade operacional, o que contribuiu para a transição anunciada agora.
Com a mudança, a Codeba passará a conduzir a administração do Porto de Itajaí a partir de 2026. Para o presidente da companhia, Antonio Gobbo, a experiência da Docas da Bahia será incorporada sem perder as especificidades regionais. “A Codeba se consolidou como uma referência nacional na administração de portos e hidrovia ao unir planejamento a longo prazo, eficiência operacional e capacidade de gestão. É com essa expertise, respeitando as características culturais, valorizando o potencial operacional e mantendo a autonomia administrativa da gestão local, que vamos trabalhar para criar a Companhia Docas federal para o Porto de Itajaí e transformá-lo em um terminal ainda mais competitivo, garantindo segurança jurídica e impulsionando o crescimento sustentável e a excelência operacional”, afirmou.









