Antonov 124-100 retorna ao Brasil com carga das farmacêuticas Brainfarma e Cosmed

26/08/2020

O cargueiro Antonov 124-100, considerado o segundo maior avião de carga civil do mundo, com 65 metros de comprimento e 21 metros de altura até a ponta da cauda, pousou novamente, pela segunda vez em 2020, às 5h da manhã desta terça-feira-feira no Aeroporto Internacional de Brasília.

A aeronave, que decolou de Mumbai, na Índia, e faz raras aparições no Brasil, pousou na capital federal trazendo 50 toneladas de equipamentos de grandes dimensões, que devem ampliar e modernizar os parques industriais da Brainfarma, uma das maiores fabricantes de medicamentos do Brasil, e da Cosmed, especialista na produção de produtos para a saúde como nutricionais e dermocosméticos.

Com a chegada do cargueiro, uma complexa operação logística foi implantada para que o avião fosse descarregado e para que sua carga – duas máquinas revestidoras de comprimidos, avaliadas em US$900 mil no total – fosse escoltada pela BR-060 para a unidade da empresa em Anápolis, no Estado de Goiás. Cuidados extras foram adotados para a proteção das pessoas envolvidas na operação, em função da pandemia de Covid-19, tais como redução da equipe ao mínimo necessário para completar a tarefa com segurança e uso de máscaras de proteção.

“Com a pandemia, o transporte marítimo mundial foi impactado, e optamos pelo modal aéreo para garantir que o cronograma de expansão de nossa produção em Anápolis fosse mantido conforme planejado”, diz Daniela Castanho, diretora executiva industrial da Brainfarma.

Para concretizar a operação, as empresas contaram com a expertise da Delphi Fretes Internacionais e Despacho Aduaneiro. “Em meio à pandemia, o transporte aéreo foi à solução ideal para importar cargas superdimensionadas. Nós seguimos os manuais de transporte de produtos, conforme a normativa GDP para empresas farmacêuticas, e oferecemos segurança e praticidade do início ao fim da operação”, afirmou Fábio Borborema, CGO da empresa.

O projeto de expansão da unidade Anápolis da Brainfarma deve estar concluído até o início de 2021. Como resultado, a Brainfarma poderá duplicar sua capacidade produtiva para atender à crescente demanda por medicamentos no Brasil.

Compartilhe:
615x430 Savoy julho 2025
Veja também em Conteúdo
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Pesquisa revela avanço na conscientização dos caminhoneiros e maior identificação de exploração sexual nas estradas
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Prêmio NTC destaca os melhores fornecedores do transporte rodoviário de cargas do Brasil em 2025
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Grupo Lebes aposta em verticalização e logística avançada para sustentar expansão no Sul do país
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
Diagnóstico inédito sobre seguros portuários revela entraves e riscos climáticos em terminais autorizados
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
LTP Capital assume controle da ABC Empilhadeiras e amplia atuação na locação de equipamentos
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado
Fulwood conclui primeira fase de condomínio logístico em Pouso Alegre (MG) 100% locado

As mais lidas

01

Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais
Tendências que vão redefinir a logística em 2026: tecnologia, integração regional, sustentabilidade e novos fluxos globais

02

Demanda global por transporte aéreo de carga cresce 2,2% em maio, segundo IATA
Demanda global de carga aérea cresce 4,1% em outubro e marca oito meses de alta

03

Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg
Concessões de rodovias em 2026 somam R$ 158 bilhões e ampliam segurança nas estradas, analisa Sinaceg