A Aliança Navegação e Logística firmou parceria inédita com a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, da Marinha do Brasil, para oferecer treinamento prático a mulheres recém-formadas na área aquaviária. A iniciativa, batizada de Projeto ALMA, visa ampliar a inclusão feminina na navegação de grande porte na Região Norte, com formação prática remunerada a bordo dos navios da Aliança.
O projeto surgiu após visita institucional da Aliança à Capitania dos Portos, quando o Capitão dos Portos, Comandante André Lysaneas Teixeira Carvalhaes, destacou a importância de criar oportunidades para mulheres ganharem experiência no setor. “O programa representa avanço significativo na inclusão de mulheres no setor aquaviário e seu grande sucesso é mostrar que tudo é possível”, ressaltou Carvalhaes.

Objetivo do Projeto ALMA
O programa oferece às participantes experiência prática remunerada em embarques de até 28 dias, correspondendo a um ciclo completo de operação. As selecionadas vivenciam atividades de alta complexidade em operações logísticas, sempre com suporte das tripulações e estrutura da Aliança.
“A Aliança quer ser parte ativa na construção de um setor marítimo mais diverso, inclusivo e acessível. Sabemos que o mercado ainda é majoritariamente masculino, especialmente no Norte, e queremos mudar essa realidade oferecendo oportunidades concretas para essas mulheres brilhantes e determinadas”, destacou Luiza Bublitz, presidente da Aliança Navegação e Logística.
Primeiras participantes do projeto
Na fase inicial, cinco aquaviárias foram selecionadas pela Capitania dos Portos, em áreas como saúde, alimentação e serviços gerais. A escolha considerou desempenho acadêmico após concurso público promovido pela Marinha, que registrou mais de 2.100 inscritas neste ano, um recorde para a região.
“Enfrentei muitos desafios até aqui. Quando recebi a notícia do meu primeiro embarque, a primeira pessoa com quem dividi foi minha mãe. Hoje, me sinto pronta, empolgada e profundamente grata. Ser pioneira nesse projeto é uma honra e quero abrir caminho para que outras mulheres também descubram que o mar também pode ser delas”, compartilhou Gleiciane Batista, de Manaus, uma das primeiras selecionadas.
A cada escala em Manaus, uma nova vaga será aberta para outra profissional participar do programa, recebendo bolsa-auxílio integralmente custeada pela Aliança. A experiência é estruturada, segura e supervisionada, reforçando o compromisso da empresa com a formação técnica e com a responsabilidade social.
“O Projeto ALMA é um passo importante para ampliar a empregabilidade das mulheres aquaviárias formadas no Norte, com real perspectiva de atuação em embarcações de grande porte”, concluiu Bublitz.









