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ABOL avança em direção ao “Lixo Zero” nas operações logísticas

Em meio a uma trajetória ESG, que envolve os maiores Operadores Logísticos do País, a Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) deu mais um passo para incentivar as empresas a manterem a sustentabilidade ambiental, mitigando o impacto das suas atividades. O objetivo, agora, é estimular os OLs a alcançarem a meta “Lixo Zero”, por meio do máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos, e a redução – ou mesmo o fim – do envio destes materiais para os aterros sanitários e\ou para a incineração. 

O fomento à prática está ligado a um cenário no qual 41% dos resíduos produzidos no Brasil foram destinados de forma inadequada em 2024, conforme levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Urbana (Abrema). A consequência é a poluição do solo e da água, além do impacto direto à saúde pública. 

“Temos feito um intenso trabalho junto às nossas associadas, tanto de conscientização, como de busca por soluções que evitem ou diminuam gradativamente os impactos de nossas operações  no meio ambiente. No ano passado, lançamos o primeiro inventário de emissões de gases de efeito estufa dos Operadores Logísticos filiados e já estamos programando a segunda edição para 2025. Esse diagnóstico é fundamental para que saibamos identificar quais desafios atacar. A jornada de descarbonização é longa, contínua e complexa para as empresas e por isso a ABOL precisa ser uma parceira estratégica, que une os elos poluidores de toda a cadeia” , destaca a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha. A descarbonização é fundamental e urgente, assim como a gestão consciente de resíduos dentro dos escritórios e instalações operacionais, e foi nessa direção que a Associação promoveu a primeira edição da Formação Lixo Zero, que contou com a participação de colaboradores das áreas de ESG e RH dos associados.

Foram quatro horas de imersão e o conteúdo foi transmitido por docentes do Instituto Federal de Brasília (IFB), que conta com o Programa de Extensão Lixo Zero. Para entender melhor em qual contexto os OLS estão inseridos, a ABOL fez uma pesquisa interna que revelou que 93,3% têm uma pessoa ou setor responsável pela gestão de resíduos, 60% nunca fizeram a gravimetria (método de análise utilizado para medir a quantidade de uma substância em uma amostra, com base no seu peso), todas têm lixeiras de separação com identificações variadas e 80% já dispõe de parcerias com cooperativa de catadores/empresas de logística reversa.  “Isso mostra não apenas uma atenção crescente sobre o tema, mas também uma oportunidade concreta de avançarmos na gestão dos resíduos gerados pelos colaboradores das empresas. Com um setor que já emprega diretamente cerca de 804 mil pessoas — entre CLTs e terceirizados —, investirmos em melhorias nessa área representa um passo estratégico não apenas rumo à sustentabilidade, mas também à eficiência operacional. E é essa consciência que a ABOL quer levar aos seus associados”, mencionou Marcella.

Entre os tipos de resíduos gerados pelos OLs estão embalagens de produtos de limpeza, papelão, papel, vidro, plástico bolha, isopor e outros materiais utilizados para proteger as mercadorias durante o transporte. Há também os rejeitos, como papel higiênico, luvas, fraldas, preservativo e fio dental; resíduos orgânicos (93,3% possuem refeitórios), que são restos de alimentos, de podas de árvores e grama; e os eletrônicos e de manutenção, como filtros de ar, lâmpadas e outros itens usados na preservação de veículos e instalações. Os dados coletados pela ABOL também mostraram que as empresas contam com área de armazenamento de resíduos e contratam uma empresa para destinação. 

Quando se trata de coleta seletiva, 40% dos OLs recolhem por meio do setor de limpeza e depois colocam em contêineres separados (orgânico, reciclável) fora da empresa para o serviço público coletá-los, incluindo resíduos perigosos. “O Lixo Zero contribui para a continuidade e o incremento desse projetos. É uma metodologia para eficiência, desviando do aterro 90% do que é gerado”, aponta a diretora executiva da ABOL.  As vantagens do programa são ampliar o impacto social dos catadores autônomos, essenciais para a reciclagem no país, e a declaração de que a empresa está na vanguarda da gestão ambiental; reforçar a imagem corporativa diante de clientes e parceiros, elevando a eficiência operacional, traduzindo-se em ganhos econômicos tangíveis, podendo criar empregos verdes e estimular a economia local; e fortalecer marca e reputação no mercado, facilitando o acesso a novas oportunidades de negócios, aumentando a lealdade do cliente e as recomendações positivas.

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