O e-commerce brasileiro ultrapassou a marca de R$ 204 bilhões em 2024 e segue em expansão em 2025, segundo a ABComm. Nesse cenário de crescimento, a eficiência da cadeia de suprimentos tornou-se o principal diferencial competitivo. Entre os maiores gargalos enfrentados pelo setor estão o frete e a tributação, fatores que impactam diretamente o preço final e a satisfação do consumidor.
Uma alternativa apresentada pela Tek Trade, especialista em comércio exterior junto a indústrias e grupos de varejo, é a nacionalização de importados em parceria com uma trading company. A estratégia pode transformar a vulnerabilidade logística em uma vantagem competitiva, reduzindo custos e prazos de entrega.

Desafios da importação direta no e-commerce
A aquisição direta de produtos importados pelo consumidor final é frequentemente marcada por processos complexos. Além da espera prolongada para a chegada da encomenda, há imprevisibilidade tributária e possibilidade de cobranças extras. Esse cenário gera insatisfação e prejudica a reputação das marcas no ambiente digital, onde a agilidade e a transparência tornaram-se padrão de mercado.
Estratégia logística para reduzir frete e prazos
De acordo com a Tek Trade, a nacionalização dos produtos permite que os grupos varejistas ofereçam ao consumidor preço competitivo, entrega rápida e clareza no processo. O diretor da empresa, Sandro Marin, explica: “A solução está em otimizar a rota e reverter a lógica do fluxo. A nacionalização opera sob um conceito simples, mas de impacto colossal: o e-commerce com uma trading, como a Tek Trade, atuando para importar produtos em grandes volumes, de forma centralizada e sob um único regime aduaneiro”.
Após nacionalizados, os itens são estocados em centros de distribuição no Brasil. Assim, um produto que antes demorava entre 30 e 60 dias para chegar ao consumidor pode ser entregue em até 7 dias, com custo significativamente menor.
Comparativos de custos no e-commerce
Estudos comparativos da Tek Trade mostram que o frete de uma encomenda individual da China para o Brasil pode custar até 50% a mais do que o frete doméstico do mesmo produto. Ao consolidar remessas, os grupos de e-commerce diluem custos operacionais e fiscais, obtendo ganhos de escala que beneficiam tanto a margem de lucro das empresas quanto o preço final ao consumidor.
Papel da trading company no processo
Nesse modelo, a atuação da trading company é essencial. Além da intermediação, o conhecimento em regimes aduaneiros e planejamento tributário viabiliza operações mais eficientes. Segundo a Tek Trade, em alguns casos é possível até reduzir ou isentar impostos sobre determinados insumos e equipamentos importados.
“Atuamos desde a viabilidade fiscal e financeira da importação até a gestão do transporte e armazenagem, ou seja, gerenciamos a cadeia de ponta a ponta, garantindo a conformidade fiscal para que não haja surpresas como o caso do consumidor receber cobranças de taxas. Isso protege a reputação do e-commerce e assegura a satisfação do cliente final”, afirma Marin.









